ANO NOVO,VIDA NOVA, exige de cada um esforço persistente para a RENOVAÇÃO, para se criar na humanidade um ambiente de fraternidade Paz e inovação, o que exige uma atenta observação da sociedade mais próxima, com intenção de aperfeiçoar e limar arestas e de alertar os responsáveis para os problemas a necessitar de resolução.
Com este espírito, transcrevo um texto de opinião recebido do autor, sem qualquer compromisso com as ideias políticas apresentadas, mas apenas por dar uns tópicos de análise da situação actual que interessa conhecer. «O maior cego é aquele que não quer ver» e convém que não sejamos cegos e disponhamos de informação variada para podermos formar opinião própria.
CHEGOU A HORA!
(Recebido como anexo de e-mail do autor, Campos de Barros 141231)
Por motivos de natureza diversa, que parte dos meus amigos, da vida real e do facebook conhecem, tem-me faltado disposição, a vários níveis, para dar seguimento aos já habituais Artigos de Opinião, em que exteriorizo o que me vai na alma e na consciência.
Mas também verdade é que não conseguiria ficar tranquilo, neste último dia de 2014, se não desse público conhecimento do espírito de revolta, e só não utilizo as expressões “raiva” e “ódio”, por, como católico que sou, respeitando em absoluto quem o não é, que de mim se tem apoderado, face a comportamentos e situações, algumas delas já constantes de artigos anteriores, com que o país se tem visto confrontado.
É a corrupção que grassa em grande escala, na maior parte das situações sem que a justiça actue e envolvendo, quer personalidades, políticas ou não, quer organizações de natureza vária, com destaque para o sector bancário e financeiro;
São Fundações e Institutos que continuam, muitas delas sem qualquer utilidade pública, para a quase totalidade dos cidadãos, a receber dinheiro da fazenda pública;
São políticos, das várias cores, que continuam a prometer o que sabem não ser possível cumprir, mentindo descaradamente aos cidadãos;
É o segredo de justiça permanentemente violado, morrendo a culpa sempre solteira;
É o fosso cada vez mais profundo, a separar ricos dos pobres, com uma classe média a deixar de existir, classe média considerada como o motor da economia de qualquer país;
São as centenas, ou mesmo milhares de sem abrigo, constituindo um verdadeiro ultraje à dignidade humanam sem que pareça que tal realidade preocupe minimamente os que têm (des) governado este país;
-É o controlo, em muitas situações, do poder judicial pelo poder político, por sua vez subjugado, sem honra nem dignidade, aos grandes grupos económicos e financeiros e a organizações mais ou menos secretas;
São as colocações de amigos em altos cargos de grandes empresas, muitas vezes oriundos da esfera governamental e a integração de outros nos vários ministérios, sem que o passado e competência profissional o justifiquem minimamente. Basta estar atento aos D.R. para nos apercebermos dos critérios seguidos; ou melhor, do critério seguido, em grande parte dos casos: ser possuidor de cartão de militante.
E tudo isto se repete ao longo de dezenas de anos, sempre com os mesmos actores políticos e com a conivência dos cidadãos, por acção ou omissão, desperdiçando, por erro de pontaria ou não utilização, a arma demolidora de que são possuidores: o voto;
Muito, mas muito mais situações poderia apresentar, sem risco de ser desmentido, mas o constante do texto penso ser suficiente para demonstrar a imperiosa necessidade de alterar de regime, substituindo-o por um outro em impere a missão de Servir e em que os eleitos representem, na verdade, a vontade dos cidadãos. Na verdade, e face à actual legislação eleitoral, feita à medida dos interesses dos tradicionais partidos com assento na A.R. os cidadãos limitam-se a votar em partidos, que elaboram as suas listas de candidatos à medida dos seus desejos e interesses, assistindo-se à situação caricata, imprópria de uma verdadeira democracia, de haver candidatos que se podem considerar eleitos, mesmo antes das eleições São os que ocupam os lugares cimeiros das várias listas.
Deste modo, só uma nova lei eleitoral, a que os partidos do poder se têm por sistema oposto, em que o voto nominal prevaleça, permitirá aos eleitores escolherem os seus verdadeiros representantes, sem que, de modo algum, tal signifique a eliminação dos partidos, pedras angulares de uma Democracia de verdade, mas partidos que integram os deputados escolhidos directamente pelos cidadãos. E enquanto tal não suceder, continuar-se-á a viver numa democracia de “faz de conta”, em que domina uma partidocracia, quando não uma ditadura partidária…
Por tudo isto, a minha afirmação de que “Chegou a hora”, a hora da mudança, por via democrática, bastando para tal que os cidadãos que não se revêm nos actuais partidos com assento na A.R. apoiem, com os seus votos, os partidos que contenham no seu programa e que se comprometam a alterar a actual legislação, substituindo-a por uma outra em que a pedra angular seja o voto nominal.
E ao referir-ma a tais partidos, incluo tanto os já existentes, como os que se encontram em fase de breve legalização.
E porque sempre actuei com frontalidade e transparência, quero registar que, conforme já tenho publicitado, integro um partido em fase final de legalização e em que a alteração da lei eleitoral é um princípio fundamental…
E só lamento que a actual legislação não permita aos Movimentos Cívicos concorrer a eleições, obrigando-os, para tal ser possível, a transformarem-se em partidos.
Portanto, para mim “Chegou a hora”! Que, em 2015, a mesma Hora chegue para a maioria dos cidadãos portugueses. É que considero que, como defensor acérrimo de uma Democracia de Verdade, ser este o voto mais adequado!
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Rapidinhas de História #8
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