quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Tragédia nas estradas

Introdução: Transcrição do texto do artigo publicado no blog Mentira pelo colega bloguista «Mentiroso», excluindo as fotografias por dificuldades técnicas e fazendo pequenas adaptações com a intenção de suprir a falta delas. Este tema devia ser tratado com a maior visibilidade em toda a Comunicação Social, a fim de reduzir a gravidade desta situação. Hoje o JN traz notícia de que têm morrido em média mais de dois mortos por dia nas estradas.

Férias. Aproveite Para se Suicidar

O cão é o mais antigo companheiro do homem, com quem vive há mais de 114.000 anos. Com ele aprendeu muitas manhas e se habituou a viver, caçar, comer, ajudar no que lhe exigiu, ensinou, e treinou. Obedece e cumpre sem reclamar.

Conhecendo o velho ditado dos países desenvolvidos e civilizados, que diz que pelo comportamento das crianças e dos cães se conhece a mentalidade dos adultos, chegamos à óbvia conclusão de que difícil seria aos portugueses terem sentimentos e comportamentos mais atrasados e selvagens.

Costuma ensinar o seu cão a ser agressivo e a morder às pessoas de que não gosta. Acha giro? Se não o fizer ele não morderá. Só o cão dum selvagem morde nas outras pessoas: o cão copia o comportamento e os sentimentos do seu dono, não apenas o que o dono diz, mas muito mais o comportamento e, sobretudo, o que o cão sabe que ele sente. Quando diz ao seu rebento para não fazer uma certa coisa porque não está bem, mas você a faz, o que vai ele aprender, o que lhe disse ou o que lhe ensinou com o seu exemplo? O ditado é certo e é pouco conhecido em Portugal porque todos têm vergonha do que ele revela. Desmascara totalmente.

Costuma abandonar o seu cão quando vai de férias? Adquiriu um cão para o seu filho pequeno ter alguma coisa em que bater? É o método mais eficiente e altamente psicológico para formar o carácter duma futura besta humana, que de humano terá tudo menos a mentalidade.

Se está num destes casos, não se esqueça de aproveitar a oportunidade magnífica que tantos aproveitam para nestas férias se suicidar na estrada. Será um contributo patriota para acabar com o mau nome que os portugueses angariaram por todo o mundo para onde forem desde há umas décadas.

Pelo caminho, faça uma paragem para assar um frango numa pequena fogueira. Sabe muito melhor que em casa. Se após ter terminado o repasto já não tiver nenhum líquido para apagar, é simples, urine em cima e espalhe o restante com os pés. Mais adiante, ao atravessar uma propriedade bem arborizada, se tiver terminado o seu cigarro, atire a beata acesa para as ervas secas da orla.

Agora que já contribuiu para os bombeiros justificarem a sua existência, só lhe falta mostrar o que tem entre as pernas para poder consumar tranquilamente o acto essencial. Tente aproveitar estradas vazias para não matar mais ninguém, acelere a fundo e atire-se contra qualquer coisa dura ou para debaixo dum pesado bem grande, se possível pela frente. As mulheres têm a sorte de não possuírem nada semelhante entre as pernas, por isso que raramente têm coragem para se suicidarem deste modo.

Aqueles que se virem livres de si agradecerão com reconhecimento, contentamento e alívio. Saudades? Duas ou três semanas. O mundo será um pouco melhor.

Quando o seu espírito pairar sobre o asfalto e olhar para o corpo donde acabou de sair, verá qualquer coisa como o que se vê em imagens que pela sua agressividade não são publicadas.

São imagens geralmente não publicadas a fim de evitar que os suicidas percam a coragem no momento crucial.

1 comentário:

A. João Soares disse...

As notícias publicadas neste verão (que ainda está longe do fim) mostram que o post do blog Mentira da autoria de Mentiroso que originou este, tem muito interesse e foi publicado com oportunidade. Só é pena a generalidade das pessoas não comungue das mesmas preocupações de segurança tomando as devidas precauções.
Nunca é demais abanar as consciências e fazê-las acordar. A mudança é demorada mas chegará!