A notícia que cita a afirmação de Nuno Melo, eurodeputado centrista, «Felizmente,Portugal não é a Grécia de Syriza» sugere algumas reflexões, como as seguintes:
Como eurodeputado e como centrista, ele está politicamente correcto ou. melhor, partidariamente correcto, e fala apenas dos algarismos aprovados pela coligação de que o seu partido faz parte.
Porém, de qualquer acontecimento, devemos fazer uma análise isenta, imparcial e cuidadosa para dele retiramos pontos a servir de exemplo e outros a evitar.
Neste caso, os portugueses devem tirar a lição de que não é racional votar sempre no mesmo partido, só porque da primeira vez concordámos com o seu líder. Esse matrimónio eterno não é adequado ao voto que deve ir contribuir para um futuro melhor do Pais. Nisso, os gregos despertaram e enfrentaram o risco de quebrar a rotina sonolenta e afastar-se de quem os vinha explorando. Uma mudança acarreta sempre algumas dificuldades de adaptação a novas soluções, mas mas é assim que se progride e se cresce.
Além desta, há várias outras lições a aprender, como a da negociação da dívida e a de evitar o exagero das privatizações que contribui para um futuro paupérrimo. Se a solução fosse privatizar, o que poderiam fazer, no futuro, os governantes que não dispusessem de qualquer património para vender. Nisto, os governantes gregos preferem vender os carros de luxo, em uso pelos detentores do poder que escolhem aproximar-se do estilo económico de José Mujica, Presidente do Uruguai, o que está no lado oposto à ostentação dos portugueses.
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