domingo, 19 de maio de 2024

ATENÇÃO AOS SINTOMAS

Cuidado com doenças graves no fígado.


Esteja atento aos seguintes sinais:

1.   1. Come de forma compulsiva

2.    2. Tem gordura a mais na barriga

3.    3. Tem colesterol alto

4.     4. Tem diabetes tipo 2

5.     5. Está com a pressão arterial alta

6.     6. História familiar

7.     7.  Está sempre cansado

8.      8. Dor no lado direito do abdómen

Se tem algum destes sintomas, vá ao médico para ele analisar cuidadosamente o que se passa e tomar as medidas adequadas.

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domingo, 31 de março de 2024

DESEJO A TODOS OS AMIGOS UMA PÁSCOA ALEGRE E FELIZ

QUE A ALEGIA DA PÁSCOA ENCHA OS NOSSOS CORAÇÕES E NOS DÊ PAZ, AMOR E ESPERANÇA PARA ENFRENTAR QUALQUER DESAFIO.

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A AMIZADE VIRTUAL É UMA BÊNÇÂO

A amizade virtual é uma das coisas mais lindas, 

porque se gosta de uma pessoa, 

sem nunca a ter visto.


 

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PAPA RECORDOU «FEROCIDADE DA GUERRA»

Papa recordou "ferocidade da guerra" na homilia da Vigília Pascal

O Papa Francisco falou hoje contra "todas as aspirações de paz destruídas pela crueldade do ódio e pela ferocidade da guerra", perante cerca de seis mil pessoas, na vigília pascal na Basílica de São Pedro, em Roma.

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quinta-feira, 21 de março de 2024

A CHINA dá bom exemplo de crescimento sem obsessão do passado

A CHINA dá bom exemplo de crescimento sem obsessão do passado


Conhecer a História constitui uma elogiosa vantagem cultural, na medida em que nos dá saber que nos ajuda a perceber muita coisa que aconteceu no passado e a compreender o emaranhado de causas e efeitos e nos dá capacidade de podermos planear o futuro, mas sem copiar o assado. A Humanidade não deve estagnar, sempre igual ao que era, mas a História pode ajudar a inovar coerentemente para novas acções e atitudes que se ajustem correctamente às condições actuais, a caminho de um futuro melhor.


A estagnação não faz parte da vida, sendo necessária a evolução. Mas, actualmente, há muitos políticos com falta de preparação e de inteligência que preferem dar continuidade à estagnação e não dar oportunidade à evolução. Vemos exemplos disso em vários países que foram grandes, como o Irão que deseja voltar a ter o valor em área geográfica e em poder da sua antiga Pérsia, a Turquia também quer alargar a sua área. E agora vemos a Rússia que quer alargar a sua superfície para o Leste europeu. E aqui, há quem explique não apenas pela debilidade mental do líder, mas por aludidos problemas de saúde física e psíquica que o levam a cometer crimes contra a vida humana de ucranianos, de forma inconcebível, mais própria de grupos terroristas mas inadequadas a um Grande Estado, e imprópria de ser humano consciente, respeitador da vida e com um mínimo de ética.


Dar largas à ambição de retomar grandezas da história por formas menos respeitadoras de povos vizinhos, é impróprio de seres dignos.


Recordo uma leitura pouco recente que nos mostra um grande Estado que não tem dado motivos de crítica, mas sim de admiração e de inveja pelos seus sucessivos êxitos em novas indústrias, no crescimento económico e nas melhorias da sua vida interna, com maravilhosas estradas e exuberantes vias ferroviárias. A China, há cinco séculos vivia pobremente no seu território, com uma economia rudimentar e os seus dirigentes ficaram espantados com o aparecimento dos navegadores portugueses, nos seus movimentos por aqueles longínquos mares. Foram contactos muito interessantes que abriram os olhos e as mentes curiosas daquele povo que decidiu alterar o seu modo de vida e lançar-se num novo estilo, imitando os ocidentais que tomaram como exemplos a seguir. Mas tais inovações foram assumidas com tanta ênfase que durante todos estes séculos, não esmoreceram e hoje a China dá lições ao mundo. E fá-lo sem basófia, sem ostentação, nem guerras, nem violências. E, há dias, propôs iniciativa para promover segurança de todos os Estados. Já não se limita ao seu desenvolvimento e à exportação dos produtos da sua indústria, mas quer difundir o seu sistema de vida para um relacionamento com segurança com solidariedade e bom entendimento com os outros.


Fica a cada um de nós fazer a comparação com a Rússia actual ou com os Estados Unidos da América que colocam o seu objectivo em construir novas armas para vender a outros Estados e a grupos de terroristas que as utilizam para actos de violência. A China em vez de espalhar ferramentas de morte, procura promover a segurança entre todos os Estados, para que evitem violências e passem a viver com bom entendimento entre todos e passem a viver, sem armas e com bom relacionamento, tendo o caminho aberto para construir um maravilhoso futuro risonho e pacífico, sem os crimes contra a humanidade como os que estão a acontecer na Ucrânia


A História deve ser aproveitada para encontrarmos as melhores condições de paz. 


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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

A NOSSA SOCIEDADE PRECISA DE DESPERTAR E DIALOGAR

(Public em O DIABO em 09-02-2024 por António João Soares). Os políticos já andam muito activos para obterem votos nas eleições que lhes permitam o vencimento, as regalias e mordomias. O curioso é que os candidatos a votos não pretendem convencer os eleitores da sua capacidade para gerir de boa forma os interesses de Portugal e dos portugueses, mas apenas pretendem reduzir o valor dos candidatos que lhes representam alternativa para o voto que pretendem. Mas o bom senso mostra que os candidatos deviam ser estimulados a apresentar programas bem elaborados para desenvolver os principais setores que, presentemente, carecem de vantagem para contribuir para o desenvolvimento de Portugal e melhoria das condições de vida dos portugueses. Se assim fosse, os eleitores em vez de pensarem nas promessas feitas pelos candidatos, algumas sem a mínima hipótese de serem accionadas, iriam basear na competência dos líderes e pessoas qualificadas que os irão apoiar e nos programas bem elaborados que apresentam para fazerem as convenientes alterações à organização que propõem para o futuro em que viveremos. Mas em vez de tal competência, limitam-se a dizer mal dos seus rivais nos partidos que detestam. No entanto, em vez de tal posição concreta para bem do país e do melhor futuro para todos os cidadãos, continuam sonolentos, sedados, alheios aos problemas que devem preocupar colectivamente e cada um dos cidadãos. E a sua indiferença não beneficia a vida nacional e nada contribui para o desenvolvimento do país que melhoraria a vida colectiva e de cada cidadão. Infelizmente, os órgãos da comunicação que, há poucas dezenas de anos, contribuíam para a educação e a formação social e profissional das pessoas, hoje limitam-se a manter os ouvintes e leitores com interesse reduzido pelo politicamente correcto e afastados de tudo o que realmente contribui para a cultura, o desenvolvimento económico e social. Vivem obcecados pelos telemóveis e limitados ao futebol e outras ninharias que impedem o interesse pelo que importa para a preparação do futuro, e para fazer crescer o país e melhorar a vida colectiva. Devemos contribuir para uma economia mais moderna e competitiva, com mais e melhores empregos e mais volumosas exportações, de onde viriam melhores salários e mais comodidades na vida. Para isso, é necessário que não haja escórias desinteressadas de tudo o que realmente tem valor. Ninguém deve fechar os olhos à realidade e ficar à espera de que sejam os outros a criar um país mais próspero e depois ir distribuir os resultados para o seu bolso. Li, há tempos, uma notícia que referia a retoma do Clube dos Pensadores, em luta contra a sedação agravada pela pandemia. Referia que o debate de ideias e de opiniões é necessário para aliviar as pessoas da sonolência em que se deixaram embalar. É imperioso que se instiguem a formar opinião sobre o que se passa à sua volta e que pode condicionar o futuro. E os debates servem para moldar as opiniões ouvindo outros que pensam de outra forma. Numa democracia, o contraditório e a liberdade de discordar fazem parte do seu nobre léxico, e ouvindo opiniões diferentes enriquece-se a compreensão. Os debates, são enriquecedores e os conhecimentos ser lesados por atitudes de propaganda, de meias verdades e de falsas promessas. Os governantes e outros políticos devem trabalhar nos seus gabinetes analisando os assuntos e preparando as decisões, depois de ouvirem os seus conselheiros. Quando falam em público, devem dizer coisas fidedignas e com peso político. A propaganda nada os beneficia perante cidadãos serenos e sabedores.

