segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

APELO AO PAPA FRANCISCO


Tomo a ousadia de me dirigir a Si, sem a formalidade de Sua Santidade, para não circunscrever a intenção ao âmbito dos católicos, mas considerando-O como um incontestado líder humano Mundial, em persistente luta abrangente por uma Humanidade Melhor e uma Era mais pacífica e fraterna.

A sua capacidade de paziguar os irmãos desavindos tem sido a concretização do ensinamento de Cristo «Amai-vos uns aos outos». Essa sua obra ficou bem visível na normalização das relações entre os EUA e Cuba e nos repetidos contactos com Israel e Palestina, com Turquia e com representantes religiosos de outra índole.

Neste momento, os acontecimentos da semana passada em Paris e arredores fazem temer muito pela segurança Mundial. A seguir à morte dos três «heróis» atacantes, poderão surgir voluntários que se candidatem a «heróis» para vingar a morte daqueles. A desconfiança instala-se, com o ressentimento, a sensibilidade e a irritabilidade aceradas, a provocação, a retaliação e o mais que pode acontecer. Mesmo entre as diversas partes do Islão parece não haver convergência de doutrina quanto aos comportamentos dos seus seguidores, no relacionamento com os diferentes.

Para haver paz no Mundo, é imperioso que haja respeito pelos outros mesmo que professem religião diferente, tal como quando se trata de clubes de futebol ou de partidos políticos. A amizade, a tolerância e a compreensão das diferenças é necessária entre irmãos (hermanos ou humanos).

Estas minhas considerações servem apenas para fundamentar o meu APELO para que procure reunir os principais líderes das diversas religiões, para definirem em palavras, claras, actuais e realistas, os principais conceitos que devem ser do conhecimento dos seus crentes, para que cessem os extremistas fanáticos com atitudes que me parecem ser contrárias a qualquer religião que se preze de o ser.

Depois, que, com a acção dinâmica dos diversos escalões da sua hierarquia, procurem, com os devidos cuidados, incutir nos crentes um comportamento correcto tendente à fraternidade universal, independentemente de cor ou credo ou política. Aliás a religião deve estar acima da política partidária e não submeter-se a ela, sem que os seus crentes deixem de ter a liberdade de tomar as suas opções com respeito e liberdade.

Espero e desejo que nesta Sua acção que, sabemos já vem detrás, tenha êxito e consiga tornar o Mundo mais, tolerante, pacífico e solidário apesar das diferenças existentes na diversidade do Planeta.

Desculpe-me, Sua Santidade, esta minha ousadia mas quero dar desta forma modesta o meu apoio à acção universalista que tem vindo a desenvolver.

Os meus respeitos muito sinceros
António João Soares

Imagem de arquivo

6 comentários:

Pedro Coimbra disse...

Um Ser Humano excepcional, A. João Soares.
Já o referi antes, repito-o agora - o Mundo precisava de Francisco, da sua mundividência, da sua bondade, do seu ecumenismo, da sua simplicidade, generosidade, autenticidade e coragem.
Grande abraço, votos de Bom Ano

A. João Soares disse...

Papa diz que “verdadeiro culto de Deus não leva ao ódio e violência”
http://www.ionline.pt/artigos/mundo/papa-diz-verdadeiro-culto-deus-nao-leva-ao-odio-violencia

Marli Costa disse...

Meus cumprimentos ao amigo João, pela iniciativa à esse apelo ao nosso querido Papa Francisco. Recebi
o e-mail de meu parceiro em vídeo
Fernando Rezende-frespinho. Ao repassar aos meus grupos, incluí seu endereço eletrônico. Precisamos de muitas orações para termos paz e respeito à todas as religiões.
Abraço fraterno
Formatadora > Marli Slides

Anónimo disse...

Meus cumprimentos ao amigo A. João Soares pela iniciativa à esse Apelo ao Nosso querido Papa Francisco. Recebi o e-mail de meu parceiro em vídeos Fernando Rezende - frespinho.
Precisamos de muitas orações, para termos paz e respeito à todas as religiões.
Que Deus nos ilumine.
Abraços fraterno
Formatadora > Marli Slides

A. João Soares disse...

Amiga Marli,
O problema actual que ameaça o mundo não se resolve com orações e com as pessoas ficarem quietas à espera de milagres. A causa está em problemas religiosos de fanáticos e extremistas. Portanto a solução não pode vir da religião.
A cura de uma virose não pode ser obtida pelo vírus que a causou. O meu apelo ao Papa justifica-se por ele ser uma pessoa inteligente, de mente aberta e com elevado poder de comunicação e de influência sobre grandes responsáveis do Planeta. Mas o mais importante para atingir bons resultados é convencer todos os seres humanos a agir com inteligência. O medo, o ressentimento, a vingança, a resposta à violência com mais violência, só serve para agravar a situação. Os políticos europeus e o jornal Charlie, reagiram da pior maneira e,por isso, iremos assistir a actos mais violentos nos próximos dias. A troca de violência tem tendência para a escalada. Foi para evitar esse fenómeno que os EUA e a URSS, a seguir à II Guerra Mundial, fizeram um acordo em que ambos se comprometeram a não dar o primeiro tiro. E, assim, se manteve a paz por muitas dezenas de anos. Chamaram a esse período «Guerra Fria».
Desejemos bom senso a todos os indivíduos que possuam poder para influenciar os acontecimentos.
AJS

Marli Costa disse...

O amigo João tem toda razão. Admirei sua capacidade em me responder, onde só consta verdades.
Como mulher fui só pela minha fé em
Meu Pai Maior, no Espírito Santo e em seu Filho Jesus que é Minha Religião.
Parabéns pelo Blog.
Abraço fraterno
Marli Slides