GLOBALIZAÇÃO OU PULVERIZAÇÃO? O Mundo como uma entidade viva, natural, move-se e não pode ficar imutável, para não entrar em decomposição. Mas sofre da má influência de pessoas impreparadas para o poder que recebem e agem contra natura originando alterações inadequadas na rota desejável.
Dizem os estudiosos que a globalização de que tanto se fala desde há algumas décadas foi gerada pelos descobridores portugueses quando dobraram o Cabo da Boa Esperança, mostrando que era possível navegar entre os grandes oceanos Atlântico e Índico e iniciando a comunicação ao vivo entre os habitantes de um lado e do outro do meridiano de Greenwich.
O relacionamento entre Leste e Oeste foi-se desenvolvendo sem grandes conflitos até que no século passado se divulgou o conceito de globalização e da Aldeia Global. Até já se falou numa república única mundial, sob o poder autoritário de uma «elite» preparada para esse efeito (Club Bilderberg).
A União Europeia teve modos de ser uma experiência para verificar tal possibilidade. Mas surgiu com o manto de camuflagem como uma forma de eliminar as repetidas guerras entre Germânia e França, de forma a todo o Velho Continente passar a viver democraticamente, em harmonia e boa confiança mútua como irmãos, antes de partilhas.
Mas, os objectivos iniciais que levavam a pensar nas pessoas e na sua vontade de união e colaboração, foram esquecidos pelos dirigentes dos anos seguintes, nomeados pelas máfias partidárias, que se deixaram atrair pelo poder financeiro e esqueceram as pessoas, as condições de educação, de trabalho e emprego, etc.
E quando o Poder deixa de merecer o respeito e a confiança do povo, este que em democracia é soberano mas que não conseguiu obter uma preparação eficaz, acaba por reagir de forma inadequada, por não contar com a vingança dos poderes lesados. Estes usarão os piores métodos até por não disporem de serenidade para analisar os problemas e fazer as mais correctas alterações dos métodos que causaram o descontentamento. Veremos o que vai sair da mente dos vingativos de Bruxelas
Se o acto mais badalado foi a saída da Grã-Bretanha, este poderá não ficar solitário poi já foram referidas outras possibilidades de sequência. Não é por acaso que o estadista norte-americano John Kerry se desloca à Europa, para conversar com elevadas figuras da UE e do Governo Britânico e que a Coreia do Sul quer rever o acordo de livre comércio com a UE. E o que acontecerá em Espanha e na Escócia?
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