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terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

A UE PRECISA REVER A SUA ESTRATÉGIA

O ambiente que envolve a Europa torna indispensável a revisão da sua estratégia para poder tomar as decisões de pormenor a que vai ser obrigada no futuro próximo. Terá que fazer face a situações novas e ainda não, totalmente, previsíveis. A União Europeia foi instituída em 1993 pelo tratado de Maastritch, tendo a sua origem na Comunidade Europeia do Carvão e do Aço constituída em 1957, seguida pela Comunidade Económica Europeia, constituída por seis países, e foi aumentando a sua área geográfica com a adesão de novos Estados membros, ao mesmo tempo que dilatava a sua área de influência com novas competências políticas. A sua localização no centro do Ocidente e debruçada sobre o Oceano Atlântico cria-lhe uma posição de valor considerável, ao nível das principais potências mundiais, tendo tido, por exemplo, um papel importante na Guerra Fria que decorreu após a II Guerra Mundial e que constituiu um factor muito importante para o início de uma convivência internacional dialogante que se tem desenvolvido, apesar de alguns pequenos conflitos com o envolvimento com uma ou outra das grandes potências. Actualmente, tem vindo a sentir à volta da sua área geográfica e em algumas das suas regiões mais periféricas sinais de instabilidade e de tendência para indesejáveis violências, como no caso do actual conflito entre a Rússia e a Ucrânia. É oportuno que recorde a vocação pacifista que lhe deu origem e que desenvolva o esforço necessário para reforçar a sua vocação de apoio e cooperação aos povos que estejam a necessitar de mediação para evitar actos de violência e para procura de soluções pacíficas através do diálogo bilateral, com ou sem intermediários e de negociações cooperantes. De momento, as atenções estão focadas na situação no conflito Rússia-Ucrânia e, por estar na proximidade, o conflito entre Israel e Palestina onde, nos últimos anos, se desenvolveu uma apetência conflituosa que ainda não foi constituída uma organização política eficaz para gerir a vida social e a economia. E note-se que alguns aspectos económicos merecem uma boa concentração de esforços para haver uma a boa gestão em benefício dos Estados envolvidos. Nestes países que agora precisam de ajuda, é oportuno que alguém, com prestígio, experiência e sensatez, lhes diga: pensem bem no destino do vosso país e na forma de enriquecer e melhorar a qualidade de vida dos vossos cidadãos. Um conflito mesmo de pequena dimensão, faz gastar as vossas riquezas, enfraquecer as vossas economias, destruir muitas vidas inocentes e desgastar o amor que os vossos jovens devem alimentar ao país e ao futuro de cada um deles. Uma nação deve funcionar como uma equipa desportiva, sempre com o olhar no objectivo comum que devem querer conquistar com conjugação de esforços coerentes e unidos. A dispersão de esforços e de intenções gera divisões, raivas e ódios que não resultam nada de bom Mas a importância da UE não deve confinar-se ao seu território nem aos seus vizinhos. O seu prestígio torna-a desejada em locais mais distantes. Por exemplo, o Fórum Euro-África surgiu com a intenção de aproximar os dois continentes. A EU deve intervir para facilitar o bom relacionamento entre a Turquia e os Estados que com ela partilham o mar entre a Europa e a Ásia também foi positiva a posição da UE no amaciamento das relações dos EUA com a China e com o Irão, evitando as ameaças de acções militares que agravam os desentendimentos, mesmo que pequenos. Mas para a UE desenvolver a sua estratégia, precisa de estar segura de que ela corresponde aos interesses de todos os seus Estados-membros, ouvindo não apenas os seus líderes mas, principalmente, personalidades sensatas e bem preparadas que conheçam e amem o seu país e os seus concidadãos.

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TUDO PELA PAZ E PELA SEGURANÇA INTERNACIONAL

No conflito Israel/Gaza, já perdeu a vida a maioria dos 94 jornalistas mortos durante este ano. Porém, durante o ano de 2022, as receitas dos principais fornecedores de armas no mundo tiveram uma queda, o que é sinal de que os seus clientes estão a levar a sério a necessidade de os Estados levarem muito a sério a conveniência de retomar a sensatez de voltarmos a viver em paz e harmonia e a resolver as dificuldades com recurso a conversações e, evitando o uso de violência e conflitos armados, a mentalização das populações para o problema e a conveniência de usar o diálogo e a negociação, em vez da fanfarronice. Mas o optimismo neste problema não resulta apenas das decisões oficiais, pois no início do conflito entre Israel e o Hamas, foi realizada uma vigília em Londres pela paz e pelas vítimas israelitas e palestinianas. E desta vigília ressalta o grave problema de que as mais graves consequências de fortes tiroteios e das acções agressivas com ataques aéreos, com mísseis e outras evoluções como os drones, etc. são mais danosos para as pessoas indefesas. Vi uma notícia de que o número de mortos na Faixa de Gaza já chegou aos17.700. Não sei se esse número se refere à história daquela região ou aos acontecimentos do actual conflito. Mas de qualquer forma, agora, as iniciativas com diversos meios agressivos têm provocado mortes em civis, incluindo crianças que nada de mal fizeram para perderem as suas vidas. A utilização de armas de guerra, nestes conflitos está a ser altamente condenável quando se dirige a população que não faz parte da guerra nem de grupos terroristas. Os resultados destas acções mal preparadas e sem ligação directa ao opositor do seu grupo populacional, deve ser considerado crime contra os direitos e a liberdade de povos de consciência limpa aos quais deve ser respeitada a vida e os direitos humanitários. Há jovens que nada respeitam, seguindo os maus costumes de outros, da mesma idade como aquele que foi condenado por ter morto colegas a tiro, ou como outros que matam à facada. Isso deve ser encarado seriamente pela Justiça de maneira a desencorajar repetições. Mas o que se passa em Gaza não pode ser desculpado porque tem autoria de pessoas crescidas que devem ter o sentido de responsabilidade e de respeito humanitário. Os Estados, principalmente as grandes potências, não querem evitar a resposta violenta quando tenham servido de alvo a um acto violento. Dizem que um ataque deve ser respondido com acto de violência superior, e Israel está a seguir essa regra, mas atira sem olhar a quem e acaba por matar pessoas inocentes e até jovens e crianças. A paz e a segurança internacional, para ser a base de um agradável desenvolvimento, deve assentar numa boa convivência e evitar despesas em armas e munições. Deveria respeitar-se os outros como se fossem irmãos e aceitar um diálogo amistoso para solução de qualquer caso menos agradável e, quando isso não for fácil, pedir a ajuda de um intermediário.

