VIVER É LUTAR PELA SOBREVIVÊNCIA
(Public em DIABO nº 2370 de 03-06-2022, pág 16 por António João Soares)
É natural que um ser vivo ou uma instituição natural reaja a qualquer
agressão ou incómodo, a fim de poder continuar a sua existência. Um ser humano
ou um animal «dito irracional» ou mesmo um ser vegetal reage a qualquer
agressão ou incómodo, para continuar a vida. Ora, por essa lógica, não podemos
esperar que a Natureza fique indiferente a um acto, quer seja ou não violento,
que seja contrário às suas regras e leis naturais.
Fazendo o nosso Planeta, tal como os restantes astros, parte da Natureza, é
aceitável que haja quem afirme que a Terra se considere agredida e reaja, da
sua maneira, a qualquer acto de seus ocupantes que lhe prejudique o aspecto ou
o seu funcionamento natural.
E, frequentemente, surgem na Comunicação Social notícias de tornados,
tempestades, inundações, deslocamentos de terras que provocam mortos e feridos,
etc. E há notícias de que estão em curso alterações climáticas e que estão a
ocorrer pandemias sucessivas com efeitos terríveis na vida da humanidade a
qual, segundo alguns entendidos, está em vias de extinção que poderá ocorrer
dentro de poucas centenas de anos.
Quanto às alterações climáticas, há políticos empenhados no desenvolvimento
de uma luta para as evitar, mas parecem concentrados em pormenores ambientais
pouco significativos como os fumos dos escapes de viaturas e de chaminés de
algumas indústrias, em vez de olharem para a poluição espacial originada pelas
radiações electromagnéticas que têm vindo a causar danos epidémicos desde há
mais de um século e que, recentemente, tiveram uma amplificação, diabolicamente
destrutiva. Mas os políticos nem falam nessa causa para não desagradarem aos
donos do dinheiro, limitando-lhes os proventos.
Desde a utilização de radares na I Guerra Mundial em que as radiações
provocaram uma pandemia que ficou na memória dos nossos antepassados por «gripe
espanhola» e que causou mais mortes do que as provocadas pela peste negra,
peste bubónica, etc., em vários séculos anteriores.
Depois da gripe espanhola, a atenção foi orientada para as alterações da
utilização das radiações electromagnéticas ligadas à utilização da energia
eléctrica e electrónica e à obsessão da evolução das novas tecnologias.
Recentemente, essa evolução teve uma brutal aceleração com o uso excessivo de
telecomunicações e de utilização de automatismos de sensores, usados para uma
imensidão de aplicações. Por exemplo, os veículos passaram a ser equipados com
múltiplos sensores de funcionamento permanente nos sistemas de «GPS», nos
avisadores laterais, da frente e da retaguarda, para evitar choques durante o
percurso ou em manobras de arrumo. Há dias a CML anunciou que ia colocar muitos
mais radares em ruas principais para reduzir acidentes provocados por excesso
de velocidade. Em lojas comerciais passou a ser chic haver automatismos para as
portas se abrirem automaticamente quando um servente ou um cliente se aproxima.
E, como seres vivos, devemos evitar os erros que poderão actuar como causas
de tais catástrofes naturais e a poluição é um de tais erros, principalmente
quando se trata de agressão à estabilidade da qualidade do espaço celeste, que
é o caso do eletromagnetismo do espaço. A Natureza está prevenida com os astros
que vigiam o espaço circundante da Terra, uma região onde
ocorrem vários fenómenos atmosféricos devido a concentrações de partículas no campo
magnético terrestre, constituindo dois Cinturões de Van Hallen.
Estes, nas suas trajectórias, ao atingirem a alta atmosfera produzem os
fenómenos de auroras polares e as tempestades magnéticas, tudo em defesa das leis naturais. É
lógico que haja resultados orientados para a defesa da vida do sistema em que
se encontra. O excesso de magnetismo actualmente produzido pelas novas
tecnologias provoca a acção do Cinturão.
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