(Public em DIABO nº 2328 de 13-08-2021 pág 16. Por António João Soares)
Partindo de tais dados, embora
o tempo tenha passado e tenha havido despesas com reuniões e conferências
diversas, os resultados além de nulos são inúteis, como se tem verificado nas
ondas de calor, nas chuvas torrenciais com trágicas consequências, nos
movimentos de terras, etc.. É certo que eles não seriam visíveis a curto prazo,
mas o que se viu foi um agravamento dramático. Isto mostra a urgência de ser
encontrada uma solução ajustada e rápida.
Há cerca de dois ou três anos
vi um vídeo que mostrava um cientista a dar uma lição muito clara sobre a
principal causa das alterações climáticas – a poluição do espaço circundante do
sistema solar pelas radiações electromagnéticas que, sempre que aumentaram,
causaram na humanidade epidemias de gravidade variada, conforme o grau de
agravamento. Peste bubónica, peste negra, varíola, cólera (1817), gripe
espanhola (1918), gripe suína (2009), etc. e, presentemente, o coronavírus. A
área espacial que nos cerca é controlada pelos astros da Cintura de Van Allen
que, consta, têm por missão da Natureza observar as condições e provocar
reacções punitivas, sempre que o grau deste género de poluição passa dos
limites. Há pouco mais de um século, com a guerra de 1918, o aumento de
radiações pelos radares e outros equipamentos militares deu origem à gripe
espanhola; em Portugal, quando há umas dezenas de anos foram electrificadas
todas as cidades e muitas aldeias, houve também uma epidemia. Em 2009 a gripe
suína correspondeu ao aumento de telemóveis e de outros sistemas de telecomunicações
e respectivos retransmissores. Agora, o Covid-19 surgiu após o sistema “5G” e a
instalação de grande quantidade de equipamentos automáticos, como sensores e
radares e a criação de satélites retransmissores, com tendência para a
ampliação dos seus efeitos, o que já levou homens ligados à ciência a esboçarem
previsão de que a humanidade está em risco de extinção, dentro de pouco mais de
um século.
Parece ser sensato que, a
nível da ONU, seja pedida às principais universidades mundiais a colaboração de
mestres competentes no assunto, para investigarem o que realmente se está a
passar e, se for concluído que se trata realmente de resultado do aumento de
radiações electromagnéticas, haverá que evitar esse aumento e procurar a
solução para reduzir a quantidade já existente.
Mas a redução da actual
quantidade não será fácil porque há muitos homens de negócios a obter com elas
grandes benefícios financeiros. Por exemplo, se a ONU decidir a eliminação de
todos os satélites retransmissores existentes nas proximidades do globo, produz
a paragem de muitas tecnologias de que hoje dependem muitas actividades
lucrativas. E os lesados reclamarão e pode não haver dos altos poderes
políticos a coragem e a energia para manter tal decisão. Mas se a saúde das
pessoas e a normalidade das suas vidas as coloca em vias de extinção, terá de
haver mesmo coragem para se simplificar o sistema de vida, para evitar que
tenhamos todos de ser reduzidos a pó.
Será uma decisão difícil mas
será preferível descer uns graus no estilo de vida que as actuais tecnologias
estão a permitir, do que irmos para a “eutanásia” colectiva e irrevogável dos
nossos descendentes. SALVEMOS A HUMANIDADE. ■
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