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EM DEMOCRACIA, O POVO É QUEM MAIS ORDENA

A frase do título foi muito ouvida nos dias após o 25 de Abril, mas nos tempos mais recentes foi ignorada e até foi forçadamente esquecida por aqueles que seguiam e apoiavam o governante que dizia «quero posso e mando». Mas, recentemente, o governo que está prestes a ser substituído foi criticado, por ter dito maravilhas fantasiosas contrárias às realidades e que não procurou ouvir a vontade e as características reais em que grande parte da população tem vivido. Embora as eleições sejam uma forma que parece que os políticos e os deputados são fruto da vontade do povo, na realidade, os votos eram em partidos a que os candidatos pertencem e não resulta na opinião do povo sobre o eleito até porque as abstenções, geralmente, são mais elevadas que os votos do partido vencedor. Os cidadãos, já várias vezes, tornaram pública a sua opinião sobre o sistema eleitoral e sobre o deficiente conceito do que é democracia. Mas os partidos procuram ter melhores resultados, pretendem ter a vitória da maneira mais fácil e desprezam as realidades e o pensamento dos cidadãos. Rui Tavares critica Costa dizendo que deixou os portugueses de fora das grandes decisões, em vez de referir o efeito que estas iriam ter nas suas vidas. Realmente a maior parte das decisões do Governo devem ser tomadas pensando no seu efeito sobre a vida dos cidadãos. Aliás, qualquer decisão pública afecta, por qualquer forma, a vida das pessoas e por isso antes de ser tomada, no estudo a fazer para ela sair perfeita, deve ser ponderada a influência que vai ter na vida das pessoas a fim de elas sentirem o seu benefício para as condições de um futuro melhor, ou perceberem (e aceitarem) as razões pelas quais não irão beneficiar porque será um sacrifício para um posterior desenvolvimento de onde resulta melhores condições de vida. Havendo este cuidado, tudo correrá melhor e são evitadas complicações sociais como terrorismo, greves, atentados, etc. Enfim, só haverá vantagem em reviver a frase do título deste trabalho, antes de qualquer decisão. Em qualquer decisão pública ou social deve ser julgado o efeito sobre a vida das pessoas porque os governantes têm o dever de defender os interesses nacionais e o mais importante é o da vida do povo, principalmente dos cidadãos mais necessitados. E estes, sentindo-se protegidos, tornam-se mais felizes, agradecidos ao Governo e apoiantes dos funcionários públicos, sem actos de indisciplina ou de revolta. Para isso tem que haver um esforço didáctico, a começar nos funcionários e indo até à base, por forma a que a população tenha um comportamento perfeito no aspecto moral e ético. Se o povo é quem mais ordena, cada cidadão tem que ter o sentido de responsabilidade de cada um dos seus actos, para ter autoridade para exigir o apoio que lhe cabe e de que deve estar consciente, e sentir-se merecedor de um tratamento adequado. Mas, não podemos confiar que o povo melhora o seu comportamento espontaneamente, pois o exemplo vem de cima e é preciso que os governantes e altos funcionários melhorem a sua actuação. Os governantes devem conhecer as realidades nacionais em todos os níveis sociais, devem ser escolhidos, com capacidade para tomar medidas concretas destinadas a reduzir os atrasos existentes, sem se limitarem a fazer promessas. Devem ter uma estratégia e medidas concretas para reduzir os grandes atrasos existentes. E o estado actual não melhora com promessas fantasiosas e palavras vãs, é preciso agir com rigor metodológico e visível sentido da realidade. A situação actual tem de evoluir pondo de lado a mentira na governação, vencendo a estagnação económica e os baixos rendimentos dos portugueses.

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VANTAGEM DE DIÁLOGO, PAZ E HARMONIA

A vida em paz e harmonia constitui uma bênção celestial mas, para ser concretizada, exige um comportamento adequado das pessoas. Porém, muitas pessoas colocam em primeiro lugar as suas tentações de egoísmo e a falta de verdadeiro respeito pelos outros, alimentando invejas, ódios e vontade de vingança. As notícias sobre actos de violência e de aversão são abundantes e a má formação ética leva a que sejam exemplos de comportamento normal e, por isso arrastem muita gente jovem a imitar, em vez de ficarem horrorizados e evitar tais casos, quase sempre, detestáveis. Há várias ocorrências de pessoas mortas a tiro, por vezes por familiares ou vizinhos, e tem havido vários feridos por esfaqueamento. Os governantes devem impulsionar a divulgação de boas regras de comportamento social com ética e moralidade que conduza a boas relações de amizade entre todos. Isso seria benéfico. Mas a realidade mostra que essas boas qualidades não são alimentadas por eles que pensam principalmente nos seus interesses sociais, vulgarmente no âmbito de ambições próprias e de seus amigos compinchas. E, por isso, a sociedade, encontra-se em acelerada degradação, com esquecimento da ética e sem exemplos de boa harmonia e amizade, e com frequentes crimes comportamentais a todos os níveis. A situação é grave no Médio Oriente e no Continente Africano. Felizmente, há casos de políticos bem colocados que estão preocupados com perigos de conflitos graves. A ONU destaca «forte apoio a operações de manutenção da paz» mas será bom que diga mais pormenores sobre modalidades de comportamento correctivo nas situações actuais em diversas áreas do planeta onde podem ocorrer ataques violentos inclusivamente com drones e até com outros meios mais destruidores. Em Gaza tem havido muitos mortos em consequência de ataques aéreos de Israel. Em diversas capitais tem havido manifestações a solicitarem o fim das agressões israelitas contra Gaza. Mas, infelizmente, estas intenções não passam de palavras e não contribuem, efectivamente, para resultados desejáveis. Uma agressão com meios militares é altamente nociva não apenas pelos danos causados mas, principalmente, pelas retaliações que podem ocorrer repetidamente com apoios recebidos por ambas partes, com origem em países amigos. A solução mais rápida é a negociação de acordo que termine o conflito, nas condições que forem combinadas. Um acto agressivo, gera uma resposta de violência semelhante ou mais forte, e estas reacções podem repetir-se até ser aceite um acordo que ponha termo às hostilidades. Por isso o comportamento social deve ser dominado pela harmonia e amizade a fim de evitar aspectos violentos. A amizade é um vínculo valioso em nossas vidas, capaz de proporcionar apoio incondicional e compartilhamento de experiências. A amizade é uma conexão humana profunda e significativa, baseada na confiança, lealdade e apoio mútuo. É uma relação que transcende barreiras e proporciona conforto emocional. A amizade merece o máximo cuidado porque constitui um valor muito respeitável. A verdadeira amizade é uma construção inteligente de duas pessoas moralmente bem formadas, sensatas e bem-intencionadas que decidem ser amigos, companheiros e colaborantes, prontos a oferecer ajuda quando o outro esteja carente de afecto.

