Num mundo de egoísmo, violência, injustiça social e desprezo por quem procura viver apesar das mais graves carências, é muito louvável a iniciativa da Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) que começa nesta segunda-feira em Maputo para discutir a Segurança Alimentar para acabar com 28 milhões de subnutridos. Oxalá consigam o seu objectivo de implementar uma estratégia para erradicar a fome e a pobreza nos países da CPLP.
Portugal, deve inserir-se nessa intenção e contraria a degradação do interior que, em épocas de eleições, é alvo de tantas promessas mas que, na realidade,corresponde à notícia O país está a fechar nas zonas longe do poder.
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Portugal, deve inserir-se nessa intenção e contraria a degradação do interior que, em épocas de eleições, é alvo de tantas promessas mas que, na realidade,corresponde à notícia O país está a fechar nas zonas longe do poder.
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2 comentários:
O mundo redesenha-se, curiosamente o novo terceiro mundo é a Europa: um continente em vias de empobrecimento, dentro de 50, 100 anos, estará com um nível elevado de subnutridos. E isto percebe-se pelo completo desnorte dos líderes políticos (no fundo, são ultrapassados pelo poder económico, e o dinheiro está na Ásia). boa semana
Caro Taxi Pluvioso,
O futuro dos Estados europeus, em relação aos africanos será o inverso daquilo que ocorreu nos séculos passados. O poder dos europeus dependia das colónias africanos, ricas em recursos minerais, porque o subsolo da Europa pouco oferece.
Infelizmente, ainda não surgiu nenhum político deste minúsculo continente que definisse que a pista de sobrevivência terá que assentar na massa encefálica dos europeus. Mas vamos com atraso, pois, nas modernas tecnologias já não alcançaremos os indianos, por exemplo.
A África, com um pouco mais de atenção à organização, à gestão e ao combate à corrupção e outros vícios, pode ter um futuro brilhante, servindo-se de indivíduos estrangeiros com boa preparação mas não se deixando explorar como lhes aconteceu no colonialismo. Têm que assumir a sua importância económica e dominar os que dela sempre se serviram. Este século pode muito bem ser o do DESPERTAR DA ÁFRICA. Depende mais dos seus governantes do que das potências mundiais. E não se esqueçam das pessoas, da justiça social, da saúde, da equidade, como parece concluir-se desta proposta da CPLP.
Abraço
João
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