terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Que onda de violência é esta???

Que onda de violência é esta
Que se passeia com ironia,
Na minha gente, no meu povo
Que outrora tinha alegria!

Que onda de violência é esta
Que na placidez da noite,
À luz da demagogia,
Muda e indiferente
Age com acordes
De malvadez e cobardia!

E onde está a mão da Justiça
Que cozinhada em lume brando,
Dorme na sombra e com preguiça
Promove a violência,
Mas por engano!
E como errar é humano,
Continuemos assim errados,
Quem sabe amanhã talvez
Os honestos sejam culpados!!!

Ana Martins

4 comentários:

Anónimo disse...

Que Portugal vuelva a ser Lusitania Felix

A. João Soares disse...

Filomeno,
Muito agradecido pelo seu desejo. Mas o caminho para esse objectivo será muito lento, porque está cheio de obstáculos difíceis de ultrapassar.
Abraço
João Soares

Anónimo disse...

Caro João,
Realmente só há buracos.....na estrada da Vida aqui em Portugal!
Será difícil tão cêdo haver Felicidade!

A. João Soares disse...

Meu caro Luís,
Qualquer mudança numa sociedade é sempre demorada e difícil. Na actualidade portuguesa a grande oposição a uma mudança para uma sociedade mais moral, legítima e eficaz no caminho para maior bem-estar da Nação (conjunto dos portugueses) é o conjunto dos políticos, eivados de vícios de incompetência moral e técnica e com comportamentos contraproducentes.
Quando passar a haver leis objectivas e viáveis que permitam a Justiça funcionar com eficácia, se combata a corrupção com rigor e rapidez, se responsabilize qualquer dirigente político, de qualquer nível, pelos erros que cometa, ou por aquilo que deixe de fazer, se reduzam os tachos inúteis para a Nação, haja mais respeito pelo dinheiro público, então o País enveredará pelo bom caminho.
Mas esta reforma mental, embora indispensável não é fácil, porque estes actuais políticos estão demasiado viciados na ambição pessoal e no desprezo pela Nação, não têm prestígio nem merecem confiança.
A próxima geração tem de saltar para o terreno com uma dúzia de homens sérios e honestos que vejam na política, não um tacho, mas um cargo de sacrifício para bem da Nação e tenham um desempenho com dedicação ilimitada ao Estado.
Esperemos que surja em breve uma solução.
Há dias, alguém acusava Passos Coelho de não ter experiência política. Ora, essa falta de experiência é uma virtude, porque actualmente experiência política chama-se vício na corrupção, no enriquecimento ilegítimo, na impostura, no culto da imagem, na ocultação da verdade e na partidarite, armando-se em vítima e acusando o País de «campanha negra» e de assassinato político e pessoal».
Que Deus ajude Portugal
Um abraço
João Soares