quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

TOURADAS RECEBEM 16 MILHÕES


A notícia Touradas recebem 16 milhões de euros suscita reflexão preocupada, em face à crise que nos provoca austeridade sucessivamente agravada.
 Afinal, é para estas «generosidades» que estamos sendo esmagados pelos sacrifícios que nos são impostos de forma cada vez mais rigorosa e impiedosa.
Entretanto, ao lado destes brincalhões das arenas, há crianças a passar fome e idosos a morrer de frio e de falta de apoios de saúde.
 Onde está a sensatez dos governantes?
 Que sentido de responsabilidade possuem?
 Qual o seu sentido de Estado?
 Que conhecimento têm das condições de vida dos cidadãos socialmente suburbanos?

2 comentários:

O Puma disse...

Não se pode mudar de povo

mas é possível ajudá-lo
nas urnas

A. João Soares disse...

Caro Puma,

Os mais modernos homens públicos agem com o conceito de que tudo tem preço e gosto de interpretar tal ideia de que o preço de viver é agir em defesa dos mais elevados valores éticos morais cívicos, humanitários. Não podemos ficar apenas por recitar as palavras mas devemos ir até a sua aplicação em cada momento do dia.
Infelizmente, quem está em funções de onde devia fluir o bom exemplo não possui qualidades para tal Apetece dizer-lhes «vão-se CALIBRAR e desapareçam». Chamam a isto democracia mas os eleitores apenas podem escolher uma das listas de abelhudos que se levantaram apoiados por cúmplices e coniventes, para satisfazerem interesses pessoais de poder, vaidade e enriquecimento.
Não podemos nem devemos ficar calados, porque quem se acomoda pacificamente torna-se culpado pelas desgraças que cairão sobre os descendentes, os futuros portugueses.
Ajudar o povo é, em grande parte, estimulá-lo a usar o cérebro para abrir os olhos e observar bem o que está bem e o que está desajustado às suas necessidades para que ele não se limite a ir à urnas de olhos fechados e votar segundo o agitador mais convincente que, nas vésperas, lhe for vender uma opinião, no estilo de banha de cobra». Quem muito promete nada cumpre, como temos observado nos últimos anos.

Abraço
João