Segundo notícias de hoje, Governo quer extinguir até ao final do mês "dezenas de fundações".Tal vontade já tinha sido manifestada há muitos meses. Também agora saiu a notícia de que Há remunerações "chocantes" nas administrações de fundações e também uma outra a dizer que Metade das 190 fundações avaliadas estão abaixo do meio da escala.
È lamentável que depois de mais um ano de Governo ainda não tenha sido feito nada para racionalizar esta situação. Isto mostra a dependência dos governantes em relação aos poderes e interesses pessoais de amigos, coniventes, cúmplices e usurpadores do dinheiro público.
Recordo que Helena Sanches Osório, já falecida, quando directora do jornal A Capital, disse na Televisão que a forma como os governos abusam do nosso dinheiro é um dever fugir aos impostos. Pessoalmente aceito que tenhamos de pagar impostos porque há serviços públicos indispensáveis, cujos custos todos devemos suportar. Mas cada um de nós e todos em conjunto devemos exigir, por qualquer forma, que não haja abusos e que as despesas públicas sejam controladas de forma rigorosa, com honestidade e parcimónia e qualquer erro seja punido e, se a Justiça não funciona para os políticos, então terá de o povo agir como puder em defesa dos interesses nacionais.
A corrupção não se resume a entregar um maço de notas em troca de um favor, mas na troca de favores ou de influências de que pode resultar não haver entre os ex-governantes aqueles que tenham estado ligados ao clã, bando ou matilha alguém que não esteja rico. Já aqui foi referido o ex-Presidente Manuel de Arriaga que não enriqueceu à custa do erário público e pagava do seu bolso despesas que hoje são consideradas encargo público. E não pode deixar de ser referido, no mesmo sentido, o chefe de Governo que esteve em funções cerca de quatro décadas a quem podem ser atribuídos erros, mas não esse.
De que tem estado o Governo à espera para moralizar e racionalizar as despesas do estado cortando as gorduras e reduzindo as burocracias exageradas geradoras de corrupção? Pelo contrário tem criado «observatórios» e comissões onde coloca sem concurso público os «boys» do regime. Parece que, nesse sentido e noutros, temos que concordar com Alberto João Jardim nas suas sugestões de mudança.
Imagem de arquivo
È lamentável que depois de mais um ano de Governo ainda não tenha sido feito nada para racionalizar esta situação. Isto mostra a dependência dos governantes em relação aos poderes e interesses pessoais de amigos, coniventes, cúmplices e usurpadores do dinheiro público.
Recordo que Helena Sanches Osório, já falecida, quando directora do jornal A Capital, disse na Televisão que a forma como os governos abusam do nosso dinheiro é um dever fugir aos impostos. Pessoalmente aceito que tenhamos de pagar impostos porque há serviços públicos indispensáveis, cujos custos todos devemos suportar. Mas cada um de nós e todos em conjunto devemos exigir, por qualquer forma, que não haja abusos e que as despesas públicas sejam controladas de forma rigorosa, com honestidade e parcimónia e qualquer erro seja punido e, se a Justiça não funciona para os políticos, então terá de o povo agir como puder em defesa dos interesses nacionais.
A corrupção não se resume a entregar um maço de notas em troca de um favor, mas na troca de favores ou de influências de que pode resultar não haver entre os ex-governantes aqueles que tenham estado ligados ao clã, bando ou matilha alguém que não esteja rico. Já aqui foi referido o ex-Presidente Manuel de Arriaga que não enriqueceu à custa do erário público e pagava do seu bolso despesas que hoje são consideradas encargo público. E não pode deixar de ser referido, no mesmo sentido, o chefe de Governo que esteve em funções cerca de quatro décadas a quem podem ser atribuídos erros, mas não esse.
De que tem estado o Governo à espera para moralizar e racionalizar as despesas do estado cortando as gorduras e reduzindo as burocracias exageradas geradoras de corrupção? Pelo contrário tem criado «observatórios» e comissões onde coloca sem concurso público os «boys» do regime. Parece que, nesse sentido e noutros, temos que concordar com Alberto João Jardim nas suas sugestões de mudança.
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1 comentário:
Parece que irão ser tomadas medidas para corrigir esta situação escandalosa. Serão concretizadas ou ficarão apenas pelas boas intenções?
Regime de fundações para as universidades vai ser extinto
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