quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

NÚMEROS USADOS PARA PROPAGANDA


Acerca da notícia «Número de insolvências desceu pela primeira vez desde o início da crise» parece ser lógico que os cidadãos mais atentos não gostarão de tal propaganda. As empresas mais fracas foram as primeiras a falir. Das restantes, em número mais restrito do que as antes existentes é natural que a intensidade percentual de ocorrências seja menor e incidindo sobre um universo mais limitado.

E, em caso extremo, se a crise continuar, a quantidade de insolvências passará a ser cada vez menor até chegar a zero, depois de falir a última.

É um fenómeno semelhante ao dos óbitos por carência alimentar, por dificuldades de tratamentos de saúde e por suicídio devido a desespero.

Ressalta a lição de que convém não abusar dos números para propagandas ilusórias, porque a credibilidade perderá sustentação.

Imagem de arquivo

2 comentários:

Unknown disse...

São muito habilidosos para transformar os números.
É lamentável que apenas tenham essas habilidades. Já deviam ter aprendido a defender os portugueses e Portugal

A. João Soares disse...

Caro Luís Coelho,

Eles esquecem que têm os dias contados como a árvore da imagem, ou por efeito natural da idade ou por «acidente ou temporal».
Mentiram aos eleitores para serem eleitos. Juraram defender com lealdade os direitos dos portugueses, mas logo que se sentaram na cadeira de veludo, passaram a só pensar na melhor forma de se perpectuarem no topo da ditadura moderna. E tratam da competição no campeonato pelo poder, pisando a relva do estádio, isto é, os cidadãos do Estado por cujo desenvolvimento são responsáveis.

Aproxima-se o 2014 que se por um lado é pintado com cores de esperança, por outro lado é precedido de notícias de mais cortes e mais austeridade.
E o povo aceita e vai votar novamente nestes ou noutros iguais.

Pergunto aos Homens de cerca de quarenta anos o que esperam do mundo que vão deixar aos seus filhos.

Abraço e votos de um ano que não seja tão mau como o OE preconiza
João