Há muita gente que aceita tudo, com acomodação ao fado, ao destino, e é frequente ouvir-se «pode ser que não seja nada e se for então se vê». Daí não se ter consciência da necessidade de segurança, da prevenção, de evitar os riscos desnecessários mas, pelo contrário sujeitar-se aos acidentes que causam perdas de vidas em casa, no trabalho e nas estradas.
Em vários aspectos das vidas privadas e das sociedades podem e devem ser evitadas situações graves e pode tornar-se menos grave o efeito de crises. De pouco vale denunciar as causas e acusar os causadores, chorando sobre o leite derramado se não forem retiradas lições para melhorar comportamentos futuros de precaução, prevenção e eficiência.
A Wikipédia diz o seguinte sobre o fatalismo: «Em Filosofia, o fatalismo é a concepção que considera serem o mundo e os acontecimentos produzidos de modo irrevogável. E também a crença de que uma ordem cósmica, dita Logos, preside a vida cotidiana. Mas, em geral, é uma corrente aceita por quem toma de modo passivo os eventos, não tendo a crença de que pode exercer um papel na sua modificação.»
E entretanto, surgem duas notícias, ambas, com interesse, citando o mesmo político, a referir o determinismo que tolhe pessoas que deviam tomar decisões bem preparadas mas que, por se mostrarem crentes no «inevitável», nem sempre definem claramente prioridades e estratégias adequadas. Numa das notícias defende necessidade de desmontar a ideia de que “é tudo inevitável” e na outra lamenta “bulha” para decidir “quem fica com a caneta para assinar os cheques”.
Imagem de arquivo.
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