Vários especialistas apontam, como causas primárias da actual crise, as descontroladas negociatas em que as fabulosas quantias em jogo não tinham a mínima cobertura da moeda com correspondentes valores materiais, apenas se tratando de contabilidade em papel ou em símbolos virtuais.
Por isso, num momento de combate ao défice e à dívida soberana em que se deve procurar tornar transparente a grande confusão que vai sendo descoberta, é estranho que se fale que a CGD, que é do Estado, deve vender ao Estado as seguradoras, para se capitalizar. Quem beneficia com este negócio de mudar o dinheiro de um bolso para o outro? A minha ignorância, sentido da dignidade e tendência para o rigor, dificultam-me a compreensão destas habilidades.
Imagem de arquivo
O regresso de Seguro
Há 1 hora
2 comentários:
Caríssimo João,
Realmente não dá para entender... Será que sou burro... ou querem fazer isso de mim?
Quem souber que me explique!
Um abraço amigo.
Caro Luís,
Provavelmente, trata-se de mais uma habilidade dos jogos financeiros no mundo virtual da alta finança aquela que criou a crise e dela está a beneficiar, para satisfazer o comprador favorita da CGD que não se mostra interessado nas empresas seguradoras do grupo. E assim, o Estado muda de gaveta as acções dessas seguradoras e depois vende-as em separado.
Nessa Engenharia deve estar a vontade da Isabel dos Santos que se vai tornando dona de Portugal para colocar os seus capitais mais seguros, pela mão do engenheiro Mira Amaral. Com as convulsões que já se desencadearam em Luanda, ela e os seus conselheiros vão tomando medidas!!!
Vale a pena estarmos atentos.
Destas negociatas não imagino o benefício ou sacrifício que resulta para os interesses portugueses, dos cidadãos contribuintes.
Um abraço
João
Enviar um comentário