quarta-feira, 24 de abril de 2013

EM CADA CURVA, O PERIGO ESPREITA



Quadrilha de Ladrões!

Fui roubada p’la quadrilha,
P’la quadrilha de ladrões!
Nunca ninguém me roubou
Os parcos dos meus tostões.

A subir pelas paredes
Onde colavam cartazes,
Neles o povo iludiram,
De tudo já são capazes!

Capazes de nos roubar,
Espoliar e mal tratar
Chupar-nos até à medula
P´ra pobreza alastrar!

Maior quadrilha do mundo!
Quadrilha sem coração!
Quadrilha que se governa
Roubando aos pobres o pão!

Zélia Chamusca

NOTA: Há 39 anos havia esperança excessiva e, quando isso acontece e não surge condutor capaz, ou há despiste na curva ou queda no precipício.

Imagem de arquivo

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