A notícia «Louçã diz que portugueses poderão não ter subsídio de Natal durante 12 anos», embora sendo uma conjectura algo profética, não é de todo inesperada.
Mas merece alguma reflexão sobre este denominado «subsídio» que, tal como o «imposto extraordinário», sem escalões, não está imbuído do espírito de Natal.
Realmente, será mais justo acabar com este subsídio – nada para ninguém – do que, tal como está, dar umas migalhas a quem mais precisa e milhares de euros aos que mais ganham. Continuando assim, é uma injustiça social, que alarga o fosso entre os mais ricos e os mais pobres, o que é contrário ao espírito do Natal.
Quando terminar a crise e o subsídio puder regressar, que seja igual para todos. Para não haver prejuízo para o Estado, as empresas e as instituições, a folha salarial de Novembro deve, como é costume, ter o dobro do valor total dos meses normais, mas o total do subsídio deve ser dividido igualmente por todos os elementos da folha. Se tivesse de haver diferenças deveria ser em benefício daqueles que menos ganham e mais precisam. Parece ser este o espírito de Natal.
Devemos procurar contrariar a ideia que Rousseau expressou pelas palavras: «todo o homem nasce livre e, por toda a parte, encontra-se acorrentado»
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domingo, 31 de julho de 2011
Subsídio de Natal e espírito de Natal
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quinta-feira, 28 de julho de 2011
Corrupção. Alerta importante
Corrupção não se resume ao dinheiro a passar de mãos, pois a troca de favores e o amiguismo, podem ser igualmente corrosivos para o País, em vários aspectos, desde o económico ao ético. O artigo transcrito a seguir, merece profunda reflexão por dar pistas adequadas a evitar e prevenir tal moléstia.
Transparência e Integridade receia "avalanche de nomeações políticas" na Administração Pública
DESTAK/LUSA. 27-07-2011
A associação Transparência e Integridade denuncia aquilo que chama "o início de uma avalanche de nomeações políticas para ocupar mais de 1.200 cargos dirigentes que estão vagos em empresas e organismos do Estado" e exige reformas urgentes para as nomeações.
A Transparência e Integridade Associação Cívica (TIAC), que é o ponto de contacto em Portugal da organização internacional de luta contra a corrupção Transparency International, "manifesta a sua oposição e alarme quanto à forma como foram escolhidos os novos elementos da administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD)".
"A nomeação dos novos corpos sociais da CGD, feita sem qualquer critério de transparência, ignora por completo as recomendações de prevenção da corrupção que a TIAC apresentou no final de junho ao Governo e à troika [Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia] que acompanha o processo de resgate a Portugal", refere a associação em comunicado.
O presidente da TIAC, Luís Sousa, coloca ainda algumas dúvidas "quanto ao modo como algumas das reformas previstas no Memorando de Entendimento, nomeadamente as privatizações e a renegociação das parcerias público-privadas, irão ser conduzidas".
A TIAC considera que as nomeações já anunciadas para a Administração e a Comissão de Auditoria da CGD "dão seguimento à promiscuidade entre a política e os negócios".
E concretiza as suas reservas com a nomeação para a Comissão de Auditoria, em regime de não exclusividade, de advogados envolvidos em negócios nos quais "a CGD é participante ou parte interessada".
"Este conjunto de nomeações revela uma inquietante indiferença por parte do Governo em relação aos conflitos de interesses nas relações entre o sector público e o sector privado", diz Luís de Sousa.
Face a estas notícias de nomeações na administração pública, a TIAC reitera algumas recomendações urgentes, nomeadamente a alteração da lei que determina o fim do mandato dos directores-gerais da Administração Pública com a tomada de posse de um novo Governo. Propõe que seja alargado o procedimento concursal assente no mérito e na livre concorrência aos cargos de dirigentes na Administração Pública e acabar com as nomeações de confiança política por despacho do primeiro-ministro.
E que as biografias dos candidatos sejam públicas e refiram cargos ocupados nos últimos anos, interesses detidos (representações em órgãos sociais, participações em capital, etc.), filiações partidárias, laços de família, cargos desempenhados em actuais fornecedores ou clientes e tudo aquilo que possa constituir um conflito de interesses real, potencial ou aparente com a actividade que vão exercer.
"O Governo e o primeiro-ministro tinham anunciado que iriam romper com as velhas práticas de partidarização do sector público. Pelos vistos, parecem ter-se ficado pelas intenções. A partir de agora, aberto este precedente, é expectável uma pressão feroz por parte das clientelas políticas dos partidos no Governo para o assalto em força à máquina do Estado", afirma o presidente da TIAC, Luís de Sousa.
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Etiquetas: Corrupção
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Segurança de informação na AR
É lógico que na AR haja matérias classificadas que não devem ser divulgadas extemporaneamente para não gerarem pressões e consequente tráfico de influências do interesse de poderes económicos e financeiros que dificultem o eficiente estudo dos problemas a decidir com sentido de Estado. Nas fases iniciais de estudo de elevada relevância, a forma como é efectuada a análise da informação convém ser reservada apenas aos elaboradores do estudo e àqueles que nele colaborem.
Por isso é lógico que haja investigação às fugas de informação classificada e que dela resulte condenação dos infractores. Mas a notícia Parlamento vai ter investigação própria às fugas de informação suscita as interrogações ainda não havia tal investigação? A Justiça não poderia fazer isso? Não se estará a criar mais um «job for the boys»?
Quando foi criada a ASAE, houve a intenção de simplificar e tornar mais eficientes as tarefas que estavam a cargo de três instituições que pouco faziam e cada uma atribuía as responsabilidades às outras duas, dizendo que era atribuição de uma delas. Com tal reestruturação, simplificou-se e criou-se eficiência. Agora, se for criada uma nova instituição para fazer o que as existentes poderiam fazer, parece estar a ir-se no sentido contrário, que é errado quanto a eficiência e a custos.
Parece que, tal como na engorda da administração da CGD, estamos perante uma activa intenção de arranjar mais «jobs» onde encabidar os amigos, como se se tratasse de uma agência de emprego para amigos. Assim, não se reduzem as despesas públicas e não se sai da crise sem aumentar o asfixiamento dos cidadãos, com mais impostos.
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Etiquetas: parlamento, segurança
Portugueses muito válidos
Em reforço da ideia do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-Moon de que a deve investir-se na preparação da juventude para realizar com o máximo de competência a gestão do mundo de amanhã, seguem-se exemplos nacionais, dignos de realce de jovens e «menos jovens» que se têm destacado internacionalmente, como pessoas muito superiores à média da «geração à rasca». Para evitar demasiada extensão deste post indicam-se os links e faz-se uma pequena referência à notícia.
Predadores da Antárctida “dão” prémio internacional a cientista português
O biólogo José Xavier, investigador do Instituto do Mar da Universidade de Coimbra, depois de 12 anos a estudar albatrozes, focas, pinguins e outros predadores na Antárctida, e de ter ajudado a divulgar as regiões polares, acaba de ser nomeado o vencedor do Prémio Internacional Martha T. Muse 2011 para a Ciência e Política na Antárctida.
