Marcelo e Salgueiro referiram a impreparação de políticos e muitos cidadãos atentos vão consolidando a sua convicção de que a cultura geral dos eleitos é demasiado fraca e impede-os de compreender a vasta função de governar.
Isso é notório quando se analisam as promessas as promessas eleitorais do PSD que agora é Governo e se comparam com as medidas antagónicas teimosamente impostas aos cidadãos durante os passados 16 meses e com os resultados obtidos. Dos exagerados sacrifícios exigidos aos cidadãos mais carenciados e desprotegidos nada de positivo resultou para as suas vidas, como indicam, entre outros sinais, os números recorde de desempregados. Entretanto os bem instalados na política e no mundo da alta finança continuam com todos os seus sinais de riqueza, luxo e ostentação.
O problema, embora de grande complexidade veio a público através de uma frase «infeliz» (conforme adjectivação do mais poderoso dos dois conhecidos patrões do autor da frase, António Borges). Com ela mostrou a sua impreparação para compreender as pessoas, os cidadãos, os portugueses, que por ele são tidos como simples pedras do tabuleiro de xadrez em que faz o que sabe, jogar com números frios e insensíveis sem ver quanto afectam a vida de cada português, principalmente os mais desprovidos de meios e que têm que viver, que sustentar as suas crianças e os seus idosos, o que se está a tornar quase impossível, além de não poderem levar uma vida privada humanamente aceitável, e a sua vida social de interacção com familiares, amigos, vizinhos, colegas, etc.
Governar honestamente exige sensibilidade para compreender as pessoas e tudo o que elas representam em direitos e deveres. Pessoas não coisas inertes e inanimadas. E há muitas variáveis nas suas vidas que não são facilmente traduzidas por números e, por isso, ficam muito afastadas da limitada compreensão de «sábios» ignorantes das realidades.
O próprio Miguel Relvas assume que o Governo desconhece a realidade, mas está disponível para aprender com ela !!!
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segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Quem são os ignorantes ?
Publicada por A. João Soares à(s) 21:53
Etiquetas: competência, governar, justiça social, sensatez
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