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Em artigos recentes
neste semanário, o inteligente e experiente Henrique Neto elogiou dois grandes
empresários nacionais Rui Nabeiro e Aníbal Henriques Abrantes que inovaram
tecnologias para desenvolver as suas empresas e tirar delas os melhores
resultados para bem da economia nacional. Tal como esses notáveis portugueses
souberam criar novas ideias, novos produtos e novas tecnologias que tornaram
possível que os portugueses passassem a viver mais tempo e em melhores
condições, também agora precisamos de empresários que modernizem a sua
estratégia por forma a termos melhores soluções e deixarmos de viver com medo
crescente das alterações climáticas.
Agora, vivemos dominados
por ideias estranhas sem racionalidade como, por exemplo o medo do lucro,
ignorando que, sem ele, não pode haver crescimento económico, nem melhores
salários nem justiça social. Segundo Neto, foram os lucros que permitiram a
Nabeiro realizar notável obra social e a Abrantes adquirir as máquinas e as
tecnologias que contribuíram para transformar a indústria portuguesa. A actual
demonização do lucro, representa um passaporte certo para a pobreza. A maioria
das empresas portuguesas actuais têm uma estratégia mal configurada,
arrastando-se com dificuldade, com preços superiores aos praticados na União
Europeia e vivendo à custa do amiguismo dos governantes.
Curiosamente, no meu
artigo de 03 de março, a propósito do combate às alterações climáticas cuja
causa principal são as radiações electromagnéticas que, ultimamente, têm tido
um crescimento brutal e que afecta o funcionamento dos factores espaciais que
envolvem o nosso planeta. Com o sistema actual, cada ponto do espaço é
permanentemente atingido por biliões de radiações. E estas estão a
multiplicar-se continuamente. Como pode ser eliminada esta causa da péssima
meteorologia? Ninguém terá coragem nem possibilidade de a eliminar pois iria
combater muitos interesses de pessoas de todos os níveis sociais. E os
poderosos da indústria não permitiriam ser privados das vantagens que a moderna
tecnologia lhes faculta.
Para resolver esta
crise, há que mover esforços e pressões para serem procuradas tecnologias mais
adequadas às actuais necessidades, sem ter de enfrentar os inconvenientes que
hoje ameaçam com o excesso ou o mínimo de temperatura, ou seca que destrói todo
o ser vivo ou a chuva e as inundações que afogam tudo o que é vida, provocam
derrocadas e deslizamento de terras, com perigo para a economia e para as
pessoas, principalmente as mais idosas, ou deficientes.
Precisamos que sejam
criadas novas tecnologias que se apliquem à simplicidade própria do século
passado, sem nos privar das vantagens daquelas a que já estamos habituados.
Essas inovações serão possíveis antes de chegarmos à eliminação da
humanidade? Oxalá, que sim.
Há que inovar de forma a
continuarmos a viver sem necessidade desse veneno de poluição atmosférica
constituído por radiações electromagnéticas. Como dispensar os automatismos
apoiados na comunicação de comandos electrónicos, a chamada inteligência
artificial, dependente das comunicações online, o uso intensivo da Internet,
etc? Prevejo que seja muito difícil passarmos a viver sem recurso a tais
ferramentas, mas sem as dispensarmos, provavelmente, a humanidade não resistirá
às condições que a natureza meteorológica nos continuará a impor de forma cada
vez mais agressiva. Espero que surjam cientistas capazes de encontrar formas de
continuarmos a obter resultados satisfatórios, sem o perigo que estamos a
causar ao ambiente espacial e que agora apresenta dificuldades para continuarmos
a viver da forma como estávamos a gostar.
Para termos um futuro
mais risonho temos que suportar o esforço de o construir.
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