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quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

TUDO PELA PAZ E PELA SEGURANÇA INTERNACIONAL

A insegurança que está a matar tantos habitantes no Médio Oriente e noutras partes do planeta tem dado origem a palavras sensatas de muitos governantes que se preocupam com a hipótese de os seus Estados serem contaminados por essa onda de loucura que está a destruir tantas vidas de pessoas inocentes, incluindo crianças. As causas da insegurança são devidas ao facto de faltar sentido de responsabilidade e de sensatez de muitos governantes e ao medo e falta de coragem de que eles sofrem para resolver as dificuldades no desempenho das suas funções. Obcecados com os resultados desejados em próximas eleições, nem procuram encarar, analisar e aplicar solução para evitar abusos de amigalhaços e de tipos que já amealharam boas mordomias. No conflito Israel/Gaza, já perdeu a vida a maioria dos 94 jornalistas mortos durante este ano. Porém, durante o ano de 2022, as receitas dos principais fornecedores de armas no mundo tiveram uma queda, o que é sinal de que os seus clientes estão a levar a sério a necessidade de os Estados levarem muito a sério a conveniência de retomar a sensatez de voltarmos a viver em paz e harmonia e a resolver as dificuldades com recurso a conversações e, evitando o uso de violência e conflitos armados, a mentalização das populações para o problema e a conveniência de usar o diálogo e a negociação, em vez da fanfarronice. Mas o optimismo neste problema não resulta apenas das decisões oficiais, pois no início do conflito entre Israel e o Hamas, foi realizada uma vigília em Londres pela paz e pelas vítimas israelitas e palestinianas. E desta vigília ressalta o grave problema de que as mais graves consequências de fortes tiroteios e das acções agressivas com ataques aéreos, com mísseis e outras evoluções como os drones, etc. são mais danosos para as pessoas indefesas. Vi uma notícia de que o número de mortos na Faixa de Gaza já chegou aos17.700. Não sei se esse número se refere à história daquela região ou aos acontecimentos do actual conflito. Mas de qualquer forma, agora, as iniciativas com diversos meios agressivos têm provocado mortes em civis, incluindo crianças que nada de mal fizeram para perderem as suas vidas. A utilização de armas de guerra, nestes conflitos está a ser altamente condenável quando se dirige a população que não faz parte da guerra nem de grupos terroristas. Os resultados destas acções mal preparadas e sem ligação directa ao opositor do seu grupo populacional, deve ser considerado crime contra os direitos e a liberdade de povos de consciência limpa aos quais deve ser respeitada a vida e os direitos humanitários. Há jovens que nada respeitam, seguindo os maus costumes de outros, da mesma idade como aquele que foi condenado por ter morto colegas a tiro, ou como outros que matam à facada. Isso deve ser encarado seriamente pela Justiça de maneira a desencorajar repetições. Mas o que se passa em Gaza não pode ser desculpado porque tem autoria de pessoas crescidas que devem ter o sentido de responsabilidade e de respeito humanitário. Os Estados, principalmente as grandes potências, não querem evitar a resposta violenta quando tenham servido de alvo a um acto violento. Dizem que um ataque deve ser respondido com acto de violência superior, e Israel está a seguir essa regra, mas atira sem olhar a quem e acaba por matar pessoas inocentes e até jovens e crianças. A paz e a segurança internacional, para ser a base de um agradável desenvolvimento, deve assentar numa boa convivência e evitar despesas em armas e munições. Deveria respeitar-se os outros como se fossem irmãos e aceitar um diálogo amistoso para solução de qualquer caso menos agradável e, quando isso não for fácil, pedir a ajuda de um intermediário.

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quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

A HUMANIDADE ESTÁ POUCO RESPEITADORA DOS SEUS DIREITOS

A HUMANIDADE ESTÁ POUCO RESPEITADORA DOS SEUS DIREITOS Public em O DIABO nº2448 de 01-12-2023, pág. 16, por António João Soares) Actualmente, as pessoas não respeitam devidamente os direitos humanos, mesmo quando se encontram em ambiente familiar. É frequente encontrarmos na comunicação social notícias de variados crimes de violência doméstica. Há tempos vi uma notícia de senhora idosa que, vivendo isolada, sentiu vontade de juntar numa almoçarada filhos e netos para matar saudades e reforçar os laços familiares. A fotografia que a comunicação social publicou mostrava uma mesa comprida com muitos pratos por levantar, a senhora sentada na sua cadeira sem ninguém nas suas proximidades e, mais distantes, havia descendentes a lerem os seus telemóveis e fora da mesa havia outros a mexerem nos seus aparelhos e alguns a jogarem entre si passatempos electrónicos. Ninguém conversava com a senhora que, certamente, se encontrava frustrada e desiludida com a intenção que a levou a organizar este momento de convívio para seu conforto espiritual, para reforçar os laços familiares e para alimentar a ligação que devia unir a família. E que foi em vão. Se as intenções desta avó deviam ser alimentadas por todos os familiares, a fotografia mostrava a realidade, como algo inesperado para ela e para grande parte das pessoas da sua geração. Hoje os jornais mostram notícias de crimes horríveis ocorridos entre familiares que era esperado serem unidos incondicionalmente por recíproca amizade. Por exemplo, na Irlanda, que é um País com exemplar desenvolvimento socioeconómico, tem havido casos graves de segurança, em que morrem pessoas inocentes sendo algumas de tenra idade. Tem havido ataques a escolas em que ferem e matam jovens estudantes, sem culpas. Mas não se encontram perspectivas confiantes de recuperar esta perda de valores éticos, morais e sociais porque, do mais alto nível, saem exemplos execráveis como se vê em guerras e em actos de terrorismo. Segundo a filosofia actual, para responder a uma guerra, usam-se, em sentido contrário, ataques semelhantes de violência igual ou muito superior, sem olhar a que as vítimas do anterior voltam a sofrer iguais ou piores danos. Segundo a ética, a violência não deve ser combatida por maior violência, mas por negociação e pela Justiça que deve eliminar os maiores responsáveis pela violência inicial, impedindo-os de repetição de actos desumanos. Por exemplo, a guerra entre o Hamas e Israel entrou numa trégua de quatro dias em que ambas as partes concordaram, mas este Estado já disse que, após esta pausa, os combates serão retomados «com intensidade». Isto é muito grave, porque a população inocente tem sofrido baixas e muitos ferimentos. Será que esta afirmação é mais uma falácia para aumentar as ajudas de países amigos levando-os a insistir com a vontade de cessarem totalmente as hostilidades que já têm causado tantas baixas e dado um mau exemplo contra a vontade de no mundo haver harmonia e paz internacional! Em vez de, na comunicação social, serem propalados casos de violência, deve haver bons exemplos de bom entendimento e de vontade de segurança e bons projectos de desenvolvimento económico, cultural e de segurança. Estes, sim, bem merecem ser publicitados como exemplos a seguir porque contribuem para um futuro mais risonho da humanidade. Os direitos humanitários constituem um factor com interesse para todos, e também são um dever de cada pessoa seja qual for o seu grau de cultura ou de património pessoal. Devemos fazer tudo o for possível para evitar que o mundo entre em desmoronamento.

