quarta-feira, 7 de agosto de 2013

NEGOCIAÇÃO E DIÁLOGO EM VEZ DE GUERRA



Passaram 78 anos após o lançamento da primeira arma nuclear, sobre Hiroxima.

Olhando agora para o passado, embora lamentando a trágica morte de tantos milhares de pessoas durante a guerra e neste acto final, a forma brutal como ela terminou, verifica-se que o bom-senso dos homens fez que fosse extraída uma lição, embora ainda imperfeita, da catástrofe. E quando um desastre serve de lição pode dizer-se que ele não foi inútil, pois ainda não voltou a haver uma guerra tão mortífera como a II Guerra Mundial que tinha sido precedida por outra também muito dura. O que é lamentável é que ela não tivesse sido evitada.

Há males que trazem o benefício de melhorar a mente humana e oxalá esta lição perdure e evite que apareça outra guerra, agora com armas mais letais e, portanto mais trágicas. Mas, infelizmente, embora com incidência geográfica mais limitada, o mundo ainda não pode gabar-se de viver em paz.

Como seria bom que as pessoas, principalmente os governantes, se habituassem a resolver os pequenos conflitos pelo diálogo e a negociação em vez de usarem a selvajaria da guerra. E para isso a prevenção deve agir ao menor desentendimento antes que ele inche e ecluda. Se a negociação directa entre os implicados nem sempre é possível, deve recorrer-se a mediadores e, para isso nada mais apropriado do que as Nações Unidas Estou esperançado que o Papa Francisco consiga dar uma volta à humanidade através de uma Revolução Social Global, que desperte as consciências das pessoas com mais poder na Humanidade.

Sobre este tema sugiro a leitura de:

- Dia Internacional da Paz
- Ausência de autoridade internacional. ONU ineficaz
- A crise deve ser estímulo para nova etapa de civilização
- ONU. Qual o seu papel nas Coreias?
- Médio Oriente e ajuda humanitária !!! 
- Qualquer guerra é uma tragédia evitável
- Pela paz, todo o esforço é útil
- O Quarto Reich. A guerra pode ter já recomeçado
- A paz do mundo sujeita a irresponsáveis
- EUA preferem a diplomacia à guerra com o Irão
- ONU Paz e Justiça Social global
- A guerra do futuro ???
- Vulnerabilidades da ONU 
- Paz. Ocidente. Continentes. Futuro
- Negociação em vez de guerra
- Conflitos evitáveis
- Terceira Guerra Mundial? A quem interessa?
- A hipótese de guerra nuclear não desapareceu
- A Paz pelas conversações
- A Paz como valor supremo
- Guerra a pior forma de resolver conflitos
- Relações internacionais mais pacíficas?
- Diálogo em vez de guerra
- O Mundo pela Paz
- A Paz é possível
- A guerra do futuro ???
- Coreia pode ser detonador
- Próxima Guerra Mundial. Sinais de perigo
- Excesso de confiança pode matar
- Eliminação das armas nucleares
- Qualquer guerra é uma tragédia evitável
- ONU, crise e paz internacional
- A Paz no Mundo será possível?
- Paz pela negociação
- Conversações em vez de Confronto

Imagem de arquivo

2 comentários:

Maria Letr@ disse...

Quer que seja 100% sincera, amigo João Soares? Não acredito que seja um Papa, seja ele qual for, a via que poderá conduzir ao objectivo que todos os homens de mente sã ambicionam, independentemente da grande admiração que possamos ter por ele...Para lá chegarmos, terá de transcorrer-se uma longa caminhada no sentido de reformar mentalidades, formar e educar milhões de pessoas para quem os ideais são bem outros.
Esta é a minha mais sincera e convicta opinião.
Um abraço.
Maria Letra

A. João Soares disse...

Amiga Maria Letra,

Gosto de ver sinceridade numa análise dos problemas. Sem ela, andaríamos a enganar-nos. Mas Vejo pessimismo e erro de metodologia na forma como encara esta questão, por estar a olhar para o objectivo que é distante, demorado e difícil e que, por isso, tem que iniciar-se já o caminho a percorrer.

Como iniciar o trabalho de «reformar mentalidades, formar e educar milhões de pessoas para quem os ideais são bem outros, a que a amiga se refere, muito sensatamente? Isso não pode conseguir-se com um clic ou o ligar de uma ficha à corrente.

Isso é uma revolução social que demora, muitos anos, mesmo séculos. E o Papa, depois de Jesus Cristo e também de Carl Marx, está a lançar as sementes. E ele, pela posição que ocupa e a audição que isso lhe dá, pode ter êxito no caminho que está a iniciar, assim as pessoas de boa intenção façam eco da ideia e a transmitam no seu raio de acção.
Claro que os resultados práticos só serão visíveis a longo prazo.

Por exemplo a sua simplicidade de vida e a dispensa de luxo e de ostentação, irá certamente, a pouco e pouco, ser seguida pelos governantes. Qual o mal de os governantes irem para os seus gabinetes de metro, como o PM britânico, ou em meios de transporte baratos e não poluentes, como o PM holandês que vai de bicicleta. O nosso Presidente Manuel de Arriaga ia para Belém no meio de transporte mais popular de Lisboa, o «chora».

Tenhamos esperança e apoiemos as ideias com que concordarmos, porque quanto melhores, mais difíceis são e mais tempo demoram, precisando de estímulo e apoio moral e social.

Beijo
João