Dupla do Porto ganha prémio internacional em Medicina de Reprodução
Os investigadores da Faculdade de Medicina do Porto e do Centro de Estudos e Tratamento da Infertilidade (CETI) Henrique Almeida e João Luís Silva Carvalho tornaram-se hoje os primeiros portugueses a receberem o galardão “Grant For Fertility Innovation”, que distingue com um milhão de euros projectos inovadores sobre medicina da reprodução. Foram distinguidos por um projecto que desvenda novos mecanismos para aumentar taxas de reprodução em casais inférteis.
Físico Nuno Peres vence prémio Ciência
O físico português Nuno Peres, da Universidade do Minho foi distinguido com o Prémio Ciência 2011, segundo anunciou a Fundação Calouste Gulbenkian. Nuno Peres é professor na Universidade do Minho e colabora com os investigadores da Universidade de Manchester, em Inglaterra, que receberam o Nobel da Física de 2010.
Ricardo Bak Gordon vence Prémio Ibérico de Arquitectura 2011
O arquitecto português Ricardo Bak Gordon (n. 1967, Lisboa) venceu, ex-aqueo com a dupla espanhola Luis Mansilla e Tuñón, o Prémio FAD 2011, na categoria Arquitectura, com o projecto “2 Casas em Santa Isabel”, construídas em Campo de Ourique, em Lisboa.
Nove licenciados e uma missão: inventar futuro para Querença
Para inverter a tendência para o despovoamento do interior do Algarve, um grupo de nove finalistas universitários seleccionados pela Universidade do Algarve apresentou-se na aldeia de Querença, concelho de Loulé. Ali vão viver e trabalhar nos próximos nove meses, cada um com a sua missão, com o objectivo global de dar nova vida a uma terra que está a definhar.
Matemática dá ouro a Portugal
Miguel Santos, 16 anos, estudante do 10º ano da Escola Secundária de Alcanena, conquistou uma medalha de ouro, em Amesterdão, Holanda, um feito inédito para a selecção nacional por ter sido o melhor resultado individual de sempre nas Olimpíadas Internacionais de Matemática.
Dos seis elementos que compunham a selecção portuguesa a estas Olimpíadas, apenas dois não receberam qualquer distinção individual.
Na competição conquistaram medalhas de bronze os estudantes do 12.º ano Raul Penaguião, da Escola Secundária Santa Maria, de Sintra, e João Santos, da Escola Secundária da Maia, com 17 e 18 anos, respectivamente.
Luís Duarte, estudante do 10.º ano na Escola Secundária de Alcains, ainda com 15 anos, arrebatou uma menção honrosa.
Olímpiadas da Física: "Não esperava ganhar"
Simão Meneses João, aluno do 11º ano da Escola Secundária Jaime Moniz do Funchal (Madeira), no evento, organizado pela Sociedade Portuguesa de Física, recebeu o primeiro prémio, no escalão B, das XXVII Olimpíadas Nacionais da Física, ficando assim pré-seleccionado para uma formação específica na Escola Quark (Coimbra).
Além de Simão, ficaram ainda apurados para esta formação de preparação para as Olimpíadas Internacionais de 2012, na Estónia, mais 19 alunos do 11º ano, de todo o País.
Prémio IBM para físico de 27 anos
Aos 27, Samuel Martins, investigador do Instituto Superior Técnico, recebeu o Prémio Científico IBM, no valor de 15 mil euros, pelo trabalho sobre aceleração de partículas com recurso a plasma (gás de partículas carregadas electricamente). Aos 16 anos "queria ser médico", mas o interesse pela Ciência acabou por conduzi-lo à Física.
Português 'inventa' escudo magnético para naves
O jovem investigador Luís Gargaté, do Instituto Superior Técnico, testou a hipótese de utilizar um campo magnético e um plasma para produzir um escudo protector para naves espaciais. Em laboratório já é possível fazê-lo
Juntamente com colegas do Rutherford Appleton Laboratory, em Inglaterra, Luís Gargaté já conseguiu mostrar a viabilidade do conceito. Em Rutherford foram feitas experiências à escala laboratorial, coroadas de sucesso. A equipa chama-lhes mini-magnestosferas, e funcionam. A descoberta foi publicada na Plasma Physics and Controled Fusion.
NOTA: Para mais casos merecedores de realce sugere-se a visita do blog Do Miradouro e faça-se uma pesquisa de «jovens», «valor».
Felizmente, haverá mais casos de reconhecido mérito, mas muitos mais convém surgirem em todos os sectores: na economia, na gestão pública, na Justiça, no Ensino, etc.
Este espaço está ao dispor da colaboração dos visitantes que enviem por e-mail os seus textos com a indicação do URL da origem.
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Etiquetas: competência, jovens, mérito, valor
terça-feira, 26 de julho de 2011
Jovens são os responsáveis de amanhã
JUVENTUDE. Ban Ki-Moon apela a investimento na 'geração Facebook'
Diário de Notícias. 25-07-2011. por Lusa
O secretário-geral das Nações Unidas apelou hoje aos governos para que invistam na juventude, lembrando que a 'geração Facebook' é constituída pelos líderes do futuro.
Ban Ki-Moon considerou que a crise económica mundial e as medidas de austeridade "restringem as oportunidades" dos mais jovens e recordou aos governos que "não investir na juventude é criar uma falsa economia", noticia a Efe. A comunidade internacional "deve trabalhar para alargar o horizonte de oportunidade dos mais jovens e responder às suas legítimas pretensões de um trabalho digno e decente", afirmou o responsável da ONU, durante um encontro de alto nível a propósito do Ano Internacional da Juventude.
Ban Ki-Moon aludiu ainda à capacidade de liderar a mudança mostrada pela 'geração Facebook', como apelidou os jovens, pelo uso das redes sociais para conseguir alterações mobilizar massas e conquistar alterações sociais. "A geração Facebook está a mostrar uma determinação crescente para mudar o nosso mundo e uma capacidade para fazer com que as coisas se modifiquem", sublinhou. Acrescentou que os jovens são quem tem a "energia e coragem" necessárias para que o mundo enfrente "os assuntos mais complicados que tem pela frente".
O secretário-geral da ONU recordou que os jovens estiveram no centro da mudança que ocorreu desde o norte de África ao Médio Oriente. Centenas de jovens, representantes governamentais e de organizações juvenis estão reunidos a partir de hoje nas Nações Unidas para o encontro "Juventude: Diálogo e Entendimento Mútuo". O encontro de hoje na sede da ONU iniciou-se com um minuto de silêncio em memória pelas vítimas do duplo atentado terrorista na Noruega.