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sábado, 25 de novembro de 2023

FACTOS DESAGRADÁVEIS DEVEM SER EVITADOS

Factos desagradáveis devem ser evitados (Public em O DIABO nº2447 de 24-11-2023, pág. 16, por António João Soares) Os acidentes ou simples casos desagradáveis devem ser evitados por meio de cuidados preventivos permanentes, nomeadamente, em momentos de maior descontracção em que os descuidos são mais frequentes. Por exemplo, em épocas festivas como as da próxima passagem de ano, costuma haver uma maior quantidade de acidentes rodoviários de que resultam custos financeiros e ferimentos, por vezes, com perdas de vidas. Um acidente grave pode ocorrer em qualquer momento pelo que devemos criar o hábito de ter cuidado para não esquecer a prevenção. E durante a condução de um veículo devemos evitar a pressa na chegada, ter a serenidade para enfrentar com calma distâncias maiores do que as habituais, não se distrair com conversas com companheiros de viagem e não se concentrar em pensamentos resultantes de notícias da comunicação social, nem da conversa dos companheiros. E em festas ocorridas antes da viagem evitar excessos de bebidas alcoólicas. Deve ser evitado tudo o que acarrete perigo, porque nada acontece por acaso e não devemos crer em milagres, porque o mal é originado por erros do nosso comportamento. A maior parte dos males que nos acontecem, mesmo com a nossa saúde, resultam de nossas acções menos convenientes ou de erros de comportamento menos cuidadosos e mal prevenidos e de que depois nos lamentamos e esperamos milagres. Recordo-me de ter lido no livro de ficção «Conversas com Deus», em que o autor perguntou se Ele fazia milagres e a resposta foi negativa porque, se fizesse um milagre, ia contrariar uma lei da Natureza que Ele criara e, portanto, entrar em contradição com a perfeição da sua obra. As coisas, mesmo a saúde das pessoas, resultam das acções dos seres humanos e, por isso, estes devem evitar situações de perigo. Se um avião faz um voo perfeito mostra que o piloto é competente e fez um trabalho bem feito. Se uma pessoa se sente feliz em mais um ano de vida é justo que se sinta satisfeito com o seu comportamento desde o aniversário anterior. Disto podemos concluir que se a vida sócio-económica melhora, como ela é consequência do comportamento do conjunto dos cidadãos, todos nos devemos regozijar com o sucesso colectivo. Por isso devemos apoiar os governantes, que o mereçam, e exigir deles um comportamento de competência, de responsabilidade e de dedicação ao aperfeiçoamento colectivo por forma a desenvolver e enriquecer o País, para bem de todos e para que todos tenhamos um futuro mais risonho e prometedor, para passarmos a viver com respeito de uns pelos outros, unidos por amizade, paz, harmonia e cooperação. Apesar de serem muitos os casos de sentido contrário, começam a aparecer alguns sinais de governantes interessados em desenvolver bom entendimicos mundiais se faça tuo o que for possível para recuperar e melhorar o gosto pela paz e pela harmonia social.ento entre Estados de reconhecido valor. Por exemplo os Presidentes dos Estados Unidos da América e da China concordaram em restaurar algumas comunicações militares. O diplomata espanhol Josep Borrell, Chefe da diplomacia europeia pediu a Israel que, nas suas reacções ao ataque que lhe foi feito na Faixa de Gaza, não se deixe consumir pelo ódio. Um horror não justifica outro. A comunidade internacional está a preocupar-se com esta situação e com a degradação que estes actos e outros semelhantes podem acarretar para o agravamento da situação mundial. É conveniente que nos mais altos níveis políticos mundiais se faça tudo o que for possível para recuperar e melhorar o gosto pela paz e pela harmonia social. Publicada por A. João Soares à(s) 20:37

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quinta-feira, 23 de novembro de 2023

ESPERO QUE, DEPOIS DA ACTUAL CRISE, TENHAMOS UM FUTURO MELHOR (Public em O DIABO nº2446 de 17-11-2023, pág. 16, por António João Soares) Estamos num momento de inovação, para ser superada a crise que, desde há anos, nos tem empobrecido e atrasado para o fundo da lista dos estados mais pobres da União Europeia. Não se pode esperar por milagres para mudar para aspectos mais positivos. O resultado deve resultar do esforço bem orientado e permanentemente bem reforçado e coordenado pelos políticos que forem escolhidos pela sua competência, dedicação e concreta convergência para o interesse nacional e que não se deixem vencer por desvios de ambição pessoal e de autoritarismos não conformes com os melhores objectivos da melhoria de vida dos cidadãos. Os impostos pagos por estes devem ser destinados ao desenvolvimento da economia nacional para melhoria da sociedade em geral e cada despesa deve ser ponderada para não ser desperdiçada em benefícios ilegítimos de políticos e de seus amigalhaços. Para melhor resultado deve haver transparência e eficácia judicial para punir severamente qualquer crime que lese os bons objectivos governamentais. Esta missão deve ser completada pela cooperação de cada cidadão que não deve deixar de exigir de todos, para serem activos colaboradores e exigentes de bom trabalho da governação, não lhe permitindo descuidos ou ilegalidades e exigindo e zelando para que seja reduzida a pobreza e a deficiente qualidade de vida dos mais carentes de meios. Felizmente, a fase mais preocupante da pandemia do coronavírus está ultrapassada. Nela aprendeu-se o desenvolvimento tecnológico do uso da informática que facilitou o ensino à distância e no trabalho em casa por muitos empregados. Mas também a saúde teve de rever o seu funcionamento e poderá retirar lições que melhorarão o seu sistema. Mas, no caso de novas crises difíceis, embora as soluções tenham de ser precoces e imediatas não devem ser precipitadas por políticos não especializados no assunto e que devem ter a sensatez de recorrer a opiniões e conselhos bem fundamentados a fim de evitar criar pânico por vezes mais nocivo do que o próprio mal que se pretende combater. Para as decisões muito importantes, as palavras, mesmo muito sonantes, pouco contam, sendo fundamental a orientação de decisões que sejam bem claras e compreendidas e que produzam resultados benéficos e duradouros. As palavras sensatas e pedagógicas não devem ser promessas fantasiosas não concretizadas. A sensatez delas deve ser divulgada para seja compreendida por cidadãos que sejam imbuídos de solidariedade, de harmonia e eficaz espírito de colaboração completa, desde o trabalho mais elementar até ao topo da administração. E esta deve remunerar todos os trabalhos em função do resultado obtido. Muitas vezes acontece em serviços públicos, no fim do ano o administrador receber volumoso prémio mesmo com o resultado anual do serviço tenha sido insignificante, o que causa mal-estar nos trabalhadores de cujo suor foram conseguidos os resultados, mas que ficaram sem um gesto amigo. Uma empresa ou um serviço deve funcionar como uma equipa de forma a que todos os que nela trabalham, desde a base ao topo, sintam prazer e algum benefício nos resultados alcançados. O facto de a pandemia ter atingido, indiscriminadamente, ricos e pobres deve levar as pessoas a comportar-se sem preconceitos de classe ou de nível de conta bancária. As pessoas devem ser respeitadas como seres humanos e avaliadas pelas suas obras e acções e não pelo fato e os ornamentos que transportam. Cada coisa no seu lugar e no momento adequado. E a Justiça deve ser rápida e eficaz, com isenção e sem se sujeitar a pressões de políticos ou financeiros poderosos. Se o povo se comportar como vivendo em verdadeira democracia e rejeitando restrições aos direitos e liberdades, votando segundo um são conceito de defesa dos interesses nacionais, constantes da Constituição pode afirmar «queremos sair disto para melhor».

