Talvez o modelo seguido pelo ministro da Defesa não seja o soviético, porque esse já pertence à História, ciência para a qual A Branco ainda não evidenciou ter apetência. Mais provável é que, como das Forças Armadas conhece principalmente o aspecto rígido das paradas e guardas de honra, deve ter como ideal a disciplina Norte Coreana imposta pelo «querido líder supremo», visível em diversos vídeos de cerimónias militares. E talvez veja vantagens na técnica dos tuaregues conduzirem as cáfilas através do deserto pela trela ou pela arreata.
E, com tais exemplo, revê-se numa imagem de partido político de acéfalos em que todos obedecem cegamente ao adorado líder, custe o que custar. O seu maior motivo de satisfação terá sido, certamente, a aprovação por unanimidade da «Lei da Rolha» no congresso do PSD em Março de 2010.
E assim vai a nossa «dita democracia».
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