Macário Correia foi condenado à perda de mandato de presidente da Câmara de Faro, mas quer manter-se em funções enquanto tiver legitimidade jurídica para tal.
O PCP classificou a atitude de "inaceitável" e própria de "alguém que se julga acima da lei". Por seu lado o BE, exigiu que Macário Correia suspenda funções enquanto presidente da Câmara e sugere que se convoque "de imediato" uma reunião da Assembleia Municipal para resolver a crise provocada pela sua atitude.
Independentemente das tricas entre partidos, não parece digna esta atitude do autarca. Será que está convencido de que a sua permanência é imprescindível para bem dos farenses? A sua motivação assenta no interesse dos habitantes do concelho de Faro ou, pelo contrário, na ambição pessoal de vaidade e de arrogância? Terá uma noção ética de que ser autarca é desempenhar um serviço para a população?
Comparativamente, dignidade mostrou ter o ex-autarca Paulo Júlio que pediu a exoneração de secretário de Estado, por ter passado à condição de arguido, devido a problemas do tempo em que era presidente de Câmara. Este é apenas arguido mas Macário já foi julgado e condenado.
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Duplo critério
Há 1 hora
1 comentário:
Ver o artigo mais recente acerca deste autarca
Constitucional é claro: Macário afinal não pediu aclaração
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