Sobre o mesmo tema:
Físico Nuno Peres vence prémio Ciência
Ricardo Bak Gordon vence Prémio Ibérico de Arquitectura 2011
Olimpíadas da Física: "Não esperava ganhar"
Cientistas portuguesas recebem incentivo
Matemática dá ouro a Portugal
Músico português na Orquestra do Youtube
"Jovens tremendamente abertos ao voluntariado"
Jovens preenchem tempos livres a ajudar em associações
ONU alerta para consequências da crise económica e apela a "atenção especial" aos jovens
Ministro da Educação recebe aluno premiado nas Olimpíadas de Matemática
NOTA: Há valores entre os jovens. Há motivo de esperança no futuro. É necessário que os dirigentes de hoje saibam estimular os jovens para se tornarem obreiros válidos do mundo em que terão que viver.
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Etiquetas: Ban Ki-Moon, futuro, jovens, ONU
segunda-feira, 25 de julho de 2011
A crise exige convergência de esforços
As pessoas sensatas e patrióticas defendem que neste momento difícil para Portugal seria conveniente que todos os partidos colocassem os interesses nacionais acima das suas ambições de poder, a fim de se fazerem convergir todos os esforços para resolver a crise a bem de todos os portugueses.
Mas aquilo que se vê mostra que tal desiderato é utópico e impossível, pois dentro da própria coligação do Governo não há um entendimento perfeito a bem de Portugal, mas sim questiúnculas de interesses pessoais e de amiguismos que desviam as energias do objectivo fundamental que devia ser a resolução da crise. É o que ressalta da notícia que mostra o ressentimento de Portas pelo facto de Passos ter escolhido Braga de Macedo um dileto partidário do PSD para um cargo que Portas gostava de controlar ao pormenor.
Existindo estas tricas entre os principais elementos da coligação, não admira que os restantes dirigentes partidários apontem o dedo para as faltas de coerência entre as intenções anunciadas e as medidas decididas, como sobre a nomeação de pessoas por “favores” em vez de o fazer por competências, em particular no caso da Caixa Geral de Depósitos e a acusação de que o Governo quer “tratar os jovens como jovens a dias”.
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Etiquetas: coerência, convergência, sentido de Estado
Serenar os espíritos é necessário e urgente
Estamos a viver uma época de violência, como se viu nos acontecimentos na Noruega e como as notícias nos vêem trazendo diariamente. A desconfiança, a ambição, a competição, a desconfiança, os medos, o exagerado apego ao dinheiro e aos sinais ostensivos de riqueza, são sintomas de um mal-estar psíquico que afecta a generalidade das pessoas. Dentro da maior parte das pessoas existe um vulcão com o magma cada vez mais agitado, como uma panela a ferver, prestes a ter a sua erupção.
Na Damaia, confrontação entre dois grupos rivais, usando armas brancas e arremesso de pedras causaram quatro feridos graves. Parece que um dos grupos é especialista em tráfico de drogas e o outro em tráfico de armas.
Outra notícia diz que gangues de droga traficam armas de guerra no Porto, não faltando metralhadoras e outras armas de guerra à venda, nem criminosos para as comprar. E perante isto, quais são as medidas a levar a cabo pelas forças policiais e pela Justiça? Além da condenação oportuna e visível, há que criar dissuasão credível, convincente.
O agressor dos atentados em Oslo «empregou as denominadas balas expansivas ou "dum-dum", munições que quando explodem no interior do corpo humano provocam feridas internas "absolutamente terríveis" e cujo efeito é semelhante ao de milhares de agulhas e alfinetes.» São armas proibidas na guerra por convenções internacionais, por serem excessivamente desumanas para serem usadas por gente civilizada. Além de tais balas, o rapazinho norueguês, considerado bem comportado, tipo cruzado, novo templário ou inquisidor, tencionando libertar o mundo da maldade e dos inimigos das suas convicções, planeou a sua actuação, não apenas esta como várias outras em vários países, e disse que fez uma coisa atroz mas necessária…
Isto é seriamente dramático. Francisco Louçã a propósito do caso norueguês que lamenta alertou para a necessidae de limitar o acesso ao porte de arma. E apontou o dedo para a Europa que tem reagido muitas vezes de uma forma negativa no que toca a questões associadas ao terrorismo, por exemplo, em relação à Al-Qaeda, “criando uma espécie de islamofobia, quando não é disso que se trata”. E rematou: “Isso é deitar gasolina para a fogueira do terrorismo”.
A realidade demonstra que o terrorismo está entre nós e, por isso, os nossos políticos devem pensar que, além do norueguês, outros idealistas haverá por aí com intenções semelhantes e, eventualmente, com projectos parecidos. A surpresa com que este actuou mostra que o cuidado não é apenas ter guarda-costas em quantidade, mas estar atento às causas, às circunstâncias, que possam propiciar a lenta mas persistente maturação de projectos violentos. Há que ter muito cuidado com os procedimentos de governação por forma a não criar ressentimento nos cidadãos mais humildes, que prezam a ética, a moral, a seriedade. A correcção, a moralidade das medidas decididas, a transparência, a informação esclarecedora que capte a aceitação e a colaboração espontânea, devem ser formas preferidas em vez da arrogância, da imposição autoritária, do abuso do poder, da injustiça social, cada vez mais repelida pela generalidade da população.
Em fim, estando atentos às desgraças e acidentes, podemos tirar conclusões positivas para aperfeiçoar o relacionamento social e a vida em conjunto, com mais Paz e harmonia.
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Etiquetas: convivência, harmonia, paz, prevenir
domingo, 24 de julho de 2011
Estudante medalha de ouro da Matemática
Sinal de esperança no Portugal de amanhã assenta no valor da juventude de hoje. E nesta há cotações de alto nível em âmbito internacional. Tem havido vários exemplos de distinções em competições mundiais de âmbito do ensino das ciências, mas agora, o Miguel Martins dos Santos, de 16 anos, aluno do 10.º ano da Escola Secundária de Alcanena foi galardoado com medalha de ouro nas Olimpíadas Mundiais da Matemática.
E uma honra para Portugal e o ministro da Educação tem consciência de que tal medalhado merece reconhecimento público, mais do que qualquer futebolista ou profissional do ócio. Portugal, para se desenvolver e gerar riqueza para os portugueses precisa de boa aplicação no estudo do nosso idioma e da matemática. Por isso o ministro vai ao aeroporto receber o aluno premiado.
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Etiquetas: competência, dedicação, trabalho
sábado, 23 de julho de 2011
Empresas Municipais são empregos para «boys»
Eis a transcrição:
Começa a saber-se o cancro que as Empresas Municipais representam.
Estas Empresas foram constituídas com o argumento da maior operacionalidade e rapidez de resposta.
Mas o que foi escamoteado foi que tais Empresas, afinal, são direcções de Serviço paralelas a outras já existentes nas Câmaras com a “pequena “ diferença que, enquanto os serviços das Câmaras são chefiados por um Director com o vencimento de 2200 Euros tendo na sua dependência 4 a 6 Chefes de Divisão com vencimento de 1800 Euros, ambas as categorias como funcionários do Estado admitidos por concurso e tem um carro distribuído ao nível de Renault Megane ou equivalente, as famosas empresas dispõem de um Conselho de Administração com um Presidente que tem um vencimento de 6000 a 10000 Euros (acima, portanto, do próprio Presidente da República) e três a cinco Vogais com vencimentos de 3000 a 6000 Euros, com o respectivo “Popó” tipo BMW 530 ou superior, além dos cartões de crédito (lembram-se daquela Empresa Municipal da Câmara de Lisboa em que os tais Administradores tinham, cada um, quatro cartões com crédito até 8000 Euros?) e várias outras mordomias!
