O relacionamento ponderado e crítico de notícias e outros escritos vindos a público ajudam a ver as realidades de forma mais interessante. Por um lado o «PSD prepara chumbo» ao Orçamento» o que segundo o PS pode trazer uma crise política.
E qual é o mal da crise política? Na realidade temos vivido os últimos anos com um Governo que é uma crise permanente. Pior não pode ser, a não ser para os políticos vampiros, para os ambiciosos por poder e riqueza à custa do orçamento. Estes, no entanto, dispõem de tanto poder sobre o Governo que o pressionaram a «recuar e permitir a acumulação de pensões com salário aos actuais funcionários». Ou será que o recuo terá ocorrido por não ter sido seguida a metodologia «Penar antes de decidir» e ter a decisão ter provindo de um capricho ou uma inspiração onírica do mais poderoso?
Efectivamente, a provar que a crise política vem de trás há a notícia de que «Carrilho diz que não há debate no PS desde que Sócrates é líder». E o debate, sem dúvida, faz falta interna e externamente ao Partido. Como pode o Governo exigir o voto do PSD ou de outro partido que não concorda com o Orçamento? Um voto responsável exige que se esteja de acordo e, para isso, tem que previamente haver debate e negociação por forma a que o documento a votar mereça a concordância dos votantes. Só assim poderá haver voto consciente e responsável.
Por outro lado a crise em que estes últimos governos nos colocaram tem sido evidenciada por notáveis do PS como, entre outros testemunhos, ficou também evidente em «Seguro e Alegre em sintonia ?» e em «António José Seguro. Um Homem no PS».
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sábado, 9 de outubro de 2010
Crise política não deve meter medo
Publicada por A. João Soares à(s) 11:08
Etiquetas: crise, diálogo, sentido de Estado
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3 comentários:
Não há que ter medo de nada. Há muitos Nunos Álvares Cabrais por aí para defender as fronteiras. bfds
Caro Táxi Pluvioso,
Permita-me dizer que das fronteiras era Nuno Álvares Pereira e esse foi muito bem pago recebendo quase todo o Alentejo como recompensa do seu esforço.
O Pedro Álvares Cabral foi buscar fronteiras muito longe e contribuiu para «dar novos mundos ao mundo».
Fora esta alusão à história, toda a revolução tem o mesmo desfecho: o poder passa para outros corruptos mas o povo fica mais pisado pela realização da contenda. É como a relva dos estádios de futebol: quem se lixa é o povo (ou o mexilhão!).
Um abraço
João
Do Mirante
Meu Caro.
As minhas publicações não teem reservas. Podem servir-se à vontade. Eu não pretendo levar nada deste mundo. Pretendo , isso sim que no meu espaço todos se sintam à vontade. se divirtam e, se algo puderem aproveitar que aproveitem. Apareça sempre que quizer, será sempre bem recebido. Tenha um resto de fim de semana agradável. João
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