Transcrição de texto recebido por e-mail do amigo DRF seguido de um seu comentário e de uma NOTA:
A fuga das galinhas
Por Joana Amaral Dias em Abril de 2010
Um gestor vale mais do que quem salva vidas e cria (vários tipos) de riqueza como um médico ou um cientista? Qual é o dom especial que possuem para que ganhem muito mais que todos os outros? Não se sabe. Mas essa ignorância não altera os rendimentos.
Mesmo que os resultados empresariais derivem de uma extensa cadeia. Mesmo que todas as empresas devam ter um papel social. Pois é. Os nossos trabalhadores são dos mais mal pagos da Europa, mas os gestores são dos mais bem pagos.
Um gestor alemão recebe dez vezes mais que o trabalhador com o salário mais baixo na sua empresa. O britânico 14. O português 32.
Mas, segundo um estudo da Mckinsey, Portugal tem dos piores gestores. Logo, quando se fala em reduzir direitos e salários, a quem nos devemos referir? Lógico? Não. Dizem que os bons gestores escasseiam e é necessário recompensá-los. Senão, fogem do país. Ok. Então, é simples. Se são assim tão poucos, ide. Não serão significativos na crescente percentagem de fuga dos cérebros que estavam desempregados/explorados.
Depois, contratem-se gestores alemães ou ingleses. Por lá, não rareia tanto a qualidade. Estão habituados a discutir não só ordenados mínimos como ordenados máximos. E sempre são mais baratinhos.
Joana Amaral Dias, Docente universitária
Comentário:
(…) Infelizmente não vejo que seja possível, no momento actual em Portugal, repôr justiça nos ganhos dos gestores, sem recurso à violência.
Particularmente no caso daqueles que estão lá, não por mérito ou competência, mas apenas por amizades e cumplicidades políticas. E tudo leva a crer que são muitos...
Um "bravo" ao texto da Joana Amaral Dias. E um forte desejo de que apareçam as pessoas certas para, exclusivamente por via democrática, salvarem Portugal que está tão mal entregue e a atravessar uma fase tão difícil.
DRF
NOTA: O ideal será que tudo decorra de forma pacífica, o que se apresenta pouco provável e, nesse caso, seria preferível pequenas operações cirúrgicas individuais do tipo Indira Gandhi para que os outros mudem de rumo, seguindo normas mais consentâneas com a ética da cidadania em benefício dos interesses nacionais. Oxalá tudo se resolva depressa para bem de Portugal a caminho do desenvolvimento em todos os aspectos.
Imagem da Net
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Bons Gestores precisam-se
Publicada por A. João Soares à(s) 22:35
Etiquetas: despesas, gerir, interesse nacional
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4 comentários:
Bons gestores - os que recebem 400 milhões do Estado.
Maus gestores - O Estado que paga os 400 milhões para vender por 180.
Simples, não é?
Abraço
Amigo Pedro,
Estamos a precisar de uma rigorosa operação de desinfestação ou desratização que elimine os parasitas até a futuras gerações.
Falava-se há poucos anos de que o eixo da Terra estava a inclinar-se e que o deserto do Sara estender-se-ia até ao Sul da Europa. Mas Portugal ficará deserto antes de essa ameaça natural se concretizar. A gente válida sairá à procura de vida decente e honesta. Ficarão os inválidos que estão habituados a viver sem nada fazer, à custa dos outros. Mas acabarão por falecer por deixar de haver outros para os sustentar. Os políticos não são os outros, porque não conseguiriam sobreviver em qualquer país decente.
Maus gestores que investem 400 para vender por 180. Não lembra a um careca.
Abraço
João
Só imagens
Se eu soubesse o que sei hoje, era o curso que tirava.
Caro Táxi,
Os cursos, isto é, os canudos não são tudo. É indispensável a intelectualidade e a sensatez que permita uma percepção correcta da realidade e a preparação de decisões correctas com o método Pensar antes de decidir já aqui sugerido ou outro afim.
Antes de haver cursos de gestão já houve gestores com muito êxito que criaram actividades económicas com prestígio internacional. Ainda hoje há o café Delta, a construtora Soares da Costa, os corticeiros Amorim que foram fundadas por pessoas de poucos estudos.
Basicamente, o que é preciso é uma cabeça arrumada e seriedade em cada decisão.
Um abraço
João
Saúde e Alimentação
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