Na cerimónia do aniversário da criação da República, viu-se o PR a puxar a adriça da bandeira nacional, subindo esta ao longo mastro «de pernas para o ar», perante a indiferença de muitas entidades presentes, certamente algumas das quais desconhecendo que a bandeira tem uma única postura.
Terá sido mero acidente do contínuo que prendeu a bandeira à adriça? Ou terá sido uma partida de um monárquico a lamentar este dia de aniversário do derrube da monarquia? Inclino-me mais para a hipótese de acidente, erro por desconhecimento, desleixo, desatenção, o que vem sendo muito frequente em todas as profissões por todo o mundo. A perda do culto pela perfeição no desempenho das tarefas vem sendo notada na frequência de acidentes ferroviários, aeronáuticos, rodoviários, no desporto, no trabalho e em casa. Nota-se o desaparecimento da dedicação ao trabalho, do prazer por produzir obra perfeita, do gosto pelos bons resultados, interessando apenas o salário e o «prémio de presença».
É urgente a formação para a vida prática em geral e em cada profissão em particular, a avaliação correcta do desempenho e a penalização por faltas evitáveis. No caso da bandeira, deve ser feito sentir ao autor do erro que devia ter mais cuidado e, ao seu chefe imediato, que devia ter controlado a acção a fim de a cerimónia decorrer sem tal incidente.
Imagem de arquivo
Rapidinhas de História #7
Há 3 horas
2 comentários:
EM lugar de uma bandeira desfraldada ao contrário deveria ficar oa tipo que a estava a levantar, de preferencia com mais meia duzia de comparsas.
Caro Campista Selvagem,
Talvez isso fosse o primeiro passo para a desinfestação do regime, a desratização do rectângulo.
Receio bem que dentro de poucos meses a via para o futuro seja desse género. A CGTP, em oposição ao «povo melhor do mundo» de Vítor Gaspar, já criou o slogan de «governo pior do mundo».
As trocas de galhardetes podem dar início a hostilidades descontroladas..
Abraço
João
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