sábado, 27 de setembro de 2014

A DEMOCRACIA ESTÁ A MORRER


Transcrição integral da entrevista que merece ser lida com atenção:

ÂNGELO CORREIA EM ENTREVISTA AO i. «A DEMOCRACIA COMO A CONHECEMOS ESTÁ A MORRER»
Por Luís Osório. Publicado no ionline em 27 Set 2014 - 05:00

"Pedro Passos Coelho fez comigo o que todos os partidos fazem com os mais velhos: afastou-me", diz Ângelo Correia, para quem Mário Soares e Sá Carneiro foram visionários

Nasceu no final da Segunda Guerra Mundial. O tempo da sua juventude foi de esperança e de uma longa paz temperada por um equilíbrio instável entre americanos e soviéticos. Tornou-se engenheiro, mas confessou-me ter desejado ser filósofo. O pai não foi em cantigas, filosofia era para "cabeludos" e esquerdistas. Fez-lhe a vontade, embora tenha continuado em leituras que somou ao exercício da política, dos negócios e da relação com os homens, talvez a sua grande especialidade.

Acompanhou Sá Carneiro. Foi mentor de Passos Coelho, afastou-se da política activa ainda jovem, mas por detrás do pano muitos continuam a vê-lo como uma das mais poderosas eminências do regime. Nesta conversa de balanço de vida e pensamento, encontrei-o pessimista. Com desejos de um outro futuro e outros líderes, com o desejo de um novo tempo, com pessoas capazes de criar valor mas que tenham valores.

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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

INUNDAÇÕES URBANAS. COMO AS EVITAR

O fabuloso sistema anti-enchentes de Tóquio, a maior cidade do mundo


Nos subterrâneos de Tóquio, túneis gigantes do porte de catedrais.

Esta imagem, tal como o pequeno texto a seguir foi obtido da revista Veja, para vermos que as recentes inundações ocorridas em Lisboa podem ser evitadas.

Publicado originalmente em 14 de março de 2011

Apesar de duramente castigado pelo pavoroso terremoto seguido de tsunami na semana passada, o Japão — reconhecem todos os especialistas — é talvez o país mais preparado do mundo para esse tipo de desastres naturais.

Não é de estranhar, assim, o extraordinário esquema anti-enchentes que os japoneses construíram em Tóquio, sua capital e o maior conglomerado urbano do mundo. A grande metrópole dispõe de nada menos do que 15,7 mil quilómetros de canalização subterrânea para esgotos e águas pluviais — você leu correctamente, são 15,7 MIL quilómetros –, que constituem o maior sistema de esgotos urbanos do mundo.

E, entre 1992 e 2014, a um custo de 2 bilhões de dólares, ergueu um fabuloso sistema de 6,3 quilómetros de túneis gigantescos, a 50 metros abaixo do solo, alguns com 80 metros de altura, para colectar água de chuva nos pontos mais críticos, o chamado Tokyo Amesh.

O esquema é sofisticado a ponto de separar a água do começo de uma chuva, muito poluída, da água mais limpa que vem depois, e é aproveitável depois de tratada.

As grandes estruturas, de dimensões de catedrais, têm linhas futuristas e impressionantes, conforme você pode constatar na imagem (o vídeo foi retirado pela origem devido a reclamações de direito de autor) que ilustra este post. Tóquio, apesar de suas dimensões colossais, não sofre qualquer problema de enchentes.

domingo, 21 de setembro de 2014

ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL SEM BENS PENHORÁVEIS


Com respeito e apreço pelo autor, transcrevo o seguinte texto do escritor Carlos de Matos Gomes, recebido por e-mail, que faz meditar sobre a estratificação social fomentada e legalizada por políticas de moral duvidosa

