Numa fase da vida portuguesa em que a autoestima está muito em baixo é oportuno dar realce a factos positivos que nos mostrem haver compatriotas de alto valor nos campos das ciências, das artes e das tecnologias. Transcreve-se a notícia que relata um caso de rara importância. Parabéns a Rui L. Reis e votos de muitos sucessos e de que consiga bom número de seguidores.
Cientista luso obtém bolsa de dois milhões de euros
Jornal de Notícias.05-12-2012. Publicado às 00.05
Rui L. Reis, reputado cientista da Universidade do Minho, acaba de receber uma das maiores e mais prestigiadas bolsas de sempre atribuídos a um investigador Português, no valor total de 2.35 milhões de euros - a Advanced Grant do European Research Council.
O projecto que deu corpo à candidatura é intitulado ComplexiTE. A bolsa em questão foi atribuída com base na excelência científica do investigador.
De acordo com uma nota da Universidade do Minho, "é extremamente raro que alguém como Rui L. Reis, com apenas 45 anos, consiga uma destas bolsas, consideradas uma espécie de Prémio Nobel Europeu.
Refira-se que o cientista, que integra o grupo 3B's, obteve recentemente 3,15 milhões de euros do 7º Programa Quadro da Comissão Europeia para desenvolver o "POLARIS", um projecto de investigação na área da nano medicina. A esta iniciativa alia ainda a coordenação de outros importantes projetos europeus.
Imagem do JN
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Cientista português em destaque
Publicada por A. João Soares à(s) 11:06
Etiquetas: cientista, Exemplo, Rui L. Reis
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2 comentários:
Temos gente de valor em muitos sectores mas a economia está organizada de modo a desvalorizar as pessoas e a valorizar apenas os números, esquecendo-se muita gente que, para colher há que plantar.
Abraço do Zé
Caro Zé,
Não é a primeira vez que aqui aponto pessoas exemplares. Na economia, nas empresas nomeadamente nas públicas e autárquicas, dá-se mais valor ao compadrio, à troca de favores, do que à capacidade intelectual e realizadora.
É pena que de entre os políticos não possamos indicar pessoas dotadas de mérito, e cada vez o panorama destes será pior, dada a sua carreira de aprendizagem da mediocridade.
Claro que poderá haver eventuais excepções mas, infelizmente, cada vez menos prováveis.
Por outro lado, como por cá não há reconhecimento do mérito, muitos dos jovens com mais valor emigram para onde o seu valor seja recompensado, pelo menos, com boas condições de trabalho, para fazerem o que mais gostam e que terá mais utilidade para a humanidade.
Esperemos por melhores dias.
Abraço
João
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