quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Falsa esperança de crescimento positivo

Há quase onze meses, o Dr Frasquilho dizia “O que é que isto significa? Que se se concretizar este cenário é possível que no início de 2013 estejamos em condições de regressar ao crescimento positivo” Como depreendi que o adjectivo «positivo» subentendia haver um crescimento negativo perguntei o que é um crescimento negativo???. Fui à procura de resposta do autor da ideia e obtive como sua explicação que se trata do idioma (calão) «economês» e fiquei com a ideia de ser um «crescimento» do género do afogado que, em vez de estar a 20 metros de profundidade, passou a estar apenas a 10 metros.

Mas isto vem a propósito de constatar que tal esperança do douto deputado, falhou e não passou de uma fantasia para iludir a esperança dos cidadãos, coisa em que os políticos são exímios. Mas agora, como «gato escaldado de água fria tem medo», já não podemos acreditar da promessa contida na frase «O vice-presidente da bancada do PSD Miguel Frasquilho considerou esta terça-feira que as novas previsões do Banco de Portugal incluem "boas notícias" para 2014 e permitem manter a esperança na inversão da atividade económica este ano

A publicidade enganosa é árvore de folha caduca e tem a sua temporada limitada.

Imagem de arquivo

2 comentários:

Compadre Alentejano disse...

Estes economistas, ligados por cordão umbilical ao desgoverno, são o máximo...em estupidez!...
Um abraço.
Compadre Alentejano

A. João Soares disse...

Caro Compadre Alentejano,
Não gostaria de lhes chamar estúpidos, mas também não aprovo o seu (deles) grau de inteligência. Como políticos, são ambiciosos de poder e de difusão da imagem para poderem obter melhor posição e tachos mais remuneradores. Para isso, têm que mostrar arrogância e o cuidado de ser «politicamente correctos», os truques da sociedade actual.

Por outro lado, muitas vezes, os licenciados em Economia e em Direito têm interesses em empresas que têm negócios com o Estado, casos em que é difícil de crer na sua fidelidade. Daí que o professor Paulo Morais se refira ao poder real do polvo e do feudalismo dos grupos económicos.

E no meio de tudo isto, é difícil encontrar políticos com formação moral e cultura geral que lhes lembre sempre o respeito que devem às pessoas e a arte de governar de forma a planear com base em previsões seguras Porém, a crescente influência do poder financeiro torna a vida demasiado complexa ao ponto de ser difícil prever como se deduz do presente post.

Abraço
João