Nas jornadas conjuntas do PSD e CDS, «o ministro das Finanças afirmou que Portugal já realizou dois terços do seu “processo de ajustamento” e está como um atleta na “fase final da maratona”, em que a “vontade de vencer” é determinante».
O pior está para vir: «Os atletas têm os seus maiores desafios já na fase final da maratona. É isso exactamente que acontece com o programa de ajustamento».
O que devemos concluir das palavras de Gaspar? Será que está mesmo a utilizar bem a sua calculadora? Qual é o objectivo, onde colocou a meta da maratona? Quererá dizer que ainda vai tirar mais ao povo o terço que lhe resta? Será que até ao fim da maratona vão encerrar mais 50% do número de empresas encerradas nestes 16 meses (dois terços da maratona)?
Será que o número de desempregados irá aumentar de 50% em relação aos que perderam o emprego nos últimos 16 meses?
Haverá que colocar na mendicidade e na dependência da «sopa do Sidónio» mais 50%?
Será que pretende aniquilar os sobreviventes destes DOIS TERÇOS de sacrifício?
Tenha cuidado, Senhor ministro, e não vá irritar os poucos que sorvem muito e a que se refere Luís Marques Mendes, na sua entrevista na SIC. Olhe que eles são políticos, ex-políticos, muitos com avental branco, amigos, coniventes e cúmplices e podem vingar-se das suas decisões!!! Tenha cuidado e não se atreva a tocar-lhes!!! Aliás o Sr «operador de calculadora» já confessou não ter coragem para fazer os cortes que os afectam e que foram referidos pelo referido comentador!!!
Se colocar o cérebro a funcionar mais rápido do que as suas palavras ponderadas, de certo que dará razão aos portugueses e estrangeiros que dizem haver soluções mais adequadas do que a hiper-austeridade, provocadora de recessão.
Seria bom que meditasse sobre os temas abordados em:
- Despesas. Onde as cortar !!!
- Austeridade não é a melhor solução
- Açorianos alertam Passos Coelho
- Redução da despesa pública
- Défice, receita e despesa. Bruxelas avisa
- Há alternativa para a austeridade
- Governo tem um mês para apresentar um plano B a Bruxelas
Imagem de arquivo
sábado, 27 de outubro de 2012
Percorridos dois terços da maratona
Publicada por A. João Soares à(s) 11:19
Etiquetas: austeridade, crise, despesas, justiça social, sensatez, sentido de Estado
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