De notícia do Correio da Manhã, parece ficar a saber-se que o Governo gasta 86 milhões em estudos e pareceres, o que se afigura uma exorbitância, dadas as decisões consideradas erradas por observadores de comprovada competência e seriedade, como é o caso de Manuela Ferreira Leite que considera metas do défice "absolutamente inviáveis".
Mas os gastos do Estado (apesar de estar em crise grave) podem não corresponder apenas ao desejo de «transferir» dinheiro para a conta bancária dos gabinetes contratados de amigos e coniventes, mas à necessidade de suprir a impreparação referida por Marcelo Rebelo de Sousa quando se refere a um primeiro-ministro “impreparado” e de ter feito um discurso ao país “no mínimo descuidado e no máximo desastroso”, e por Pires de Lima quando acusa Passos de "impreparação".
Mas apesar das despesas com estudos e pareceres, o drama não foi evitado e levantam-se vozes de que, além das já referidas, apenas cito a de Luís Marques Mendes quando diz que Governo fez “ataque à mão armada” aos portugueses e a de Nicolau Santos, em Demita-se Sr. Primeiro-Ministro, onde se depara com argumentos pormenorizados e preocupantes. De que extrio as interrogações «Quantas gerações querem hipotecar? Quanta mais ira querem provocar numa população hostilizada por medidas cobardes e mentirosas? Quantos mais jovens brilhantes querem perder para outras economias que florescem e agradecem?».
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Rapidinhas de História #7
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