Transcrição de artigo de opinião de Miguel Alexandre Ganhão, com igual título, seguida de NOTA:
Maria Luís podia dar mais? Se não quis, foi infeliz.
Mas que podia fazer Maria Luís? Podia subir os salários? Baixar os impostos? Não era essa a directriz. A troika definiu a matriz. Ignorou a vontade de Maria Luís.
Este é o nosso fado e a nossa cicatriz... contra isto nada pode fazer Maria Luís.
Mas com menos ordenado e mais cortes nas reformas está quase a partir-se o verniz. E quando tal acontecer, o que resta a Maria Luís?
Não estamos propriamente a falar de uma aprendiz, estamos a falar de uma ministra que está convencida daquilo que diz. Uma verdadeira imperatriz, atirada para a frente das depauperadas Finanças de um pobre país. É o primeiro orçamento de Maria Luís... um exercício difícil, cheio de incertezas e que ainda tem de passar pelo crivo do juiz.... se passar... é por um triz, mas será de grande alívio para Maria Luís.
É aguentar, como diz o banqueiro do BPI. Aguentar até que apareça uma nova força motriz que traga alguma esperança a este país.
É a tua sina, Maria Luís. Tens de resolver este problema de raiz. Mas olha para aqueles que hoje castigas, porque amanhã podes ser tu a infeliz.
NOTA: Este texto é uma interessante reflexão, com aspectos poéticos, e um claro e útil alerta, para os perigos que podem advir da indignação do povo. A rima do texto pode sugerir que os políticos e, em consequência, Portugal pode vir a ficar numa RIMA.
De acordo com este alerta veio também a público um outro acerca da sensação de mal-estar no pessoal das Forças de Segurança, que não deve ser desprezada pela tutela. «Quem te avisa teu amigo é».
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