NÃO TER ONDE CAIR MORTO

A notícia de que a família Espirito Santo não tinha um único bem em seu nome elucidou-me sobre o tipo de sociedade em que vivemos, aonde chegámos. Juristas meus amigos garantiram-me que é perfeitamente legal um cidadão, ou cidadã, ou uma família não ter qualquer bem em nome próprio. Nunca tinha colocado a questão da ausência de bens no quadro da legalidade, mas no da necessidade. Acreditava que pessoas caídas na situação de sem-abrigo, refugiados, minorias étnicas não enquadradas como algumas comunidades ciganas podiam não ter nada em seu nome, mas até já ouvira falar no direito a todos os cidadãos possuírem uma conta bancária, um registo de bens, nem que fosse para prever uma melhoria de situação no futuro.
Considerava um ato de reconhecimento da cidadania ter em seu nome o que pelo esforço, ou por herança, era seu. Chama-se a isso “património”, que tem a mesma origem de pai e de pátria, aquilo que recebemos dos nossos antecessores e que faz parte dos bens que constituem a entidade onde existimos.

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JURAMENTO OBRIGA OS MILITARES


Com a maior consideração e muito respeito pelo autor, transcrevo o texto, recebido hoje por e-mail, que considero dever ser bem meditado pelos cidadãos e, principalmente, pelos políticos.

OBRIGAÇÃO MILITAR

Anda a circular na Internet um texto da autoria do meu Camarada e Amigo pessoal Coronel David Martelo. Não o vou transcrever para aqui, mas, contudo, vou glosá-lo naquilo que de essencial ele diz de forma inteligente e ordeira.

Recorda o autor os termos da fórmula do juramento de bandeira de todos os soldados de Portugal: «Juro, como português e como militar, guardar e fazer guardar a Constituição e as leis da República, servir as Forças Armadas e cumprir os deveres militares. Juro defender a minha Pátria e estar sempre pronto a lutar pela sua liberdade e independência, mesmo com o sacrifício da própria vida.»

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segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Fundamentalistas têm causado mal ao mundo sensato, ao longo da história


quinta-feira, 11 de setembro de 2014

ROTINA DE UM JUIZ SUECO DO SUPREMO TRIBUNAL




Respeito pelo dinheiro público. E por cá?

DONOS DE PORTUGAL EM CEM ANOS


terça-feira, 9 de setembro de 2014

ENSINO RESPONSÁVEL PREPARA BONS CIDADÃOS




Devemos meditar nestas palavras, de forma crítica, e com vontade de melhor compreensão do problema do ensino.

sábado, 6 de setembro de 2014

ABUSOS DO DINHEIRO PÚBLICO


Escreva aqui a primeira parte do artigo

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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

RÚSSIA E O ACESSO A ÁGUAS QUENTES


Os interesses estratégicos não se compadecem com decisões rápidas e sonantes. Ontem de manhã, foi muito agradável deparar com a notícia de que Putin e Poroshenko acordam cessar-fogo permanente na Ucrânia, mas o balde água fria não tardou muitas horas, com outra notícia Ucrânia dá dito por não dito após versão dissonante do Kremlin.

Convém olhar para os aspectos de geoestratégia aplicáveis. A Rússia, desde o tempo dos czares, sentiu necessidade de contornar o cerco de mar gelado na sua costa norte que a impedia de poder dispor de uma marinha proporcional ao seu espaço e com capacidade de poder chegar a todos os pontos dos oceanos, em qualquer data do ano. Por tal motivo, era para ela de capital interesse o acesso ao Mediterrâneo e ao Índico, o primeiro ficava para lá do Mar Morto e do estreito dos Dardanelos, o segundo estava para lá do Afeganistão e dos seus vizinhos.

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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

CONVERGÊNCIA DAS CIVILIZAÇÕES


Na humanidade, como em qualquer parcela da Natureza, tudo muda e nada se repete «a papel químico». A mudança raras vezes é fácil e não é sempre bem aceite pelos que a ela são obrigados, mas acaba por se concretizar, melhor ou pior. Eas pessoas para simplificara vida e o seu trabalho desenvolvem a ciência e a técnica e criam ferramentas que facilitam as tarefas mais árduas e dão visibilidade à mudança.

No entanto, há valores de convivência social que são sempre válidos e é lamentável que alguns sejam menosprezados no caminho da modernização.

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