Na metodologia de preparação de uma decisão, «depois de analisados os factores e todas as condicionantes, esboçar todas as possíveis formas ou soluções de resolver o problema para atingir o resultado, a finalidade, o objectivo ou alvo; nestas modalidades não deve se preterida nenhuma, por menos adequada que pareça». Por isso não devem ser calados os elementos que apresentem ideias, mesmo que pareçam pouco sensatas, porque depois todas devem se analisadas para ser escolhida uma, a que for considerada melhor.
Mas infelizmente, há equipas de trabalho em que o seu chefe não admite objecções à sua ideia, mesmo que esta careça de fundamento racional e não seja devidamente explicada e justificada aos seus colaboradores. E assim alguns partidos perderam candidatos às autárquicas, com prestígio entre os eleitores e por eles respeitados e apreciados, que, depois, candidatando-se como independentes, venceram a votação. E assim funciona «a nossa dita democracia»!
Esta reflexão vem a propósito da notícia em que Ribeiro Castro acusa direcção do CDS-PP de "silenciamento". Transcreve-se o seguinte parágrafo:
«"Não reunimos o suficiente, como é devido, útil e necessário. Várias vezes somos confrontados com matérias que temos que votar e que não foram devidamente avaliadas", afirmou, sustentando que os pedidos que fez para a realização de reuniões semanais "e com agenda aberta" foram sendo sucessivamente recusados.»
Estranha forma de democracia! Algo precisa de uma «excelentíssima e reverendíssima reforma».
Imagem de arquivo
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
DEMOCRATICAMENTE, CALA-TE
Publicada por A. João Soares à(s) 07:13
Etiquetas: Democracia, equipa, liberdade
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário