Há um século, os transportes eram feitos em carros de cavalos e, graças à evolução da tecnologia, foram substituídos por transportes em táxi. Os detentores de tais transportes, os construtores dos carros e das ferraduras, bem como técnicos de manutenção e veterinários viram abaladas as suas principais fontes de receita. Estavam em apreÇo os interesses dos utilizadores do serviço a quem foram oferecidos serviços em melhores condições de rapidez e de preço.
Já então era lógico que os serviços públicos existiam para servir os clientes nas melhores condições. Agora, contra todas as lógicas e racionalidades, os taxistas, perante um serviço concorrente, usando as mais modernas técnicas para satisfazerem os clientes, em vez de modernizarem o seu sistema de servir o cliente, no que têm a vantagem de muito anos de experiência, e superar a nova concorrência, caem na asneira de obstaculizar o novo concorrente que dá maior satisfação à clientela e chegam ao exagero de pressionar a autoridade em benefício daquilo que é obsoleto e teima em não querer modernizar-se.
E nessa pressão sobre a autoridade fazem uma coisa antiquada que perturba o trânsito nas principais cidades do país, coisa que coloca, contra a sua estultícia, a opinião geral dos portugueses.
Teria sido louvável que passassem a utilizar as modernas tecnologias para não se deixarem vencer pelo novo concorrente, mas a estupidez de perturbarem a circulação aos cidadãos e de quererem impor ao Poder a sua esclerose contra uma inovação benéfica para todos os utilizadores, isso não lhes traz aplausos dos cidadãos. VIVA A UBER.
Mil dias
Há 25 minutos
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