domingo, 6 de junho de 2021

CONTROLAR A ENTRADA DE IMIGRANTES

(Public em DIABO nº 2318 de 04-06-2021, pág 16, por António João Soares)

Os imigrantes são necessários, na medida conveniente, para suprir a falta de trabalhadores pouco especializados em actividades agrícolas ou outras pouco exigentes em competência. Mas, se não houver um controlo adequado na sua recepção, podemos arriscar o país a ser colonizado por poderes estrangeiros que podem estar a usar migrantes para isso.

Em França existem demasiados problemas sociais. Por exemplo, nas escolas, os professores sentem dificuldades com temas vulgares porque os alunos os acusam em voz alta de racismo, fascismo e outros termos presentemente divulgados e evitam abordar temas actuais, como as agressões mútuas entre Israel e os palestinianos. Deixam de ser ouvidos e nem sequer têm oportunidade de dar explicações sobre o assunto.

Também a Bélgica já está em perigo, havendo jornalistas que se interrogam se esse país será o primeiro estado islâmico da Europa. O jornal “Le Figaro” já afirma que “a capital europeia (Bruxelas) será muçulmana dentro de 20 anos”, havendo um “programa confusamente simples: substituir todos os códigos civis e jornais pela lei da Sharia”. Em eleições autárquicas há partidos islâmicos que ganham preocupantes quantidades de votos. E há bairros em cidades importantes em que a polícia tem dificuldade de acesso ou nem se arrisca a tentar entrar.

Os poderes que, discretamente, apoiam os movimentos de “refugiados ou fugitivos” através do Mediterrâneo e/ou do Norte de África, pagando aos traficantes que os conduzem a pontos menos defendidos das fronteiras de países europeus mais próximos do Norte de África, não são amigos da Europa e procuram criar estas condições de confusão para depois tentar colher resultados favoráveis à sua própria estratégia de conquista.

A recente invasão de Ceuta é um caso muito claro deste fenómeno e o próprio Marrocos teve consciência disso e aceitou um acordo para colaborar muito eficazmente na devolução dos migrantes à sua origem. Compreendeu que a eficiência de uma fronteira constitui responsabilidade dos estados vizinhos. A Espanha, sem ajuda, teria dificuldade em devolver cerca de sete mil pessoas que já se encontravam em Ceuta. Mas Marrocos colocou junto à fronteira efectivos militares e policiais que foram eficientes. Curiosamente, na noite do quinto dia de perigo, houve três pontos fronteiriços que em momentos diferentes foram abordados por centenas de migrantes, mas as forças marroquinas impediram- -lhes a passagem. Estes transgressores, apesar de tudo parecer ter entrado em normalidade, eram perseverantes e queriam levar avante a sua intenção, mesmo estando em fase avançada a devolução da quase totalidade dos alvos do acordo entre os dois estados.

Essas pessoas, depois de entrarem e se anicharem o melhor possível em áreas com alguma segurança, exigiriam apoios de vária espécie e poderiam vir a ser elementos de luta aproveitados por colonizadores islâmicos e, entretanto, contariam com a protecção de amigos ou de ingénuos caridosos que atacariam habitantes locais, como sendo os maus e desumanos sem caridade nem humanidade.

Devemos recordar a acção dos nossos navegadores, durante os descobrimentos, com a diferença de que eles iam dilatar a fé religiosa católica e hoje há menos receio de usar a força e para isso dispõem de muitos apoios, mesmo entre extremistas locais inocentes e ingénuos. Vejamos o que se passa entre Israel e os palestinianos e as versões nos órgãos de comunicação locais, havendo muitos europeus que esquecem que Israel tem agido em sua defesa contra ataques que sofreu e acusam-no de violência contra os que lhe atacaram o território, as pessoas e os haveres, ignorando que violência gera violência e que esta tem o dom de obter dissuasão, contenção e desmotivação.

O melhor resultado será obtido evitando misturas e que sejamos incomodados por pessoas estranhas, com tradições, hábitos e religiões diferentes de que não querem separar-se e que nos querem impor a todo o custo, sem o mínimo respeito pelo ambiente que encontram.

Não trazem o objectivo de respeitar mutuamente os direitos humanos, nem procurar ambientar-se para serem felizes, sem lesar os seus aceitantes. ■


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