(Public em O DIABO nº2442 de 20-10-2023, pág. 16, por António João Soares) http://domirante.blogspot.com/2023/10/devemos-evitar-violencia.html A violência tornou-se uma praga que tem alastrado pela sociedade na quase totalidade dos Estados, nos diversos continentes, mas que constitui um mal terrrível e altamente perigoso para o futuro da humanidade. Estão a ser conhecidos demasiados casos pelo que é urgente convencer as pessoas de que a reciprocidade do respeito pelos outros com bom entendimento e diálogo permite resolver todos os problemas. Cada um tem direito a ter uma opinião pessoal sobre cada problema, mas deve respeitar as opiniões alheias. Não é minimamente aceitável que no Brasil um jovem de 18 anos tenha sido baleado pelo próprio pai. Mas, infelizmente, têm ocorrido mais casos de violência entre familiares. A violência está demasiado generalizada, por vezes com o interesse no dinheiro, mas muitas vezes sem motivo de ambição. Embora estejamos bombardeados por notícias diárias da guerra na Ucrânia, há pouco chegou a notícia de que Israel se encontra em estado de guerra. Tendo começado com ataque do Hamas que causou, para começar, cerca de trezentos feridos. O seu líder afirmou «estamos em guerra e vamos ganhar». O pior mal das guerras não é o motivo do início mas o propósito de não a perder por exigir um esforço por vezes imprevisível em custos financeiros e de vidas. É uma luta pelo êxito final e a ambição do heroísmo. Muitos pensadores sensatos defendem que, socialmente, as hostilidades entre Estados e entre grupos de opiniões divergentes nas vidas nacionais devem ser resolvidas pelo diálogo a fim de obter concordância na procura de soluções para questões em que é possível bom entendimento na procura de pontos de vista convergentes. Uma solução violenta e agressiva é sempre pior para as partes em litígio do que uma conclusão pacífica entre as partes dialogantes, sem violências, mesmo que alguma das partes considere que o resultado não lhe tenha sido totalmente favorável. O esforço que se faça para evitar a violência traz resultados aceitáveis, sem mortos nem feridos e com um convívio mais agradável e com boas perspectivas de vida merecedora de respeito pelas outras partes da humanidade. Os respeitados heróis nacionais não são os que esbanjam dinheiro em material e os que provocam perdas de vidas, mas os que proporcionam vidas felizes, em harmonia e segurança e com esperança activa em futuro melhor. A ONU deve exercer o melhor esforço em tal sentido, usando todas as formas de mentalizar as pessoas, com prioridade nas gentes mais jovens antes que comecem os vícios da ambição, da inveja e da criminalidade que pode conduzir à violência, na ânsia do poder. Na opinião dos analistas independentes e realistas, a causa da generalidade a colocar fim ao problema, sem necessidade de arriscar perdas de vidas e outros danos dos conflitos armados reside na insuficiência da abordagem militar e na sua incapacidade para ver com realismo as situações de forma a procurar solução pacífica e harmoniosa. A solução para eliminar a violência depende de cada ser humano e com a boa vontade de todos no bom sentido e o resultado é benéfico para todos e acaba por tornar o nosso planeta num paraíso.
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