Gostaria de desejar a todos os amigos, a todos os portugueses, que 2013 lhes traga aquilo que mais desejarem, que se sintam felizes. Mas, dada a previsão da notícia referida a seguir e não se prever bonança tenho que acrescentar «quanto possível».
- “2013 vai ser pior do que 2012”, diz Marcelo Rebelo de Sousa
Talvez o amigo visitante pretenda ver também as seguintes notícias que pode abrir fazendo clic no título respectivo.
- Mensagem de Natal de Pedro Passos Coelho na íntegra
- Cardeal exorta católicos a estarem “atentos” às inquietações das pessoas
- Discurso Natal: Passos Coelho a (tentar) seduzir Marcelo Rebelo de Sousa!
- Oposição critica mensagem de Natal do primeiro-ministro
- PS diz que mensagem de Passos "não cola com a realidade"
- BE diz que sempre que Passos anuncia fim da crise seguem-se mais sacrificios
- Mensagem do primeiro-ministro foi "patética"
Imagem de arquivo
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
Em 2013, haja alguma esperança
Publicada por A. João Soares à(s) 18:41
Etiquetas: austeridade, esperança, sacrifício
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6 comentários:
Patético
anunciou mais crucifixos
Não há puma nem chacal que nos valha.
Seria bom para o país que um caçador acertasse...
Mas depois nada aparecerá para fazer melhor. São todos iguais, ou uns piores do que outros. Cada mudança... ou cada cavadela ... minhoca.
D. Manuel Martins, o apelidado Bispo Vermelho, sustenta que os ministros "não dominam os conteúdos da governação e não têm pedagogia na relação com o povo". Se fosse presidente, D. Manuel Martins referiu que nomearia "um governo de pessoas competentes, que soubessem governar". "Julgo que os há em Portugal."
Passos tem-nos habituado a promessas de fantasioso optimismo que falharam. Se agora nos promete mais sacrifícios, imaginemos o que nos espera. Talvez o suicídio.
Tente ser o caçador
não se suicide
Caro Amigo João Soares,
Temo que 2013 seja mesmo um ano muito, muito, complicado.
Oxalá me engane, mas todos os sinais apontam nesses sentido :(
Grande abraço!!
Caro Puma,
Das alternativas que indica, é realmente mais positivo ser caçador do que recorrer ao suicídio, embora haja muitos que depois de grandes caçadas se suicidam… Mas nunca fui apologista do uso das armas para resolver litígios que podem e devem ser resolvidos por forma menos primitiva, mais civilizada, pelo diálogo e pela negociação, em vez de violência que atinge inocentes e destrói património e recursos que depois fazem falta.
A palavra é uma arma poderosa e tudo devemos fazer para incitar as pessoas a usar o seu próprio raciocínio, para não se deixarem arrastar por palavras patéticas, por promessas de falso optimismo. É preferível errar pela sua própria opinião do que o fazer pela opinião dos outros. Se tem receio de a sua opinião estar errada, a dos outros também pode não estar certa e eles podem ter interesses ocultos. A simpatia e as palavras promissoras são arma dos vigaristas, o que não significa que não possam ser utilizadas também por pessoas bem intencionadas e nossas amigas, mas devemos estar preparados para discernir e escolher. Por isso tem sido aqui referido que é necessário pensar antes de decidir.
Quando os cidadãos se habituarem a olhar esclarecidamente para os seus deveres e direitos de cidadania,, compreenderão que devem agir responsavelmente guiados pelo seu raciocínio e não por propagandas e por promessas falaciosas, veiculadas por discursos de água destilada, sem conteúdo credível. Como podemos acreditar em promessas de indivíduos que já muito prometeram e depois… nada. Que se comportam como aquilo que José Gil, já aqui citado, denominou de neuróticos obsessivos que se convencem que as suas ideias são acções. Porém, na realidade, o facto de muito teimarem numa ideia do «custe o que custar», não significa que ela seja posta em prática e, se for decidida, pode ter de vir a recuar, como tantas vezes tem acontecido, porque estava distante da realidade, porque não foi racionalmente preparada, não foi precedida pela metodologia «pensar antes de decidir» ou por outra semelhante.
O povo está a ficar mais esclarecido e os próximos dois meses obrigá-lo-ão a ver claramente o buraco em que as más políticas dos últimos tempos o lançaram. E, depois, talvez comece a funcionar a democracia, no seu significado etimológico.
Foram desrespeitados «direitos adquiridos» dos cidadãos da classe média, mas quando se fala dos abusos do poder em benefício das hidras que sugam o país, é argumentado que se trata de direitos adquiridos e não se lhes pode tocar. Estão neste caso as reformas milionárias e acumuladas (não há limite máximo para tais despesas do Estado), a tolerância para o enriquecimento ilícito (não querem mexer no «ónus da prova»), as muitas dezenas de «observatórios» de utilidade duvidosa ou inúteis, os apoios a fundações que servem para enriquecimento de «tentáculos do polvo», o critério das nomeações dos administradores» de empresa e de instituições públicas dependentes do Governo ou das autarquias, etc, etc.
Enfim, cada um usará a ferramenta que achar melhor para acabar com as fugas abusivas do dinheiro que nos é sacado. Uma ferramenta pode ser a escrita que deve ser usada com finalidade didáctica, generosa, construtiva, esclarecedora, Incitando ao raciocínio.
Abraço
João
Caro Pedro Coimbra,
Tem muitas razões para temer.
Tudo indica para isso, mesmo as palavras de Passos que nos tem habituado a promessas de fantasioso optimismo que falharam. Se agora já não teve lata para manter o optimismo fantasioso e nos promete mais sacrifícios, imaginemos o que nos espera, as certezas que ele terá e que não confessa.
Mas os abusos em relação às grandes fugas do do nosso dinheiro referidas no comentário anterior não param. A sangria não está a ser estancada. Não há vontade política e coragem para enfrentar a hidra e, por isso, continuaremos a exaurir as nossas restantes energias.
Falta-nos um caso concreto de que iremos para o bom caminho, a fim de podermos ter uma pequena esperança.
Abraço
João
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