E quem era escolhido, com o argumento da sua larga experiência?
Os “boys e girls” do partido, claro.
Há mais uns lugares a distribuir, reservados para “boys e girls”, os “competentíssimos” Assessores GT que vencem mais do que os próprios Presidentes da Câmara pois, por mera coincidência, são pessoal oriundo de Bancos ou Empresas Púbicas e que recebem o mesmo vencimento que auferiam nos lugares de onde saíram, ou filhos ou sobrinhos do respectivo Ministro, Secretário de Estado ou Presidente da Câmara, ou são amigos do peito das mesmas personagens!
Agora percebem por que razão já não se fala do encerramento ou fusão dos Institutos, Fundações e Empresas Municipais?
Nunca se chegará a um corte das despesas do Estado a não ser o corte ou congelamento continuados de vencimentos ou pensões.
A despesa vai aumentando pois há que arranjar mais lugares para a rapaziada.
Em conclusão, caminhamos para a bancarrota e, nessa altura, como vai ser?
Eu sei, e vocês?
José Morais da Silva
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Etiquetas: «boys», autarquias, empresas municipais, gebalis
Somália, sua história e actualidade
Publicada por A. João Soares à(s) 06:39 0 comentários
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Somália, seca, fome e pirataria
O caso da Somália constitui um exemplo de que, em geoestratégia, não há um factor que, só por si, garanta supremacia ou posição desafogada. É indispensável uma interacção bem equilibrada entre os diversos factores, de forma a que os mais fortes possam compensar os mais fracos. Na Somália, a posição geoestratégica, controlando a passagem do mar Vermelho para o oceano Índico é, sem dúvida, uma valia de alta importância mas carece do suporte de outros factores para dela serem tirados dividendos.
As realidades mostram fracos recursos naturais, excepto o incenso que a fez conhecer como a «terra dos aromas», terreno sem vocação para a agricultura nem para a pecuária, fizeram que vivesse à base do comércio explorado por colonizadores iemenitas, abexins, etíopes e, mais tarde, italianos.
Depois da independência (1 de Junho de 1960), ainda não viveu em paz por período aceitável, um pouco por más relações com países próximos, mas principalmente por difícil relacionamento entre as facções que desejam o poder.
Para agravar a situação, os seus habitantes aventuram-se, desde há alguns anos, à pirataria, o que tem gerado animosidade em todo o mundo. A ONU, para garantir a navegação segura de petroleiros, cargueiros e navios de cruzeiro, tem empenhado volumosos meios navais de todo o mundo para fazer face à pirataria. Olhando para a acção da ONU, fica-se com a dúvida de se teria sido mais eficaz desviar o investimento nesses meios, dirigindo-o ao combate às causas do problema, isto é, ao apoio à população, a um governo forte que estabelecesse a ordem interna e, dessa forma, criasse condições para iniciar a produção possível de meios de vida e de exportação (animais vivos, produtos de pesca, bananas, etc.).
Mas a ONU carece de ideias iluminadas para encarar com racionalidade os problemas de países que não têm petróleo ou não têm utilidade directa para os membros permanentes do Conselho de Segurança. Mas, depois de terem deixado chegar o povo deste país ao estado em que se encontra, aparecem notícias de que Secretário-geral da ONU pede ajuda urgente para a Somália e de que Dezenas de milhares estão "em risco de morte" na Somália. Ora os Direitos Humanos e as acções humanitárias não devem circunscrever-se a actos isolados e espectaculares, mas revestir-se de uma atenção constante para agir preventivamente antes de se atingirem situações dramáticas como mostram as imagens seguintes.
Imagem do Google. As imagens do álbum são de ROBERTO SCHMIDT/AFP
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Etiquetas: Direitos Humanos, ONU, pirataria
terça-feira, 19 de julho de 2011
IPO com gestão deficiente
O problema consiste «apenas » em o IPO de Lisboa ter comprado, por concurso, há sete anos, uma máquina para tratamentos de radioterapia mas que ainda não está a funcionar. E dessa imobilidade da máquina resulta que entre 2007 e 2009 o IPO de Lisboa gastou 10 milhões em radioterapia nos privados. O Tribunal de Contas acusa o Ministério da Saúde de incentivar a má gestão.
Trata-se de má gestão de dinheiro público obtido das instituições estatais e de peditórios públicos, em que os cidadãos dispensam algo das suas poupanças com fins beneméritos que afinal são gorados.
E não menos degradante é a pretensa justificação dada pelo IPO de que Problemas de espaço justificam atraso na instalação de máquina de radioterapia, alegando «constrangimentos de espaço e antiguidade das instalações» e explicando que os dois aceleradores lineares para radioterapia requerem instalação tecnicamente complexa e com “fortíssimas exigências ao nível das condições de funcionamento”. Porém, depois de o problema ter sido levantado na imprensa, diz que prevê que a situação possa estar resolvida em finais do próximo mês pelo que a solução não era assim tão difícil!
Voltando a referir o método de que é conveniente Pensar antes de decidir, pergunta-se: como foi decidido adquirir equipamento tão caro e exigente em questão do espapaço, sem ver se havia condições para o instalar e utilizar? Dado que o interesse da compra não foi para o IPO, nem para os doentes nem para o Estado, para quem foi? O que levou a gestão do IPO a aceitar as condições propostas pelo vendedor?
É vulgar ouvir-se que pessoas menos evoluídas vão ao supermercado comprar uma embalagem de arroz e trazem o carro cheio de coisas inúteis que acabam por ir para o lixo em curto prazo, porque se deixam tentar pelo que está nas prateleiras à altura dos olhos, pelas promoções do «leve três e pague dois», pelo preço mais baixo de embalagens que, na verdade, têm menos produto, etc. Mas na gestão do IPO devem estar pessoas que são superiores a tais tentações e procuram zelar com eficiência pelos objectivos da instituição.
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domingo, 17 de julho de 2011
Corrupção e enriquecimento ilícito, cancro a extirpar
Houve iniciativas parlamentares para iludir o Zé povinho, em que sobressaíram os nomes de Ricardo Rodrigues e outros, mas de que nada resultou de visível e eficaz porque ninguém se dispõe a matar a «galinha dos ovos de ouro». Não será lógico esperar que sejam os beneficiários de tal vício a eliminá-lo.
Ao nível das autarquias, surgiram duas notícias referindo autarcas interessados em eliminar tal peste que corrói o âmago da sociedade, Margem de lucro no urbanismo só equivalente à do tráfico de droga e, como exemplo de medida concreta, Macário ameaça chefias com despedimento.
A nível nacional, o Governo promete Luz verde para criminalização do enriquecimento ilícito o que se, por um lado, estimula esperança nos cidadãos, por outro lado, pode ser apenas mais um fogo de vistas, semelhante aos anteriores.
