sexta-feira, 19 de abril de 2019

NATALIDADE, TRABALHO E IMIGRAÇÃO

Natalidade, trabalho e imigração
DIABO nº 2207 de 19-04-2019, pág 16

A par da teoria do género, das instituições intituladas autoridade, observatório, polícia, da república familiar, acentuou-se agora a apologia do controlo da natalidade ou, pelo contrário, do seu aumento. Como em tudo o mais, cada um destes factores sociais, deve ser bem ponderado, com profunda análise das suas implicações definindo vantagens e inconvenientes, face ao resultado desejado.

Em Portugal tem sido referido o factor “força de trabalho muito fraca” devido à baixa natalidade e ao envelhecimento da população, tendo atrás de nós, na Europa, a Alemanha, com população mais envelhecida. Mas a força de trabalho na nossa economia poderá ser bem acrescida se forem libertados os deputados que temos a mais e aumentam os gastos públicos sem notável compensação e se forem dispensados muitos dos ocupantes dos gabinetes do Governo e de instituições públicas, como assessores, adjuntos, técnicos especialistas, secretárias pessoais, técnicos administrativos, etc. os quais em empresas privadas bem geridas poderão dar melhor contributo para o desenvolvimento do País.

Mas o governo parece mais esperançado no aumento da natalidade e, enquanto ela não se traduzir em aumento na força de trabalho, se recorra à imigração, mas esta exige um controlo muito apurado das qualidades e competências e dos apoios às condições de vida. Há por aí estrangeiros, principalmente romenos a receber subsídio por cada elemento da família o que permite bom recheio de casa, mas de que não resulta actividade económica rentável para o fisco. Além de que os adolescentes, inactivos, como “a ociosidade é mãe de todos os vícios”, se entregam a actividades ilegais, por vezes em grupos dos quais até alguns têm sido exportados para actuar no estrangeiro integrados em movimentos bem conhecidos.

Para evitar o descaminho da juventude excessiva, a “África (e a Ásia) vão começar a ‘falar seriamente’ sobre planeamento familiar”. E isto é indispensável para os países poderem desenvolver-se, “porque os recursos são insuficientes para gerir ‘o tsunami de juventude’”.

É imperioso que as sociedades encarem este problema de forma bem ponderada, porque envolve implicações de natureza religiosa, aspectos sociais de tradições e mentalidades que desaconselham decisões apressadas e insustentáveis. Estes problemas devem analisados e debatidos, ponderadamente, para fazer face aos milhões de pessoas que chegam ao mercado de trabalho e não conseguem emprego.

Para tratamento dos idosos, como é de tradição, se as famílias tiverem recursos para providenciar educação de dois filhos e eles forem bem-sucedidos na vida, poderão assumir eficazmente essa função, não sendo necessária maior quantidade de filhos. Mas ter meia dúzia de filhos, não tendo recursos para lhes garantir educação, aumenta o risco de não obterem trabalho, ficarem a viver na dependência da família ou de “alguém” e serem aliciados por organizações terroristas, algumas muito citadas nos jornais.

Será aconselhável que a UE e a União Africana preparem aliança bem estruturada que permita receber e controlar «migrações legais e seguras». Por outro lado, convém aconselhar indústrias e outras actividades para se instalarem em África para a desenvolver e dar trabalho a africanos. Quanto aos que venham para a Europa convém que o façam de forma legal, tragam meios de sobrevivência e possam contribuir para melhorar as economias dos países de acolhimento.

Voltando à falta de força de trabalho nacional, e não querendo simplificar a máquina administrativa, reduzindo fortemente os seus efectivos, e querendo recorrer a trabalhadores africanos, é recomendável que se tenham em consideração os cuidados no parágrafo anterior, em ambiente de reciprocidade de respeito pelas pessoas quanto a raça, religião e tradições pessoais, devendo, no entanto, as normas sociais dominantes ser as da tradição local. ■

1 comentário:

pvnam disse...

A ELITE DESTE SISTEMA É DA MESMA LAIA DOS ESCLAVAGISTAS: URGE O SEPARATISMO-50-50
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Ao mesmo tempo que reivindica para si regalias acima da média (trata-se de pessoal que está num patamar acima da mão-de-obra servil) a elite deste sistema quer ter ao seu dispor mão-de-obra servil ao desbarato.
-» Mais, pululam por aí muitos investidores da mesma laia dos construtores de caravelas: reclamam que os seus investimentos precisam de muita mão-de-obra servil para poderem ser rentabilizados.
-» Mais, a elite deste sistema em conluio com a alta finança (lucram milhares de milhões em especulação financeira) e em conluio com migrantes que se consideram seres superiores no caos... não falam na introdução da Taxa-Tobin como forma de ajudar os mais pobres... querem é que a ajuda aos mais pobres seja feita através da degradação das condições de trabalho da mão-de-obra servil.
-» Mais , a elite deste sistema em conluio com a alta finança e em conluio com migrantes que se consideram seres superiores no caos... destilam ódio/intolerância para com os povos autóctones que procuram sobreviver pacatamente no planeta.
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NAZIS não são os povos que procuram sobreviver pacatamente no planeta... mas sim... aqueles que andam por aí à procura de pretextos para negar o Direito à Sobrevivência de outros.
Adiante:
-» Por um planeta aonde povos autóctones possam viver e prosperar ao seu ritmo;
-» Por uma sociedade que premeie quem se esforce mais (socialismo, não obrigado)... mas que, todavia, no entanto... seja uma sociedade que respeite os Direitos da mão-de-obra servil;
---» Todos Diferentes, Todos Iguais... isto é: todas as Identidades Autóctones devem possuir o Direito de ter o SEU espaço no planeta --»» INCLUSIVE as de rendimento demográfico mais baixo, INCLUSIVE as economicamente menos rentáveis.
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Nota 1: Os 'globalization-lovers', UE-lovers. smartphone-lovers (i.e., os indiferentes para com as questões políticas), etc, que fiquem na sua... desde que respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa.
-»»» blog http://separatismo--50--50.blogspot.com/.
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Nota 2: Os Separatistas-50-50 não são fundamentalistas: leia-se, para os separatistas-50-50 devem ser considerados nativos todas as pessoas que valorizam mais a sua condição 'nativo', do que a sua condição 'globalization-lover'.
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Nota 3: É preciso dizer NÃO à democracia-nazi! Isto é, ou seja, é preciso dizer não àqueles... que pretendem democraticamente determinar o Direito (ou não) à Sobrevivência de outros!!!
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Nota 4: Urge dizer à elite deste sistema o mesmo que foi dito aos antigos esclavagistas: a não existência de mão-de-obra servil ao desbarato não vai ser o fim da economia... VÃO CONTINUAR A EXISTIR MUITAS OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO (nomeadamente introduzindo mais tecnologia)!