Segundo a notícia do Jornal de Notícias Professor foi nomeado para direcção 'extinta', o Ministério da Educação, no preciso dia em que anunciou a extinção dos directores regionais de Educação, nomeou novos directores. Entre os nomeados destaca-se o até agora presidente da Associação Nacional de Professores, João Grancho, que vai liderar a Direcção Regional de Educação do Norte até ao final de 2012.
Se a crise ainda não existisse, viria agora. Que gente é esta? Que equipa é esta? Como se pode alimentar a confiança e a esperança dos portugueses? Será trabalho dos «especialistas» recentemente nomeados sem concurso público? E tantos «especialistas» não são suficientes para evitar estes «lapsos»? Será necessária uma interinidade tão prolongada até o processo de extinção ser encerrado? Tem sido referido que para sair da crise é preciso não perder tempo, uma semana ou um mês de demora tem consequências indesejáveis. O povo diz que «depois de cavalo morto, cevada ao rabo». É preciso tratar o moribundo com urgência para procurar adiar a morte.
Imagem de arquivo
Sócrates de novo
Há 1 hora
2 comentários:
Não dá para entender, mas a esse nível as coisas são mesmo assim.
Abraço do Zé
Caro Zé Povinho,
Não parece obrigatório que as coisas sejam mesmo assim. Quando a ASAE foi criada, substituiu três instituições cujas funções estavam sobrepostas o que as tornava ineficazes. A extinção foi imediata.
Agora, mesmo que se julgasse que as DRE precisassem de ter uma morte lenta, não parece sensato nomear um funcionário qi«ue aparenta ser competente, experiente e activo para a função de empacotar dossiês destinados à Instituição que vai tomar conta das funções das DRE a extinguir. Seria menos traumatizante para o novo directorse se tratasse de a função ser desempenhada por um amanuense escolhido de entre os existentes nona direcção moribunda.
De duas uma: Ou o nomeado nada fez, nada inova, não toma decisões com repercussão futura, e acaba por por não merecer o alto salário que recebe. Ou, mais grave, , ele é dinâmico e trabalhador e quer mostrar serviço, reestruturando, decidindo, inovando e acaba por tornar a DRE indispensável, ao ponto de levar o Governo a rever a sua decisão e voltar atrás.
E assim se entra no pára-arranca com desperdício de recursos, aumentando o défice e a dívida e agravando a crise que os mais pobres têm que suportar, apertando o cinto à volta das vértebras descarnadas.
Aceitar docilmente que as coisas têm que ser mesmo assim, é perigoso para a democracia, pois os eleitos prometeram defender os interesses dos eleitores e estes devem exigir contas das suas decisões.
Um abraço
João
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