sábado, 28 de setembro de 2013

O PODER NÃO CRESCE ESPONTANEAMENTE


Há poucos anos, surgiram notícias de teorias proféticas com previsões de que em 2030 o poder mundial estaria nas mãos dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e South Africa), países emergentes que iriam destronar os EUA. Hoje, há dúvidas acerca da evolução que está a ter a África do Sul, com a economia a ser dominada pela China, assim como o seu relacionamento com os países africanos do hemisfério Sul. Por outro lado o Brasil está numa rampa descendente que não recuperará com os jogos olímpicos ou outras competições desportivas. Também a Índia não tem conseguido anular a desvantagem que lhe advém da desigualdade social e de áreas de pobreza muito aguda, apesar da exemplaridade da sua tecnologia informática, sem equivalente no resto do mundo.

Cada país deve governar-se à custa dos seus recursos e os EUA, não querendo perder a supremacia internacional, que têm conseguido à custa do seu «complexo industrial militar» continuam a desenvolver a sua influência no mundo, de braço armado.

Na próxima segunda-feira o Secretário da Defesa dos EUA viaja para Seul e Tóquio para reforçar alianças militares. Chuck Hagel, inicia, a visita à Coreia do Sul e ao Japão, durante a qual medirá a consistência das relações com os dois parceiros chave na estratégia do Pentágono na região da Ásia-Pacífico. Isto será uma demonstração do compromisso existente e da importância que Washington atribui à sua relação com a Coreia do Sul.

Para uma grande potência é importante poder dispor de um forte Poder Militar, embora, cada vez mais se procure valorizar a diplomacia do diálogo e da negociação para evitar a guerra. Quando há relativamente poucos meses se agudizou a hostilidade entre as duas Coreias, verificou-se o confronto das duas estratégias - das armas e da diplomacia. Os EUA enviaram porta-aviões e outros meios militares para fazerem manobras dissuasoras com os militares da Coreia do Sul, enquanto a China enviou um embaixador à Coreia do Norte , outro á do Sul e outro aos EUA a fim de serenar os ânimos e evitar a eclosão de mais um conflito armado.

A existência de Forças Armadas poderosas pode constituir uma ameaça de retaliação que ajude as negociações, mas há que ter pulso muito forte para evitar o seu emprego desnecessário e desproporcional, gerador de tragédias humanas como acontece desde há mais de 10 anos no Iraque.

Oxalá a viagem do secretário da Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, traga benefícios para a população do Extremo Oriente, cpm qualidade de vida em paz e segurança, como preconiza a carta das Nações Unidas.

Imagem do Google

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