Mas o PGR anuncia que em oito meses recebeu mais de mil denúncias de corrupção na sua página da Internet - https://simp.pgr.pt/dciap/denuncias/ - criada para o efeito. Destas denúncias anónimas, seis deram origem a inquéritos e 83 a averiguações preventivas.
As denúncias no sector público relacionam-se principalmente com alegadas irregularidades no que respeita a entidades públicas (ou particulares às quais foi reconhecida utilidade pública), relacionadas com licenciamentos de actividades ou estabelecimentos e a contratação de bens, serviços ou funcionários. O processo de obtenção de licença para conduzir e a atribuição e gestão de subsídios públicos são outros motivos que levaram à apresentação de denúncias.
Já no sector privado, a maioria das denúncias prende-se com alegadas actividades lesivas da cobrança de receitas fiscais, recebimento indevido de prestações sociais e irregularidades na gestão de empresas, a que se associam as suas dívidas à Fazenda Nacional, à Segurança Social e aos trabalhadores.
Estas denúncias demonstram que o povo está a despertar e já se convenceu que a única medida prática ao seu alcance é esta, através da página da PGR. Mas é urgente que surja legislação de suporte à acção jurídica subsequente.
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Etiquetas: Corrupção, enriquecimento
sábado, 16 de julho de 2011
Matar o mensageiro
Este aproveitamento comercial da empresa de faianças insere-se na campanha conhecida desde tempos históricos de «matar o mensageiro» em vez de analisar a mensagem e tomar medidas positivas.
Como disse João César das Neves em Conspiração, a explicação da actual situação financeira mais correcta e útil para Portugal seria, em vez de atacar as agências de rating, proceder a análise criteriosa «da dívida irresponsável e dos credores com medo compreensível de perder os seus empréstimos». Essa explicação seria «bastante mais plausível» e racional.
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sexta-feira, 15 de julho de 2011
Portugueses premiados pela sua capacidade
Sempre que há conhecimento de portugueses jovens que se distinguem pela sua capacidade e são premiados é aqui dado realce ao facto, por serem um indício da perenidade de Portugal e uma esperança de melhores tempos.
Agora, o físico Nuno Peres, professor na Universidade do Minho, que colabora com os investigadores da Universidade de Manchester, em Inglaterra, que receberam o Nobel da Física de 2010, foi distinguido com o Prémio Ciência 2011, segundo anunciou ontem a Fundação Calouste Gulbenkian .
O físico Nuno Peres estuda a interacção do grafeno, sólido constituído por átomos de carbono, com a corrente eléctrica e investiga como é que a luz é absorvida através do grafeno.
Também o arquitecto português Ricardo Bak Gordon, nascido em Lisboa há 44 anos, venceu, ex-aqueo com a dupla espanhola Luis Mansilla e Tuñón, o Prémio FAD 2011, na categoria Arquitectura (prémio ibérico de maior prestígio) com o projecto “2 Casas em Santa Isabel”, construídas em Campo de Ourique, em Lisboa.
Trata-se de dois prémios baseados na competência demonstrada por trabalhos realizados em áreas específicas e de reconhecido valor. Estes prémios têm um significado diferente daqueles que são atribuídos, por normas protocolares, a cidadãos que desempenham um cargo, ou que se evidenciam por actividades partidárias, ou por amizade.
Portugal precisa de valores pessoais e profissionais em áreas que prestigiam o país perante os júris internacionais e geram confiança e esperança num futuro mais prometedor.
Parabéns aos premiados e votos de que muitos jovens procurem seguir os seus exemplos..
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Etiquetas: competência, prémio, valor
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Deslocação geográfica do Poder mundial
No post Crise, história e mudança ficou resumidamente a ideia de como ao longo da história a sede do Poder mundial se deslocou através do planeta e previa-se que os denominados países emergentes irão ter um papel de realce no futuro próximo.
Aparece agora a notícia de que a China «aconselha» aos Estados Unidos terem responsabilidade para com os seus investidores. Isto passa-se depois de a agência Moody’s ameaçar baixar a classificação da dívida norte-americana.
Por detrás de tal «conselho» ou aviso está o facto de a China ser o maior credor dos Estados Unidos, com mil milhões em títulos no final do mês passado, o que a faz temer dificuldades se a economia norte-americana entrar em recessão e destabilizar os mercados financeiros mundiais.
Sobre as perspectivas de desenvolvimento da China e a sua possibilidade se tornar potência mais poderosa do mundo, sugere-se a leitura dos seguintes textos:
- Os europeus correm contra o muro
- A China entra na Europa pacificamente
- A China e o futuro da geoestratégia
- A China em fase de evolução rápida
- Transformações no Mundo
- As mães chinesas educam melhor?
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Publicada por A. João Soares à(s) 21:47 4 comentários
Ricardo Rodrigues vai ser julgado
Segundo notícias de várias origens, o deputado socialista Ricardo Rodrigues vai responder em julgamento pelo crime de atentado à liberdade de imprensa, por ter furtado dois gravadores a jornalistas da revista Sábado durante a realização de uma entrevista em Maio de 2010 e incorre numa pena que pode ir de três meses a dois anos de cadeia ou a uma multa de 25 a 100 dias.
«Segundo a Sábado, Ricardo Rodrigues sustentou a sua defesa em que os gravadores de que se apoderou não eram necessários à actividade jornalística e, por outro lado, afirmou que agiu “em acção directa, uma vez que pretendia preservar uma prova do conteúdo da entrevista” para posteriormente apresentar uma providência cautelar no sentido de impedir a publicação. As premissas foram rejeitadas pelo TIC.»
O caso do furto dos gravadores, veio levantar casos anteriores ocorridos nos Açores ou estes podem ter estado na causa da irritação do deputado ao ser sobre eles interrogado pelos jornalistas.
E entretanto surgiram suspeitas ou insinuações desconfortáveis para o deputado a quem foram entregues funções melindrosas e sensíveis pela bancada parlamentar do partido.
Este caso pode servir para a Justiça melhorar a sua imagem e credibilidade perante os cidadãos depois da notícia sobre os cortes à tesoura no processo Face Oculta e da tentativa de lavagem do copianço no CEJ. Realmente, a imunidade e impunidade dos políticos não pode ser ilimitada e incondicional, devendo a lei ser aplicada indiscriminadamente a todos os cidadãos. Talvez os senhores Juízes estejam a actualizar a sua óptica e venham a debruçar-se sobre outros assuntos nacionais, muito focados pela comunicação social durante meia dúzia de anos, que têm ignorado.
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Publicada por A. João Soares à(s) 10:18 2 comentários
Etiquetas: gravadores, justiça, Ricardo Rodrigues
Todos pelo AMBIENTE
Al Gore quer encontrar novas soluções para alterações climáticas
Jornal de Notícias. 13 de Julho de 2011
Al Gore vai dar mais um passo na campanha de alerta sobre as alterações climáticas. O antigo vice-presidente dos EUA, que se tornou conhecido pelo activismo na área do ambiente, vai promover, em Setembro, um evento de 24 horas com a presença de cientistas, celebridades e empresários para debater soluções para a "crise do clima".
