Vozes muito conceituadas no mundo das ciências Económicas têm emitido opinião negativa em relação à austeridade excessiva, alertando sobre os seus diversos perigos para a economia e para o bem-estar dos povos e, agora, o próprio ministro das Finanças de França afirma que o dogma da austeridade acabou. Disse que "houve uma mudança de doutrina, de orientação, de rumo. A partir de agora, o crescimento deve estar no centro das prioridades".
Também a Amnistia alerta União Europeia sobre efeitos da austeridade nos direitos humanos e a directora executiva da Amnistia Internacional Portugal, Teresa Pina, afirmou que a organização entende que "a questão dos direitos humanos tem estado ausente das respostas que têm sido previstas ou decididas para fazer face à crise".
Por seu lado, Sócrates diz que novo pacote de austeridade isola Portugal e que "já nenhum outro país sugere um pacote de austeridade como o português", e recordando que, esta semana, Espanha, França e Holanda anunciaram que não vão seguir políticas de austeridade por terem mais tempo para o processo de ajustamento do défice.
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Recordando alguns dos nossos livros de cabeceira em 2024
Há 51 minutos
4 comentários:
Caríssimo João.
A Austeridade deve andar de mãos dadas com a responsabilização de quem cometeu os erros que conduziram a esta "Crise"! Além disso deve.se proceder equitativamente para haver Justiça!
Só assim poderemos resolver este grave problema sem "esfolarmos" o povo matando a "galinha dos ovos de ouro"!
Um forte abraço.
Caro Luís,
A «galinha dos cvos de our» são os trabalhadores. Sem eles nada é produzido. E quando digo trabalhadores refiro todos os que obtêm o seu salário à custa do seu trabalho, desde os mais simples serventes até aos técnicos de mais alta categoria, desde que desempenhem as suas tarefas com dedicação e vontade de ser perfeitos.
O topo das hierarquias das diversas instituições públicas ou privadas têm a grande responsabilidade da qualidade das suas acções directivas. por forma a ser obtidos os melhores resultados do trabalho dos seus colaboradores.
É preciso dar o seu a seu dono, no que toca a responsabilidades e a sacrifícios exigidos para remediar os GRAVES ERROS dos políticos que nos governaram e governam. Isso é um problema moral, ético e de Justiça e esta, se não agir com isenção e eficácia, acabará por ser aplicada pelo povo, com os inconvenientes inerentes.
Abraço
João
Seria bom o crescimento, homens altos distinguem-se mais entre a multidão. A Europa é um continente falido, dentro de 100 anos será uma África.
Caro Taxi Pluvioso,
Se olhar bem para o mapa-mundi, a Europa não passa de uma península do continente asiático, Tem vivido à sombra da grandiosidade dos impérios Grego e Romano. E depois viveu à custa das energias que vinham dos invasores mongólicos que povoaram a Europa vindos das frias planícies siberianas.
Depois, com a ajuda de sábios judeus e árabes, os portugueses dedicaram-se a actividades marítimas e viajaram para mares nunca dantes navegados por marinheiros destas longitudes.
Como seria bom analisarmos todas as épocas da história sem o clubismo que nos interessa.
Cumprimentos
João
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