Talvez o arrogante «sábio» António Borges consiga fazer as quatro operações aritméticas sem calculadora nem precisar de contar pelos dedos, talvez consiga saber logaritmos, derivadas, integrais, estatísticas e outros malabarismos com números, mas isso não justifica, não lhe dá o direito de querer impor a sua opinião com a arrogância de quem se julga ser dono absoluto da verdade e muito menos de ser incontido nas palavras ofensivas que usou para os empresários que têm sido pilares da economia nacional, inovando, produzindo e exportando, como é referido na notícia António Borges classifica de "ignorantes" empresários que criticaram a TSU.
Os visados não aceitaram tais modos menos correctos de uma pessoa que joga nos dois campos de adversários e se presta à promiscuidade entre público e privado, recebendo do Estado e da Jerónimo Martins, empresa que tem negócios com o Estado (ver aqui e também aqui) e reagiram como se pode ver nas notícias seguintes:
- O empresário Luís Onofre ficou “pasmado”com as declarações de Borges
- Fortunato Frederico, patrão da Fly London ofendido com as afirmações de António Borges
- Filipe de Botton, presidente da Logoplaste, disse que António Borges “demonstra total ignorância do que é o tecido empresarial português”
- Vieira Lopes, presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), disse que António Borges não tem “perfil para o lugar público que ocupa”
- Murteira Nabo. empresário e ex-ministro, disse que Borges não foi feliz ao ter chamado “ignorantes” aos empresários
- Rui Moreira, presidente da ACP, acusa António Borges de se colocar “na posição de ministro que não é”
Imagem de arquivo
domingo, 30 de setembro de 2012
António Borges o arrogante «sábio»
Publicada por A. João Soares à(s) 07:02
Etiquetas: arrogância, ponderação, realidade, sentido de responsabilidade
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4 comentários:
Não consigo entender a capacidade de trabalho e de decisão deste Senhor António Borges.
Certamente tem um exercito de pessoas a trabalhar para ele permitindo-lhe a palavra final.
Também não entendo como o Governo lhe entrega esta responsabilidade sem ter um outro opositor.
Por mais cuidadas que sejam as decisões não serão de todo as mais justas nem as mais abrangentes.
Sobre este professor sabedor de sebentas bem decoradas, mas que pouco parece saber da realidade, constam mais artigos na imprensa, alguns citando nomes bem conhecidos da sua área política, como os seguintes:
- Diogo Feio: “o contrário daquilo que o país precisa”
- Luís Filipe Menezes: declarações são “inaceitáveis e condenáveis”
- António Borges "nunca trabalhou na vida"
Caro Luís Coelho,
A sua óptica é racional. O Governo devia ter conselheiros com capacidade de analisar os vários lados dos problema para depois ser possível escolher a solução mais correcta e orientada para melhores rex«sultados para o País.
Infelizmente, eles preocupam-se mais em dar «tacho» aos amigos e aos amigos dos amigos, num jogo de trocas de favores, e nem pensam um pouco nos interesses nacionais. Um professor universitário como ele se preocupou em referir que é, se não se limitar ao impinanço de sebentas e tratados e olhar mais para as realidades e respeitar os cidadãos não cai na asneira de dizer as parvoíces que este disse, principalmente estando presentes pessoas bem qualificadas de vários países.
Será que o blogue aventar terá razão para publicar o post António Borges completamente bêbado
Segundo a notícia Cavaco desafia investidores a "porem de lado egoísmos empresariais"
Cavaco Silva aponta um sentido não coincidente com o indicado por António Borges:
“Nunca Portugal precisou tanto da iniciativa privada, dos empresários portugueses, dos gestores das empresas portuguesas” ...
“Precisamos verdadeiramente que os motores da nossa economia, exportação, investimento, turismo, sejam accionados de forma dinâmica pelos empresários portugueses”...
“E é sabido que, nos tempos que correm, o sucesso das empresas está cada vez mais ligado à transformação do conhecimento e das tecnologias em mais produtividade e mais competitividade”...
“Nos tempos que correm não é nada fácil às empresas encontrarem meios financeiros disponíveis para apostar na inovação. Daí a importância do apoio público à inovação e também o aproveitamento eficaz dos apoios europeus à inovação”...
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