Não deve deixar de ser lida e analisada cuidadosamente a notícia que refere dados divulgados esta segunda-feira pela Comissão Europeia em que consta que a recessão afectou “severamente” as PME em Portugal.
Curioso é que esta informação venha d Bruxelas enquanto por cá se praticam «jogos florais» com total indiferença aos efeitos negativos da austeridade e da burocracia excessiva que tolhem a economia, quase totalmente dependente das pequenas e médias empresas as quais representam 78,3% do emprego.
Não creio que o ministro das Finanças ignore estes efeitos mas custa a compreender a razão que o leva a fazer o esforço por passar ao lado, sem lhes prestar a devida atenção.
Como foi referido em Vítor Gaspar surpreendido com a realidade nacional, já em 27 de Abril se previa este resultado mas, estranhamente, o ministro das Finanças mostrou estar a leste estava a leste, admitindo que os níveis do desemprego estavam mais elevados do que se previa. Estranha previsão a sua!
E, pelos vistos, continuou a desprezar as realidades e a não avaliar os resultados das medidas que depois prosseguiu a implementar, como se vê pela actual notícia acerca das PME.
Para onde pretende levar Portugal? Quando será que os governantes vão dar ouvidos aos conselhos de Christine Lagarde, Cavaco Silva, João Salgueiro, Freitas do Amaral, Jorge Sampaio, Bagão Félix, Marques Mendes, etc, etc. ?
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segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Recessão afecta “severamente” as PME
Publicada por A. João Soares à(s) 19:08
Etiquetas: austeridade, crise, interesse nacional, PME, sentido de Estado, sentido de responsabilidade
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