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sexta-feira, 3 de novembro de 2023

A DETURPAÇÃO DE UM TERMO

Public em O DIABO nº2444 de 03-11-2023, pág. 16, por António João Soares) https://domirante.blogspot.com/2023/11/a-deturpacao-de-um-termo.html Tenho escrito em defesa da moralidade e da ética como factores orientadores da vida social em que a resposta é «o respeito mútuo deverá ser uma regra respeitável e permanente». Cada um, na sua vida privada, pode fazer aquilo que mais lhe agradar, desde que não ofenda os outros cidadãos. Durante a minha vida de estudante liceal, tive um professor de inglês, que tinha estudado no Reino Unido, onde se habituou a ser homossexual, mas era respeitado por colegas e alunos e nunca tomou qualquer atitude que ofendesse um ou outro, embora na sua vida privada pudesse agir como mais gostava, mas sem tomar qualquer atitude externa que sensibilizasse as pessoas que o respeitavam, deixando em todos nós a sensação agradável de ser um professor exemplar. Mas, infelizmente, na vida actual, o respeito pelos gostos e hábitos de cada um estão a confundir-se com o apoio e elogios públicos de quem age contra a Natureza como se nota em manifestações e com ostentação de «casamentos entre homens» ou entre mulheres com grande ignorância da total falta de respeito pelos outros e pelos resultados das suas vidas. Se tal ostentação for continuada com o apoio da comunicação social e o entusiasmo de auto intitulados activistas movidos por ideias estranhas e mal definidas pode inspirar e contribuir para acelerar as condições da sociedade na degradação em que já se encontra. E é chocante que a união entre homens esteja a ser aceitável, quer oficialmente quer pela religião de «casamento». É uma ofensa para este sacramento que tem sido respeitável e tem seguido a necessidade natural de contribuir para a manutenção e o crescimento da espécie humana, o crescimento da demografia, a constituição da família e a educação dos descendentes que serão os detentores da sociedade de amanhã, constituída por laços originados no nascimento. Nisto se baseou a norma religiosa «amai-vos todos como irmãos». Assim se formará um mundo futuro com paz e harmonia. É muito estranho que os políticos tenham aprovado o uso do termo «casamento» e que o próprio Papa tenha concordado e autorizado a bênção religiosa a tais seguidores de tal fantasia contrária ao funcionamento da Natureza. Com isto não pretendo ofender as uniões mais anos, sempre com saúde e felicidade. conspurcado o uso de um termo que devia continuar a ser respeitado e usado com moral e ética, como vinha acontecendo, durante séculos. Não gosto da deturpação do termo, que deve continuar a merecer todo o nosso respeito. Estive agora com um camarada aqui residente e com um seu visitante, também militar do mesmo tempo que, ao saber deste tema, perguntou como reagirão outros países civilizados a esta atitude portuguesa de aceleração da degradação da humanidade, quando esta se encontra na previsão aceite por muita gente esclarecida, à beira da extinção. Há muitos países que não estarão de acordo com o nosso, neste modernismo fantasioso que não se deve a pessoas com o cérebro a funcionar correctamente. Como esta tendência reduz a reprodução da espécie humana, estes casos anormais de activismo imaturo só podem ter sido sugeridos por jovens pouco dotados e esclarecidos. A LGBT não pode ser elogiada por esta decisão e inovação que não se mostra racional mas que a publicidade tem tendência para se ampliar e para abreviar a anunciada extinção da humanidade que se tornará mais fácil e eminente. Há já quem a preveja para o fim deste século.

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terça-feira, 31 de outubro de 2023

É PERIGOSO REPETIR A HISTÓRIA

(Public em O DIABO nº2443 de 27-10-2023, pág. 16, por António João Soares) http://domirante.blogspot.com/2023/10/ Conhecer a História constitui uma elogiosa vantagem cultural, na medida em que nos dá saber que nos ajuda a perceber muita coisa que aconteceu no passado e a compreender o emaranhado de causas e efeitos e nos dá capacidade de podermos planear o futuro, mas sem copiar o assado. A Humanidade não deve estagnar, sempre igual ao que era, mas a História pode ajudar a inovar coerentemente para novas acções e atitudes que se ajustem correctamente às condições actuais, a caminho de um futuro melhor. A estagnação não faz parte da vida, sendo necessária a evolução. Mas, actualmente, há muitos políticos com falta de preparação e de inteligência que preferem dar continuidade à estagnação e não dar oportunidade à evolução. Vemos exemplos disso em vários países que foram grandes, como o Irão que deseja voltar a ter o valor em área geográfica e em poder da sua antiga Pérsia, a Turquia também quer alargar a sua área. E agora vemos a Rússia que quer alargar a sua superfície para o Leste europeu. E aqui, há quem explique não apenas pela debilidade mental do líder, mas por aludidos problemas de saúde física e psíquica que o levam a cometer crimes contra a vida humana de ucranianos, de forma inconcebível, mais própria de grupos terroristas mas inadequadas a um Grande Estado, e imprópria de ser humano consciente, respeitador da vida e com um mínimo de ética. Dar largas à ambição de retomar grandezas da história por formas menos respeitadoras de povos vizinhos, é impróprio de seres dignos. Recordo uma leitura pouco recente que nos mostra um grande Estado que não tem dado motivos de crítica, mas sim de admiração e de inveja pelos seus sucessivos êxitos em novas indústrias, no crescimento económico e nas melhorias da sua vida interna, com maravilhosas estradas e exuberantes vias ferroviárias. A China, há cinco séculos vivia pobremente no seu território, com uma economia rudimentar e os seus dirigentes ficaram espantados com o aparecimento dos navegadores portugueses, nos seus movimentos por aqueles longínquos mares. Foram contactos muito interessantes que abriram os olhos e as mentes curiosas daquele povo que decidiu alterar o seu modo de vida e lançar-se num novo estilo, imitando os ocidentais que tomaram como exemplos a seguir. Mas tais inovações foram assumidas com tanta ênfase que durante todos estes séculos, não esmoreceram e hoje a China dá lições ao mundo. E fá-lo sem basófia, sem ostentação, nem guerras, nem violências. E, há dias, propôs iniciativa para promover a segurança de todos os Estados. Já não se limita ao seu desenvolvimento e à exportação dos produtos da sua indústria, mas quer difundir o seu sistema de vida para um relacionamento com segurança com solidariedade e bom entendimento com os outros. Fica a cada um de nós fazer a comparação com a Rússia actual ou com os Estados Unidos da América que colocam o seu objectivo em construir novas armas para vender a outros Estados e a grupos de terroristas que as utilizam para actos de violência. A China em vez de espalhar ferramentas de morte, procura promover a segurança entre todos os Estados, para que evitem violências e passem a viver com bom entendimento entre todos.

