Depois de colocar dois comentários em textos do Facebook, pretendo dar maior visibilidade a estas ideias que considero inseridas no espírito das FESTAS NATALÍCIAS deste momento.
O Natal, para ser fiel à ideia original, não deve priorizar as prendas, mas sim ser solidário, social, fraterno. Unindo toda a Humanidade numa ENORME FESTA DE FAMÍLIA. Criar eventos em que confraternizem pessoas sem distinção
de qualidade social, como irmãos como nos aconselha a mensagem do menino que agora se comemora. Claro que ter essa mesa todos os dias seria um desejo utópico, mas realizá-la algumas vezes por ano seria um acto de solidariedade e de amor fraterno, viável e com profundo significado. As autarquias e as Instituições sociais bem podiam tomar tais iniciativas e, certamente, teriam apoio de empresas e particulares. Deixo aqui a ideia.
A FANTASIA DO SACO DO PAI NATAL desvirtua a mensagem espiritual e social do desejável Natal, em conformidade coma doutrina que o menino nos transmitiu. Devemos afastar-nos do actual materialismo contabilístico, da dependência das coisas, do ter em vez do ser. Tive dois momentos de Felicidade, duas prendas muito significativas. Estou só. Ontem estava já sentado no restaurante para almoçar como todos os dias. O telemóvel tocou: era um amigo que me queria convidar para almoçarmos. Acabou por vir ter comigo. Depois, como o meu computador estava com uma avaria, veio a casa e levou-me à casa onde repara o dele. Estava fechada e voltou a trazer-me a casa, sem lamentar o tempo e a gasolina. Um amigo de ouro. Obrigado Caríssimo Amigo José Cardoso Moniz.
Um outro, o Alcino, do norte do País, que em 1959-61, esteve comigo na Guiné, telefonou para dar as Boas Festas e ficou visivelmente triste ao saber da ocorrência recente. Obrigado, Alcino e que a vida te sorria sempre e o NOVO ANO te traga aquilo que maias desejares
Jantei sozinho, comendo a sopa que trouxe do restaurante. Mas a vida tem que continuar. Foi um dia agradável pelas duas prendas referidas, mais significativas que se fossem um relógio de ouro e um Cadillac.
sexta-feira, 25 de dezembro de 2015
O NATAL E A SOLIDARIEDADE SOCIAL
Publicada por A. João Soares à(s) 10:02
Etiquetas: amor ao próximo, fraternidade, Natal
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