Ainda sem uma agenda definida, o evento denominado "24 Horas de Realidade", organizado por Al Gore, vai durar um dia completo, mas apenas uma hora em cada fuso horário.
A acção de sensibilização vai começar às 20 horas do dia 14 de Setembro em cada uma das cidades escolhidas em cada fuso horário, como, por exemplo, Londres, Nova Iorque ou Pequim.
O mote para a acção de sensibilização para as alterações climáticas é o facto das mudanças do clima não serem um problema individual, mas sim "o nosso problema". Com base nesta premissa, o projecto fundado por Al Gore quer juntar as pessoas para conseguir encontrar "soluções reais, sistémicas e inovadoras" para aquilo que classifica de "crise do clima".
Com este evento de um dia, Al Gore quer mostrar que é possível mudar o mundo em apenas um dia, tal como as alterações climáticas podem fazer mudar a realidade em pouco tempo.
PROPOSTA: Proponho que nos blogs e na troca de e-mails se difunda toda a literatura existente sobre ecologia e ambiente, por forma a ficarmos muito atentos ao problema e seguirmos com atenção as actividades organizadas por Al Gore em 14 de Setembro. O problema das alterações climáticas é de cada um e de todos colectivamente.
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Publicada por A. João Soares à(s) 07:42 0 comentários
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Vivaldi - As quatro estações
Tudo na Natureza evolui em movimento sinusoidal, com altos e baixos, como os alcatruzes da nora e como as quatro estações do ano. Este trecho de boa música foi uma bela alegoria oferecida pela amiga e colega Fê Blue Bird, a quem agradeço a simpatia.
Publicada por A. João Soares à(s) 18:11 2 comentários
Etiquetas: Vivaldi
Má gestão, maus exemplos
Depois das palavras de Paulo Morais acerca de «eventuais» irregularidades na gestão autárquica depara-se com a notícia Politécnico do Porto pagou ilegalmente a assessor em que consta que o Tribunal de contas, após auditoria ao Instituto Politécnico do Porto - Serviços Centrais, revelou despesas e pagamentos ilegais, entre 2007 e 2009, a um assessor do presidente, no valor global de 146.500,54 euros.
Foi ainda revelado que o instituto celebrou contratos respeitantes a trabalhos a mais, "por erros e omissões de projectos adquiridos pelo instituto, sem que este averiguasse a responsabilidade dos projectistas", além de outros desmazelos ou incúrias.
Perante estes factos reveladores de que de entidades que deviam servir de modelo, vêem os piores exemplos de podridão moral, só podemos concluir que a sociedade nacional está em profunda crise de ética e civismo, o que exige uma acção persistente e muito eficaz das autoridades, da Administração Pública e da Justiça, e um esforço conjugado de todos os portugueses para corrigir desvios cívicos, a começar pela denúncia de qualquer irregularidade de que se tenha conhecimento e de que possa resultar prejuízo para Portugal.
Temos que sair do nível de «lixo» em que estamos classificados.
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Publicada por A. João Soares à(s) 11:51 0 comentários
Etiquetas: dinheiro público, gestão
Urbanismo e seus lucros misteriosos !!!
O antigo vice-presidente da Câmara do Porto, Paulo Morais, afirmou ontem, a propósito de corrupção no poder local, que "a margem de lucro do urbanismo em Portugal só é equivalente à do tráfico de droga".
É de opinião que existe solução para o problema, a qual se deve incidir em dois níveis: "Ao nível das causas, mudando - limpando - a legislação no parlamento e criando uma unidade de missão no Governo para actuar junto dos diversos ministérios; e ao nível das consequências, pondo a Justiça a funcionar e, por exemplo, demolindo os edifícios em incumprimento".
Mas, para que isto aconteça "tem que haver uma grande vontade política".
Perante este ponto de vista de alguém que esteve por dentro do problema, este parece ficar um pouco menos obscuro, mas não totalmente claro.
Por exemplo, fica a interrogação: que interesses estão em jogo, para que, depois de passarem 4 anos após a demolição da Praça de Touros de Cascais (imagem) e de na altura já se falar de projectos para a área liberta, o terreno ainda estar desocupado como capital estagnado, sem rendimento. De tempos a tempos, vem na comunicação social que já foram apresentados outros projectos. O que se passa? Quem explica? É certo que em qualquer decisão é preciso pensar antes de decidir, o que é mais imperioso em decisões com vastas repercussões. Mas quatro anos, dá para esquecer as linhas iniciais do raciocínio!!!
Publicada por A. João Soares à(s) 11:07 0 comentários
Etiquetas: autarquias, Corrupção, urbanismo
terça-feira, 12 de julho de 2011
A crise e os sábios
Transcrição de «conto» recebido por e-mail do amigo ARS
Um homem vivia à beira de uma estrada e vendia cachorros-quentes.
Não tinha rádio, não tinha televisão e nem lia jornais, mas produzia e vendia os melhores cachorros-quentes da região.
Preocupava-se com a divulgação do seu negócio e colocava cartazes pela estrada, oferecia o seu produto em voz alta e o povo comprava e gostava.
As vendas foram aumentando e, cada vez mais ele comprava o melhor pão e as melhores salsichas.
Foi necessário também adquirir um fogão maior para atender a grande quantidade de fregueses.
O negócio prosperava...
Os seus cachorros-quentes eram os melhores!
Com o dinheiro que ganhou conseguiu pagar uma boa escola ao filho.
O miúdo cresceu e foi estudar Economia numa das melhores Faculdades do país.
Finalmente, o filho já formado, voltou para casa, notou que o pai continuava com a vida de sempre, vendendo cachorros-quentes feitos com os melhores ingredientes e gastando dinheiro em cartazes, e teve uma séria conversa com o pai:
- Pai, não ouve rádio? Não vê televisão? Não lê os jornais? Há uma grande crise no mundo. A situação do nosso País é crítica. Há que economizar!
Depois de ouvir as considerações do filho Doutor, o pai pensou: Bem, se o meu filho que estudou Economia na melhor Faculdade, lê jornais, vê televisão e internet, e acha isto, então só pode ter razão!
Com medo da crise, o pai procurou um fornecedor de pão mais barato (e, é claro, pior).
Começou a comprar salsichas mais baratas (que eram, também, piores).
Para economizar, deixou de mandar fazer cartazes para colocar na estrada.
Abatido pela notícia da crise já não oferecia o seu produto em voz alta.
Tomadas essas 'providências', as vendas começaram a cair e foram caindo, caindo até chegarem a níveis insuportáveis.
O negócio de cachorros-quentes do homem, que antes gerava recursos... faliu.
O pai, triste, disse ao filho: - Estavas certo filho, nós estamos no meio de uma grande crise.
E comentou com os amigos, orgulhoso: - 'Bendita a hora em que pus o meu filho a estudar economia, ele é que me avisou da crise...'
