Segundo notícia do Público, « o Plano de Redução e Melhoria da Administração Central do Estado (PREMAC), hoje apresentado após o Conselho de Ministros, implica uma redução de 38% de estruturas da administração central directa e indirecta. Mas não foi dada qualquer lista das entidades extintas e que sofreram um processo de fusão. Serão eliminados 1712 cargos e, por ora, o Governo prevê um impacto orçamental de 100 milhões de euros».
Trata-se de promessas em nova fase, mais próximas da acção, mas ainda não concretizadas. Aumenta a esperança e aguça-se a observação para saber o que realmente se irá passar e se o resultado será positivo nos aspectos da simplificação e desburocratização, da eficiência e da economia de recursos.
A esperança depende de cada um, como se vê da afirmação do economista João César das Neves quando afirma: «Só acredito em cortes na despesa quando os vir»
Começa a tardar o aproveitamento da solução apontada há quase um ano por Luís Marques Mendes que se era ajustada no tempo do Governo anterior, não se vê que tenha perdido validade actualmente. Aliás, já apresentou nos últimos dias uma nova edição da lista.
Imagem do Público
O regresso de Seguro
Há 31 minutos
2 comentários:
Sempre que ouço falar em planos fico de pé atrás... Estes, por norma, só servem para adiar as decisões.
Caro André Miguel,
Aprecio a sua sensatez e o seu sentido crítico, cauteloso, que o não deixa correr atrás de foguetes.
Desde o primeiro momento em que o ministro Álvaro prometeu fazer reformas estruturais históricas, fiquei muito incrédulo quanto à seriedade da concretização. Era um marketing demasiado vistoso para um caso que merecia rigor e método discreto.
O professor João César das Neves, na sua objectividade mostrou que precisa de «ver para crer» e o amigo afina pelo mesmo diapasão. O País não avança com promessas mas com medidas concretas, bem estruturadas e eficientes, para resultarem bem.
Abraço
João
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