segunda-feira, 9 de julho de 2012

Parcerias Público-Privadas

4 comentários:

Bmonteiro disse...

Mesmo com alguma correcção, agora é tarde.
Já desconfiava do que iria acontecer, quando o FdP que descansa agora em Paris, fazia de Speedy Gonzalez a lançar obras, auto-estradas, aeroportos ou o túnel do Marão.
Que começariam a ser pagas lá para 2013, como indicado então.
Com o aplauso de toda a casta partidária, onde não há um inocente.
Agora, caro João Soares, é tarde.
Os sinais, para não ir mais longe, foram bem sinalizados com o crime do Euro 2004.
Abraço
Bm

A. João Soares disse...

Caro B Monteiro,

Não é impossível, mas falta vontade política para enfrentar os coniventes e cúmplices da política. Os vícios do regime que têm vindo a avolumar-se comprometem os interesses do país subordinando-os aos dos políticos e seus mandantes (os que têm o poder real, como bancos, grandes empresas e donos do capital, além dos conluiados nas trocas de favores ou tráfico de influências)
O Governo não hesitou em quebrar os contratos e acordos dos subsídios de férias e de Natal e de retirarem direitos adquiridos aos funcionários públicos, reformados e utentes do SNS, etc. Pergunto qual é o impedimento para fazerem o mesmo aos detentores de reformas douradas acumuladas, aos banqueiros, construtores civis, ás instituições públicas inúteis que apenas servem para garantir remuneração e mordomias a amigalhaços, os observatórios, as comissões, as fundações, as PPP???

Compreende-se que o não façam por interesse pessoal, porque há conivência com eles, porque servem de creche a jovens filhos e familiares de políticos e de lares de terceira idade a ex-políticos. Não há ex-políticos que não estejam ricos.

Isto dá muito que pensar...

Abraço
João

Anónimo disse...

Já não acredito que apenas haja falta de vontade política. Penso que há efectiva maldade e "umbiguismo". Para o primeiro ministro e para os que o ladeiam (no governo e não só, como se vê), de uma insensibilidade atroz, o povo português é uma merda de um acessório que não interessa para nada, aliás, já não interessa, porque deu-lhe jeito, aquando das eleições.

Lélé

A. João Soares disse...

Lélé,

A impossibilidade de haver vontade política resulta de uma complexidade de factores que se iniciam com a formatação da

Carreira política

Cada político, para enriquecer muito e com rapidez, salvo eventuais excepções, deixou-se amarrar aos interesses condicionantes de bancos, grandes empresas, OCS, donos do dinheiro, e anteriores governantes cúmplices e coniventes, etc

Abraço
João