segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

TAXAR SALÁRIOS ACIMA DE UM MILHÃO ANUAL

O Conselho Constitucional francês deu 'luz verde' à taxa de 75 por cento a aplicar às empresas com trabalhadores com salários anuais superiores a um milhão de euros prevista no orçamento de estado para 2014.

Esta disposição prevê que a taxa seja aplicada às empresas, ficando ao critério destas fazê-la ou não reflectir nos rendimentos dos trabalhadores.

E nós por cá????
Os nossos governantes procuram servir os poderosos e não os portugueses em geral. Obedecem aos detentores do poder real para depois receberem deles os «merecidos» tachos. Por isso, não há ex-políticos a viver modestamente. E, nestas condições, quando é preciso fazer face à crise criada por erros de governação, salta-se sobre os cidadãos já esmagados com austeridade sucessivamente agravada e até já se fala em aumentar o IVA, como, desde há cerca de 40 meses vem «aconselhando» um dos homens mais ricos do País e como agora vem sendo sugerido por um porta-voz do Governo e/ou de um grande grupo financeiro.

2 comentários:

Zélia Chamusca disse...

Pena que o Governo português não siga o exemplo francês.

Quando segue exemplos é sempre pela negativa.

E vai seguindo na governação contra a lei espoliando os mais pobres, frágeis e indefesos, destruindo a classe média aumentando a pobreza, usurpando as reformas dos reformados, baixando salários, destruindo postos de trabalho, privatizando empresas, destruindo o estado social, etc. etc.

É a atitude de quem não tem moral nem dignidade.

Pena que perante esta governação de quem se governa à custa do povo que os elegeu para que o servisse, este povo, o povo português não perca a passividade e acabe de vez com estes ditadores corruptos, sem moral!

ZCH

A. João Soares disse...

Cara Amiga Zélia,

Não podemos ter muitas esperanças de serem seguidos os exemplos mais favoráveis aos portugueses, à grande maioria destes, porque os nossos governantes, como mostra a experiência de 40 anos, não são os melhores cidadãos, não são escolhidos livremente pelos cidadãos de entre os cidadãos mais válidos, com qualidades acima da média. O eleitor escolhe entre as listas candidatas sem saber quem nelas consta. Elas foram constituídas por factores estranhos aos interesses nacionais,, para pagar favores e com objectivos do partido do «grupo» e este segue os rumos que mais interessam aos verdadeiros donos de Portugal (banqueiros, grandes empresários, alta finança) .E estes estão sintonizados com grandes forças internacionais que procuram estabelecer uma ditadura mundial, centralizada em defesa de poderes pouco conhecidos. Mas já aparecem nomes característicos.
Por isso, o futuro é imprevisível e não dá motivo para grande optimismo.

Beijo
João