O texto original foi publicado em 24 de Fevereiro de 1958 num anúncio da Quaker State Metals Co
NOTA DE ORIGEM: vivemos num mundo contaminado por más notícias e, se não tomarmos o devido cuidado, elas influenciar-nos-ão ao ponto de nos roubarem a prosperidade.
NOTA FINAL: Vejam qual é o papel importante dos economistas!!! Por cá o Cavaco Silva também se gaba de, há mais de quatro anos, ter previsto a crise. E ela acabou por chegar!!!
Também José Manuel Durão Barroso diz que o contágio da crise à Itália «não é uma surpresa total»!!!
Pensem bem nisto e na conclusão que está na NOTA de origem que vinha no e-mail que trouxe este conto. Os economistas e outros sábios servem para nos alertar do mal que eles causam. Não o sabem evitar nem curar….
Precisamos de mais arautos da desgraça???
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Publicada por A. João Soares à(s) 06:23 2 comentários
Etiquetas: competência, crise, prevenção, previsão, solução
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Crise, história e mudança
Aproveito, com alguns retoques, um comentário colocado aqui há dias num artigo que faz pensar na actual situação da Europa, que muitos dizem estar em decadência. Realmente, na vida real do Planeta, tudo tem evoluído de forma sinusoidal, com subidas e descidas, conforma a Natureza e a sucessão das quatro estações do ano. Neste momento estamos em baixo e, para tentar recuperar, será necessário não cometer erros na defesa do futuro do Continente. Mas não se vislumbram políticos com competência e dedicação à causa colectiva em grau que garanta um futuro saudável para os europeus. Vários pensadores o têm afirmado de entre os quais se pode citar o ex-PR Mário Soares.
No princípio da história o poder estava na Ásia, com a China, e o seu Império do Meio a ditar as modas. Mas este império que deixou muitos sinais do elevado grau da sua cultura e ciência perdeu poder, apesar da Grande Muralha construída na dinastia Quin (221-207aC), esteve dominado pela Mongólia nos séculos XIII e XIV, sofreu mais tarde a guerra do ópio e, recentemente, foi invadida pelo Japão, estando agora, depois de poucas décadas de acentuado progresso, a recuperar o seu poder de antanho.
Entretanto, na Europa, os gregos e os romanos atingiram um grau de cultura que impulsionou toda a Europa, mesmo depois da queda do Império Romano. Há seis séculos a Europa, seguindo os descobrimentos dos portugueses, iniciou a primeira globalização, embora com o aspecto negativo dado à colonização que, em vez da prometida difusão da cultura e da religião, se dedicou mais à exploração das riquezas locais (especiarias, ouro e outras).
Na Europa houve um acontecimento, a Revolução Francesa, que embora prometedor, não ocorreu com a maior eficiência e coerência e pecou por erros graves e com más implicações no futuro. Do seu lema de três palavras, uma a Fraternidade, é incontestável e decalcada na mensagem de Cristo, mas as outras , Liberdade e Igualdade, eram contraditórias e mutuamente adversas. Se há liberdade cada um gere a sua vida segundo os seus genes e a sua formação ética e cultural, não podendo daí resultar Igualdade. Para que esta exista, tem que haver autoridade que a imponha, disciplina militar com uniforme, ou moda imposta, o que não deixa lugar para liberdade. Pode dizer-se que se pretendia «igualdade de oportunidades», mas um lema, uma palavra de ordem, não pode exigir um manual do utilizador e este não é lido. E, por isso falhou. A liberdade foi para a libertinagem. E a Igualdade levou a que a guilhotina acabasse com os diferentes. Na mesma altura e com troca de experiências entre os contemporâneos, houve a revolução Americana que não usou o mesmo lema mas valorizou a pessoa e a iniciativa individual, como fonte de inovação, criatividade e via para o progresso. Os resultados diferentes viram-se nos séculos seguintes.
Da colonização nascida da expansão da Europa pela mão dos descobrimentos portugueses nasceu no fim do século XVIII na América aquele Estado que viria a tornar-se a maior potência económica e militar do Mundo. Por seu lado, a Europa iniciou o seu declínio, que não soube gerir de forma a recuperar a grandeza de outrora, e que pecou com as desmedidas ambições napoleónicas e mais tarde com duas guerras mundiais fruto de ambições e rivalidades entre a Alemanha e a França e, por outro lado, a hostilidade insular da Grã-Bretanha.
Terminada a II GM, houve na Europa quem pensasse e bem que a união seria a forma de evitar o colapso, mas não houve aberta adesão e comunhão numa estratégia de futuro, e o mais grave é que não surgiu uma estratégia definida com inteligência que fizesse convergir todas as energias e recursos para um futuro comum de desenvolvimento e bem-estar para os europeus. Não houve o devido respeito por todos que se sobrepusesse às ambições paroquiais de domínio que já tinham mostrado ser nefastas. Os políticos continuaram a olhar para o seu umbigo e a tentar explorar os mais pequenos em beneficio imediato dos grandes. A decadência tem continuado por falta de uma política coerente com um objectivo bem definido e aceite por todos.
Entretanto, depois de muitos abusos em que exauriu os seus recursos, também a América está perante a sua queda, ao mesmo tempo que se levantam os Estados Emergentes em que a China, a Índia e o Brasil se preparam para desempenhar os principais papéis.
Nestas condições, a Europa tem que gerir com muita prudência e determinação a sua marcha pela sobrevivência, definindo claramente e com realismo aquilo que pretende ser na nova ambiência internacional, sem complexos de qualquer espécie, mas com a preocupação de acertar em todas as suas decisões e gerir com prudência as suas relações com os gestores multinacionais do sistema financeiro, tendo sempre presente os próprios interesses de longo prazo. Há que parar de olhar para o próprio umbigo com arrogância e ambição despropositadas. Há que aproveitar as realidades internacionais actuais e controlar o barco da forma mais adequada para evitar um grande naufrágio e conseguir um futuro adequado.
Para isso, precisamos de políticos dedicados à causa pública que usem de competência e boa intenção e sem obedecerem à partidocracia que, erradamente, sucedeu á Democracia.
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Publicada por A. João Soares à(s) 08:01 0 comentários
Etiquetas: crise, evolução, história, recuperação
domingo, 10 de julho de 2011
sábado, 9 de julho de 2011
Assassínio económico de um país
Existem mais documentos deste «especialista» no Youtube. Vale a pena serem consultados para melhor compreender o que se passa ao nosso redor.
Publicada por A. João Soares à(s) 07:07 4 comentários
Etiquetas: crise financeira, terrorismo
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Tabus parecem ser comportamento arraigado
Mário Soares que tem mostrado ser observador atento da vida nacional, disse no início deste mês que Presidente da República podia ter evitado a crise política se tivesse cumprido a sua promessa de que «exerceria uma magistratura de influência mais activa» mas, ao contrário da promessa, «ficou estranhamente silencioso».
Ontem, em entrevista, afirmou que «quando olha para a sociedade portuguesa vê “aflição” e considerou que o chefe de Estado, Cavaco Silva, tem dito “pouco” sobre a actual situação do país». Limita-se a dizer palavras inócuas e de nulo efeito semelhantes ao muito que se ouve nos transportes e nos cafés. Portugal precisa de acção, de medidas, de estímulos, mesmo que apenas verbais, bem orientados para a resolução da crise.
