segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

ELEIÇÕES NA GRÉCIA




Oxalá os Gregos obtenham êxito na mudança. Viver é mexer, é avançar, é mudar. Não se progride com os pés juntos e parados. E a história mostra que a evolução quebra o imobilismo e a submissão a soluções mesmo que tenham sido consideradas sem defeito. Nada deve ser considerado eterno e permanente.
O abanão dado pelos eleitores gregos é histórico e deve ser aproveitado como estímulo para grandes mudanças na Europa, um incentivo para a geração dos 40/50 anos que tem obrigação de PENSAR no seu futuro, no país em que desejam viver melhor, procurar soluções e escolher a que lhes pareça melhor e depois concretizá-la.
Para isso, não devem esperar que o problema seja resolvido por quem já está em fim de carreira ou já mostrou incapacidade para enfrentar os obstáculos e se tem submetido a pressões das FORÇAS DO MAL, vindas de um pequeno número de pessoas que têm explorado a quase totalidade dos cidadãos. Porém, ao contrário do regime actual, os jovens que tomarem o Poder devem utilizar nas suas assessorias o saber e a experiência de gente madura que os ajude a evitar insensatez e aventuras perigosas. Mas devem segui-los com muita ponderação, sem a eles se submeterem cegamente. O imobilismo e conservadorismo é doença fatal que produzirá o pântano social com a mais indesejável podridão.
Não me falta optimismo e esperança e só me custa o demasiado tempo perdido para se dar a volta.
Parabéns aos Gregos. Oxalá tenham muito êxito e a Europa saiba aprender a lição e aplica-la de forma mais elaborada e eficaz. Não há solução sem inconvenientes, mas estes devem ser reduzidos ao mínimo, a fim de o resultado ser o melhor para as pessoas que têm vindo a ser exploradas e sacrificadas.

2 comentários:

O Puma disse...

Não façam da Grécia

um fósforo na palha

A. João Soares disse...

Só seria um fósforo na palha se todos os europeus fossem desprovidos de capacidade de raciocínio e se deixassem conduzir por fantasias irreais, o que não é o caso. Cada país tem as suas características. o mal da Europa actualmente é deixar-se guiar por incompetentes que querem impor algumas idiotices a todos os europeus como se fossem ovelhas semelhantes de um único rebanho. O caso da Grécia merece ser bem meditado e dele serem tiradas as lições do mal a evitar e do bem a aproveitar adequadamente a cada caso.