Transcrição de e-mail de amigo que muito admiro:
«ERA DE ILUMINADOS
O irmão Constâncio raiou esta manhã a arengar sobre a horda que invade a Europa. Um frete por dever de obediência que a emissora nacional não resumiu melhor:
O vice-presidente do Banco Central Europeu admite que as taxas de desemprego são elevadas e defende que os imigrantes são vitais para manter a força de trabalho (R.T.P., 16/IX/15).
É vital manter a força de trabalho de 26 milhões e meio de pessoas desempregadas?!... Que raio de iluminação!»
NOTA:
Nem coloco fotografia do iluminado por ter muitas dúvidas de quem CONSTA sob aquele conhecido apelido. Se PORTUGAL tem uma enorme força de trabalho parada, qual o objectivo de a aumentar com mais uns milhares de arrivistas? Parece que a solução menos estúpida seria uma sugestão que criasse, de repente, emprego para os actuais desempregados, a tal força de trabalho parada. Sem dúvida que os refugiados precisam da solidariedade das pessoas e têm o estrito dever de ser merecedores dela, mas é preciso ser sensato nos argumentos utilizados
2 comentários:
"...os imigrantes são vitais para manter a força de trabalho."
Desta frase se infere que "os imigrantes são vitais para manter a força de trabalho"...com remunerações que, consequentemente irão, baixar drasticamente!
Devo estar a ver mal o que é o «trabalho» e a sua «força».Pensei que o papel dos trabalhadores seria tão mais importante quanto mais,eficaz fosse o resultado da sua actividade, com rigor e perfeição, fruto de boa formação e dedicação à empresa,resultante de um salário justo e de um tratamento humano. Tenho em mente que Rui Nabeiro, proprietário do Café Delta em Campo Maior não se queixa de falta de «força de trabalho». Penso que o mesmo se tem passado com Henrique Neto nas suas empresas de moldes. Mas, se o autor da frase considera força de trabalho a quantidade de pessoas à procura de emprego e que pela lei da oferte e da procura se sujeitam a salários de miséria, então o que se passa é o aumento da força de descontentes de potenciais revoltosos e provável fonte de violência social, como temos visto na história desde a revolta dos escravos em Roma em que se distinguiu Spartacus.
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