(Public em DIABO nº 2352 de 28-01-2022, pág 16, por António João Soares)
Nas incertezas quanto aos dias que virão, há muitos pessimismos, alguns demasiado dramáticos e desmoralizantes mas, felizmente, também há sinais animadores que devem ser devidamente citados e respeitados, embora os donos disfarçados do real poder, os donos dinheiro, que dominam a comunicação social e a mantêm fechada às notícias de harmonia e de boa convivência social não gostem de optimismos bem fundamentados que não apoiam os seus negócios.
Por exemplo, a China cuja evolução foi iniciada após o primeiro contacto com os navegadores portugueses, tem seguido um crescimento exemplar sob todos os aspectos, sempre aberta às influências dos países mais evoluídos, principalmente os ocidentais e sem nunca ter ostentado a ameaça de acções violentas, tornou agora pública a sua iniciativa para o desenvolvimento ilimitado da economia mundial dentro de formas de cooperação e de convergência vantajosas para todo o mundo, sempre com as boas regras de harmonia social e sem violências.
Também a Rússia, embora com larga história nas recentes guerras mais violentas e apesar do receio de que o território da Ucrânia seja utilizado para lhe restringir a saída para o Mediterrâneo em caso de conflito com o Ocidente, retirou agora 10 mil soldados, para as suas bases habituais, que se encontravam há um mês em exercícios na região de Voronezh que faz fronteira com aquele país vizinho, por essa posição ter originado uma escalada de tensões que receou que tais exercícios fossem uma possível tentativa russa de terminar com a soberania ucraniana e invadir o país. Este caso também mostra que o receio de conflito deve ser tratado pacificamente com conversações e, se estas forem tendo bons resultados, terminarão com a tendência de gerar conflitos armados, ao primeiro receio. Depois desta acção russa, responsáveis militares norte-americanos afirmaram estar prontos a aceitar algumas das “propostas de segurança” negociadas pela Rússia e que podem começar a ser tratadas no próximo mês. A via do diálogo deve ser colocada sempre em primeira prioridade para evitar guerras e os seus custos em vidas e em despesas em material bélico, bem como em efeitos nas vidas dos Estados envolvidos directa ou indirectamente.
Também a iniciativa de a Coreia do Norte ter construído uma arma nuclear foi desactivada com o efeito de contactos pessoais entre o Presidente Truman e Kim Jong-un. É de esperar que estas atitudes de mostrar inovações técnicas sejam controladas e orientadas para fins pacíficos e de desenvolvimento económico dos seus autores e evitados casos que possam lesar a serenidade da vida pública. Também se pode agir perante grupos terroristas de África estimulando-os a procurar ser conhecidos por evoluções técnicas para fins industriais e económicos e evitarem violências. Aliás, foi por estes processos que a China saiu do seu estado primário e começou o desenvolvimento a um ritmo imparável que tem ultrapassado todas as potências de forma incomparável e agora está a propor difundir o seu método a todo o planeta.
Já tem dado ajuda a estados africanos que precisam de dar largos passos em frente para se desenvolverem e passarem a dar melhores condições de vida aos seus cidadãos. Em África, será uma boa solução que em vez de lutas violentas passem a empregar as suas energias em métodos de evolução económica, artística e social que coloquem os estados em situação que seja exemplar e torne os seus aprendizes em técnicos privilegiados a nível mundial.
A competição sempre que possível deve ser pelo valor criativo em vez de actos violentos e condenáveis. Convém que estejamos em época de mudança para um futuro auspicioso para pessoas mais felizes.
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