A CHINA dá bom exemplo
de crescimento sem obsessão do passado
Conhecer a História constitui uma elogiosa
vantagem cultural, na medida em que nos dá saber que nos ajuda a perceber muita
coisa que aconteceu no passado e a compreender o emaranhado de causas e efeitos
e nos dá capacidade de podermos planear o futuro, mas sem copiar o assado. A
Humanidade não deve estagnar, sempre igual ao que era, mas a História pode
ajudar a inovar coerentemente para novas acções e atitudes que se ajustem
correctamente às condições actuais, a caminho de um futuro melhor.
A estagnação não faz parte da vida, sendo
necessária a evolução. Mas, actualmente, há muitos políticos com falta de
preparação e de inteligência que preferem dar continuidade à estagnação e não
dar oportunidade à evolução. Vemos exemplos disso em vários países que foram grandes,
como o Irão que deseja voltar a ter o valor em área geográfica e em poder da
sua antiga Pérsia, a Turquia também quer alargar a sua área. E agora vemos a
Rússia que quer alargar a sua superfície para o Leste europeu. E aqui, há quem
explique não apenas pela debilidade mental do líder, mas por aludidos problemas
de saúde física e psíquica que o levam a cometer crimes contra a vida humana de
ucranianos, de forma inconcebível, mais própria de grupos terroristas mas
inadequadas a um Grande Estado, e imprópria de ser humano consciente,
respeitador da vida e com um mínimo de ética.
Dar largas à ambição de retomar grandezas
da história por formas menos respeitadoras de povos vizinhos, é impróprio de
seres dignos.
Recordo uma leitura pouco recente que nos
mostra um grande Estado que não tem dado motivos de crítica, mas sim de
admiração e de inveja pelos seus sucessivos êxitos em novas indústrias, no
crescimento económico e nas melhorias da sua vida interna, com maravilhosas
estradas e exuberantes vias ferroviárias. A China, há cinco séculos vivia
pobremente no seu território, com uma economia rudimentar e os seus dirigentes
ficaram espantados com o aparecimento dos navegadores portugueses, nos seus
movimentos por aqueles longínquos mares. Foram contactos muito interessantes
que abriram os olhos e as mentes curiosas daquele povo que decidiu alterar o
seu modo de vida e lançar-se num novo estilo, imitando os ocidentais que
tomaram como exemplos a seguir. Mas tais inovações foram assumidas com tanta
ênfase que durante todos estes séculos, não esmoreceram e hoje a China dá
lições ao mundo. E fá-lo sem basófia, sem ostentação, nem guerras, nem
violências. E, há dias, propôs iniciativa para promover segurança de todos os
Estados. Já não se limita ao seu desenvolvimento e à exportação dos produtos da
sua indústria, mas quer difundir o seu sistema de vida para um relacionamento
com segurança com solidariedade e bom entendimento com os outros.
Fica a cada um de nós fazer a comparação
com a Rússia actual ou com os Estados Unidos da América que colocam o seu
objectivo em construir novas armas para vender a outros Estados e a grupos de
terroristas que as utilizam para actos de violência. A China em vez de espalhar
ferramentas de morte, procura promover a segurança entre todos os Estados, para
que evitem violências e passem a viver com bom entendimento entre todos e passem
a viver, sem armas e com bom relacionamento, tendo o caminho aberto para
construir um maravilhoso futuro risonho e pacífico, sem os crimes contra a
humanidade como os que estão a acontecer na Ucrânia
A História deve ser aproveitada para
encontrarmos as melhores condições de paz.
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