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sexta-feira, 20 de outubro de 2023

DEVEMOS EVITAR A VIOLÊNCIA

(Public em O DIABO nº2442 de 20-10-2023, pág. 16, por António João Soares) http://domirante.blogspot.com/2023/10/devemos-evitar-violencia.html A violência tornou-se uma praga que tem alastrado pela sociedade na quase totalidade dos Estados, nos diversos continentes, mas que constitui um mal terrrível e altamente perigoso para o futuro da humanidade. Estão a ser conhecidos demasiados casos pelo que é urgente convencer as pessoas de que a reciprocidade do respeito pelos outros com bom entendimento e diálogo permite resolver todos os problemas. Cada um tem direito a ter uma opinião pessoal sobre cada problema, mas deve respeitar as opiniões alheias. Não é minimamente aceitável que no Brasil um jovem de 18 anos tenha sido baleado pelo próprio pai. Mas, infelizmente, têm ocorrido mais casos de violência entre familiares. A violência está demasiado generalizada, por vezes com o interesse no dinheiro, mas muitas vezes sem motivo de ambição. Embora estejamos bombardeados por notícias diárias da guerra na Ucrânia, há pouco chegou a notícia de que Israel se encontra em estado de guerra. Tendo começado com ataque do Hamas que causou, para começar, cerca de trezentos feridos. O seu líder afirmou «estamos em guerra e vamos ganhar». O pior mal das guerras não é o motivo do início mas o propósito de não a perder por exigir um esforço por vezes imprevisível em custos financeiros e de vidas. É uma luta pelo êxito final e a ambição do heroísmo. Muitos pensadores sensatos defendem que, socialmente, as hostilidades entre Estados e entre grupos de opiniões divergentes nas vidas nacionais devem ser resolvidas pelo diálogo a fim de obter concordância na procura de soluções para questões em que é possível bom entendimento na procura de pontos de vista convergentes. Uma solução violenta e agressiva é sempre pior para as partes em litígio do que uma conclusão pacífica entre as partes dialogantes, sem violências, mesmo que alguma das partes considere que o resultado não lhe tenha sido totalmente favorável. O esforço que se faça para evitar a violência traz resultados aceitáveis, sem mortos nem feridos e com um convívio mais agradável e com boas perspectivas de vida merecedora de respeito pelas outras partes da humanidade. Os respeitados heróis nacionais não são os que esbanjam dinheiro em material e os que provocam perdas de vidas, mas os que proporcionam vidas felizes, em harmonia e segurança e com esperança activa em futuro melhor. A ONU deve exercer o melhor esforço em tal sentido, usando todas as formas de mentalizar as pessoas, com prioridade nas gentes mais jovens antes que comecem os vícios da ambição, da inveja e da criminalidade que pode conduzir à violência, na ânsia do poder. Na opinião dos analistas independentes e realistas, a causa da generalidade a colocar fim ao problema, sem necessidade de arriscar perdas de vidas e outros danos dos conflitos armados reside na insuficiência da abordagem militar e na sua incapacidade para ver com realismo as situações de forma a procurar solução pacífica e harmoniosa. A solução para eliminar a violência depende de cada ser humano e com a boa vontade de todos no bom sentido e o resultado é benéfico para todos e acaba por tornar o nosso planeta num paraíso.

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quinta-feira, 12 de outubro de 2023

O FUTURO DA SOCIEDADE

(Public em O DIABO nº 2439 de 29-09-2023,pág.16 (por António João Soares) Tem-se falado muito do futuro da humanidade referindo-se que a sua extinção está próxima, havendo até quem afirme que não passará deste século. Tal opinião deve servir de alerta para a necessidade de haver prevenção na aceitação dos factores que conduzem a tal suposição. Agora surge o alerta da sociedade actual do nosso país que se encontra num estado de degradação preocupante relacionada com a falta de qualidade de vida que desencoraja a gente mais jovem que se decide a emigrar para arranjar emprego com salário adequado por forma a poder ter uma vida com dignidade. Realmente, não devemos viver com demasiada preocupação com o futuro muito distante e incerto e desprezarmos a realidade que nos preocupa na hora presente. A apetência pelo aproveitamento dos imigrantes que não exigem salários muito altos conduz muitas empresas a recusar dar emprego aos jovens nacionais e a não lhes querer pagar salário compatível para ter uma vida com qualidade semelhante aos jovens com capacidade equivalente em países estrangeiros, para onde querem emigrar. É desagradável enfrentar a deserção dos nossos jovens e ver os lugares que pretendiam ocupar serem entregues a imigrantes sem amor a Portugal e sem convivência nas condições tradicionais com os seus «concidadãos». É urgente que se mantenham os nossos jovens de forma a poderem conviver com os vizinhos dentro dos hábitos tradicionais da mesma religião, com respeito pela história e pelos costumes que herdaram dos seus antepassados, embora os tenham adaptado aos tempos modernos. Algo tem de ser efectuado pelo Governo, com sucessivas medidas coerentes por forma a que os nossos jovens se sintam atraídos a colaborar na boa qualidade de vida que desejam e que permita que o País mantenha os cidadãos com relações de qualidade de vida semelhantes com os seus companheiros da UE e da NATO. A Europa não deve ser abandonada aos dislates dos caprichos estranhos de imigrantes com hábitos e tradições discordantes da harmonia histórica do nosso passado europeu. Esta adaptação não convém ser uma mudança repentina e será conveniente, ser acompanhada pelo pensamento europeu e realizada em continuidade sem saltos bruscos, mas com sequência que convença os jovens a manter-se numa vida digna em conformidade com a sequência do seu passado, embora sujeita à evolução para um tom diferente mas numa evolução coerente com as realidades históricas e com uma desejável qualidade de vida. É certo que na vida tudo muda e nada é rigidamente igual ao passado, mas a mudança deve seguir os valores da ética e do respeito mútuo, de forma a que, no futuro, a actual civilização não seja asquerosamente acusada de ter destruído a habitual tradição e continuidade de um passado que se orgulha de ter tido momentos de grande brilhantismo. A ideia de que o passado deve ser respeitado não significa que se pretenda evitar a conveniente evolução em conformidade com os vectores actuais. Nada é imutável, mas devemos manter um trajecto lógico e coerente com as mudanças mais sensatas da vida nacional. Mas a mudança deve ser sensata e não baseada em fantasias de ingénuos autoconsiderados sábios, como aqueles que arrastaram o país para o fundo da tabela dos europeus, em que há pouco mais de uma dezena de anos, tinha mais de uma dúzia abaixo da sua cotação. É certo que tudo muda mas a sociedade nacional não pode ser deixada nas mãos de gestores fantasiosos que não olhem com muita responsabilidade para a correcção como encaram cada momento da vida nacional. Nada deve ser deixado ao capricho do acaso e cada decisão deve ser preparada com muita seriedade, rigorosa análise de cada pormenor e escolher com rigor a melhor solução de entre as várias possíveis, sem que isso demore meses a ser encerrado. O caso do aeroporto de Lisboa constitui, pela demora da decisão, a anedota mais caricata de como não deve ser decidido algo com interesse nacional.

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quarta-feira, 20 de setembro de 2023

A HUMANIDADE ESTÁ EM EXTINÇÃO?