Mas os tabus só surpreenderam na sequência do congresso da Figueira da Foz, depois repetiram-se como PM. As nuances misteriosas, como se esperasse um milagre salvador, os silêncios por vezes blindados por pão de ló, repetiram-se, mostrando que talvez não se tratasse de atitudes pontuais, mas, provavelmente, de um comportamento arraigado, como agora é denunciado por Mário Soares.
Mas não podemos negligenciar que estamos num momento da vida nacional em que os detentores de cargos de responsabilidade têm o dever de colocar ao serviço do País toda a sua competência e capacidade para encontrar as soluções mais eficazes. A defesa de Portugal não pode assentar apenas nos sacrifícios reiterados das classes mais desprotegidas e carentes de meios de fortuna.
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Publicada por A. João Soares à(s) 21:53 2 comentários
Etiquetas: competência, patriotismo, tabus
A crise obriga a gerir melhor
Nos momentos de dificuldade é indispensável que se defina o que é essencial e se distinga daquilo que é acessório, dispensável. Há que Pensar antes de decidir e há que reduzir as despesas com racionalidae, incluindo decisões como as referidas em Marques Mendes apresenta lista com dezenas de institutos públicos que podem ser extintos
Agora aparece a notícia de que a Califórnia já “cortou” 3.800 viaturas da administração para poupar dinheiro. Este é um bom exemplo que vem do País considerado o mais rico do mundo, o mais evoluído, poderoso e influente.
Oxalá os nossos governantes olhem com atenção para os bons exemplos que chegam de países modernos e, com ponderação, mas sem burocracias emperrantes, tomem as boas decisões para pararmos a decadência em que estamos a ser arrastados para o abismo.
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Publicada por A. João Soares à(s) 10:36 2 comentários
Etiquetas: crise, governar, sensatez, sentido de responsabilidade
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Subsídio de Natal !!!
Há duas ópticas de aproximação deste problema que merecem ser analisadas por parte dos responsáveis pela qualidade de vida e pela justiça social dos portugueses.
Se olharmos para isto como 13º mês e pensarmos na percentagem de desconto, pode ficar-se com pena dos ricaços que descontem 4.758€ enquanto os que recebem menos que o salário mínimo nada descontam.
Mas isto é uma falácia só admissível como propaganda. Pois, se olharmos para isto como um SUBSÍDIO de Natal, somos forçados a fixar a atenção na importância líquida que cada português recebe para ajuda na compra de um par de peúgas e umas filhós para os filhos. E, nesta óptica, a importância líquida do SUBSÍDIO é de 485€ para os mais pobres e de 5.242€ para os mais ricos que ganham 10.000€ por mês. É uma diferença abismal entre estes dois valores, que nada se enquadra no espírito natalício e na Justiça Social.
Com esta medida do Governo, aumenta-se o fosso entre os mais ricos e os mais pobres. Se fosse dado um subsídio líquido igual para todos manter-se-ia o fosso. Para o reduzir, o que seria justo era dar valores inversos aos salários usufruídos, ou nada dar aos que recebem acima de um valor médio, e que não sentiriam a sua falta.
Compreende-se que os governantes não queiram melindrar os mais ricos, nem encarar as suas reacções e pressões políticas. Mas não devem esquecer-se de que a ira dos mais pobres poderá ser muito mais difícil de aceitar.
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Publicada por A. João Soares à(s) 16:05 13 comentários
Etiquetas: justiça social, Natal, subsídio
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Sinais positivos no horizonte
No entanto, há sinais positivos que geram esperança e merecem apoio, mas que têm que ser concretizados, como o encerramento dos governos civis, a criminalização do enriquecimento ilícito, a redução do recurso sistemático a meios externos para realização de estudos (o que se tornou escandaloso na quantidade que defendia a construção do Aeroporto de Lisboa na Ota, qua acabou por ser decidida ser em Alcochete), a eliminação dos delegados distritais da segurança social, e abolição de muitos «jobs» que o governo anterior criou apenas para dar salário a «boys», abrangendo as variadas instituições citadas por Marques Mendes em Outubro passado.
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Publicada por A. João Soares à(s) 23:51 1 comentários
Etiquetas: despesas, governar, sentido de Estado
Medicina Cubana falhou
Medicina cubana quase mata Chávez
As revelações são do jornal espanhol El Periódico, obtido junto a fontes diplomáticas venezuelanas:
O presidente venezuelano Hugo Chávez sofre de um câncer colorretal que perfurou a parede intestinal e causou uma infecção no abdómen. Foi feita uma colostomia (cirurgia para prender o tecido sadio do intestino ao abdómen para colocação de uma bolsa adesiva de drenagem das fezes. Ocorreu que um cirurgião cubano diagnosticou um abcesso pélvico e fez uma operação que causou violenta infecção intestinal, pois tratava-se de um tumor maligno. Dada a gravidade do quadro, as autoridades cubanas buscaram os serviços de um cirurgião espanhol, José Luis Garcia Sabrido, chefe do Departamento de Cirurgia Marañon de Madrid. Segundo relatos, Chávez não pode receber quimioterapia, devido à infecção causada pela primeira operação. A situação do venezuelano é considerada grave, porque há chances de o tumor ter causado metástases.
Postado por O EDITOR no blog Coturno Nocturno
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Publicada por A. João Soares à(s) 11:18 1 comentários
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Imposto extraordinário e justiça social
O anunciado «imposto extraordinário» que consiste no corte dos subsídios de Natal, também conhecido por 13º mês, acompanhado de uma tabela das percentagem aplicáveis aos diversos níveis de salário, tem sido alvo de críticas, porque onera mais a classe média do que a classe alta.
Efectivamente, não é justo que em proporção sejam os mais pobres a pagar a crise: Vejamos quais os valores do subsídio de Natal a receber, nos diversos níveis de salários:
Quem ganha 2000 recebe 1242
Quem ganha 3000 recebe 1742
Quem ganha 5000 recebe 2742
Quem ganha 10000 recebe 5242
Assim se aumenta o fosso entre ricos e pobres
Para haver a justiça social de que tanto se fala, parece que seria mais adequado, por exemplo, que até aos 2.000 de salário recebessem o total do salário mensal, que acima desse patamar e até aos 5.000 recebessem o mesmo (2.000) e que, daí para cima, não recebessem nada, o que pouca diferença faria no seu nível de vida.
Bem sabemos que será necessária muita coragem ao Governo para enfrentar os mais poderosos. Mas é nestas situações que se mostra a autoridade moral !!! Mas não seria impossível adoptar uma solução baseada nesta sugestão pois até o Líder dos empresários apoia imposto e diz que consumo no Natal "é um disparate". Realmente, em época de crise, seria sensato afrouxar a ânsia de consumismo e de ostentação em dissonância com a realidade actual.
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Publicada por A. João Soares à(s) 21:25 5 comentários
Etiquetas: consumismo, justiça social, ostentação