Neste momento em que se recomeça a abusar das PROMESSAS e da ESPERANÇA é bom reflectir sobre tais manobras de embrutecimento das pessoas menos prevenidas.
Como parece não haver informação a dar acerca de realizações efectuadas para bem de Portugal e como se aproximam variadas eleições – dentro do PSD, para o Parlamento Europeu, para PR e para a AR – os governantes colocam de lado os verdadeiros interesses nacionais e ocupam-se com os interesses dos partidos e dos que pretendem ser candidatos.
Para isso, sem factos realizados para bem dos portugueses, abusam de promessas e esperanças. Foi o PM a «esperar» que até fins de Julho recomecem os trabalhos no túnel do Marão e agora o MAI a dizer que «quer» ter o dispositivo operacional de combate aos incêndios do verão deste ano aprovado em meados de março, daqui a cerca de dois meses. Para quê fazer tal alusão com tanta antecedência?
Como portugueses interessados, devemos procurar compreender estas manifestações de vontade e de esperança. Mas a realidade é que os funcionários e os reformados públicos recebem hoje, de facto, sem falsas esperanças nem ilusões, muito menos do que recebiam no Governo anterior. Contra factos não há argumentos. E a vida destas pessoas não se gere com a vontade e as esperanças dos governantes, mas sim com decisões e medidas correctas e socialmente adequadas. Os lesados concretamente não estão muito interessados em fantasiosas vontades de ministro para daqui a dois meses ou a esperança do PM para de hoje a seis meses
Imagem de arquivo
A Necrose do Frelimo
Há 10 horas
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