(Public em O DIABO nº 2437 de 15-09-2023, pág 16. Por António João Soares) Há poucos anos, um artigo de jornal da autoria de um experiente médico reformado colocava tal previsão depois de referir algumas atitudes públicas noticiadas acerca de casos ocorridos sem reacção dos poderes políticos. Mais recentemente, essa dúvida surge reforçada com demasiadas atitudes de aspecto humanamente criminoso. Por exemplo, a guerra entre a Rússia e a Ucrânia em vez de ser terminada com acordo entre as partes baseado em apoios internacionais de potências que deviam ser respeitadas devido ao seu elevado potencial militar, continua sempre activa a provocar danos materiais e perdas de vida que deviam ser evitadas. Potências que deviam colocar-se nessa função pacífica, estão a aproveitar-se do conflito para obter vantagens financeiras do fornecimento de armamentos e munições de que resultarão mais homicídios, a juntar aos muitos já ocorridos. Infelizmente, vê-se que os dirigentes dos Estados, em vez de se interessarem por criar um ambiente de paz e de harmonia social, colocam acima dos direitos humanos dos seus cidadãos e dos estrangeiros a pressão do vil metal. Colocam a humanidade a servir de instrumentos de produção de riqueza para se considerarem dominadores do mundo. Em vez de procurarem contribuir para um futuro e um mundo mais pacífico e mais harmonioso procurando que todos os cidadãos dêm as mãos em colaboração para todos construirmos um Mundo melhor em que possamos viver amigavelmente como irmãos com grandes objectivos partilhados por todos, com a possível igualdade e liberdade, sem raivas, nem invejas, nem ambições, nem ostentações, nem necessidade de corrupção ou de pagar favores. A construção de um mundo melhor, com ética, moralidade, verdade e respeito mútuo, tem que ser obra criada com a participação colectiva, sem limites geográficos nem de fronteiras políticas. A ONU deve ser a mãe dessa obra absolutamente necessária e respeitável por todos, sem excepções. Quem não alinhar neste projecto não merece ser respeitado como respeitado como ser humano e deve ser considerado autor do existente projecto de eliminação da espécie humana da superfície do planeta. Tal projeto deve ser colocado no balde destinado à reciclagem do mundo que devemos desejar e cujos traços tenho aqui vindo a esboçar. A exterminação prevista por alguns pensadores pode decorrer nas gerações dos nossos filhos ou netos, mas seria desejável que lhes deixássemos de herança a ideia da criação de uma nova humanidade em que pudessem viver sem violências como aquelas que estão acontecendo por todo o planeta e pudessem ser os iniciadores de seres humanos mais respeitáveis do que os seus antepassados. É de lamentar que apareçam activistas para muitas actividades públicas sem real benefício para as populações mais desfavorecidas e não surjam pessoas que ajam para bem do sociedade em geral e que incidam nas formas de educar a juventude para agir conscientemente na transformação da população para gerar movimentos altamente positivos para a construção de uma sociedade para criar um mundo mais coeso e dedicado ao espírito de bem-fazer de forma coordenada em favor de de um futuro mais seguro, harmonioso e pacífico em que as pessoas fossem dedicadas em agir correctamente em benefício recíproco sem competição para actuar contra os objectivos aceites colectivamente. Em vez de armas e objetos contundentes deve fazer-se aquisição de sistemas que produzam educação, cooperação e construção de coisas úteis para uma evolução que torne o mundo melhor onde tudo seja para bem de todos e de cada um. Os serviços de comunicação social deviam rever as suas finalidades e deixarem de perder tempo com propagandas de ninharias sem a mínima utilidade social para evolução da actividade mental dos seus espectadores, em vez de desenvolvimento e ampliação das capacidades mentais para evolução de actividades competitivas que apenas servem como ferramentas financeiras para criar ricaços. Aqui escrevo o restante do post

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segunda-feira, 4 de setembro de 2023

RESPEITEMOS OS IDOSOS

(Public em O DIABO nº 2435 de 01-09-2023, pág 16. Por António João Soares) Um idoso não é apenas possuidor de cabelos brancos é, principalmente, detentor de grande saber e experiência da vida, pelo que deve ser usado como conselheiro e educador dos seus descendentes e dos amigos que lhe são vizinhos. E se não tiver a fraqueza de querer ser moderno não se deixa envenenar pelas modernices das idiotices como a da homossexualidade que ameaça destruir a capacidade da reprodução e da manutenção da população que hoje parece estar a extinguir-se. Um idoso tem capacidade de ensinar a um jovem político como se gerem os fundos financeiros que não crescem por milagre nem pelos aumentos sucessivos dos impostos de que resulta o empobrecimento dos já pobres e, também, pode aconselhar os governantes a melhorar a Segurança, a justiça e o Bem-estar a fim de desenvolver o Estado nas virtudes do Direito Democrático, sem o perigo de cair num acentuado abandalhamento democrático aos diversos níveis que qualquer cidadão de mediana formação ética desaprova. Sem sentido prático e sem bom senso, vemos o País a resvalar para a destruição que se verifica a todos os níveis de violência entre familiares e entre vizinhos, pelo mínimo desentendimento que bem podia ter sido resolvido pelo diálogo. Há casos escandalosos de filhos que matam pais à facada e de miúdo de poucos anos que levava para a escola uma arma entre os livros escolares. Um tema muito debatido nas datas mais recentes é o dos direitos humanos, em que um ponto saliente é o de que deve haver respeito pelos outros, independentemente da idade, da profissão ou dos seus hábitos ou opiniões. Mas, infelizmente, há muita gente que, mesmo em funções de responsabilidade pública, não procura merecer o respeito que lhe devem ter. Actualmente, por azar social, os governantes e seus assessores consideram os idosos como uma «peste grisalha» e não seguem os seus pareceres, preferindo tomar decisões por palpite ou capricho, o que muitas vezes origina erros demasiado insensatos que obrigam a alterações e emendas, tornando as burocracias confusas e desprestigiantes para os seus autores, e prejudiciais para os cidadãos que as devem interpretar e cumprir. Os actuais idosos são os continuadores do trabalho dos antepassados que praticaram a evolução desde a pré-história e aprenderam a evitar as ideias imaginárias de falsos «sábios» que, em vez da evolução sensata e ponderada, sugerem a imposição de mudanças como a sueca que «impingiu» a solução para o combate às alterações climáticas, de que nada bom resultou. Eles preferem os cientistas que têm observado as causas da poluição da alta atmosfera em que as radiações electromagnéticas têm um papel de grande valor. No tratamento dos assuntos naturais, a evolução não significa revolução fantasista e insensata. Aquilo que tem evoluído serenamente não pode sofrer alterações caprichosas e fantasiosas de pretensos «sábios». Nisso, a opinião de cientistas com experiência deve ser aproveitada para garantir a necessária ponderação em actuais decisões e, assim, evitar novas quedas e praticar comportamentos adequado, e o parecer de idosos pode constituir um bom aviso. Para esse tipo de problemas um idoso experiente pode ser bom conselheiro. A vida, durante o seu percurso, teve momentos de grandeza e outros de crise que os idosos foram aprendendo a ultrapassar e, assim, obtendo ensinamentos mais eficazes e agradáveis, seguros e promissores de um futuro melhor. Mas, mesmo um idoso erudito, não deve cair no erro de restabelecer o passado. Com o tempo tudo muda e é fundamental analisar ponderadamente as condições actuais a fim de evitar cair em situações desagradáveis em vez de obter uma solução mais promissora com vista a um futuro mais risonho. O conhecimento do passado deve servir de apoio inteligente para agir com mais eficácia e felicidade num futuro próximo e distante.

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